Sociedade de massa em Jean Baudrillard.
Filósofo e crítico francês da cultura de massa.
Formula sua análise a respeito da cultura de massa.
Considerando os diversos aspectos da indústria cultural.
A difícil compreensão da realidade por parte do povo.
O fenômeno do consumismo cultural popular.
A rejeição da cultura epistemológica.
Com efeito, a impossibilidade da compreensão funcional do mundo.
A política, a economia, o modelo de Estado, entre outros aspectos.
Do ponto de vista da própria realidade.
O entendimento do mundo, naturalmente distorcido.
A sociedade é essencialmente massificada, não consegue desenvolver o espírito crítico.
Sem visão dialética.
Não há relação entre o sujeito e o objeto.
O entendimento do mundo é produto de imposição de Marketing.
Compreende a realidade pelas ideologias, o que for do interesse dos dominadores.
Desse modo, não é possível mudança social.
A padronização cultural é a legitimidade do domínio.
Não existe entendimento social a partir da estruturação de classes.
O indivíduo sem identificação cultural
O que há mesmo é a mais profunda neutralização.
Sem perspectiva de transformação.
A sociedade é profundamente imbecilizada.
Quanto mais diverso for o povo, maior será o seu grau de massificação.
Desse modo, funciona o mundo contemporâneo.
Os indivíduos comportam como hordas.
A banalização absoluta do cotidiano.
Agindo com violência, contrariamente, a própria crítica.
Sem substancialidade ética.
Esse fenômeno é universal, produto do neoliberalismo.
Atinge não apenas a sociedade de massa.
Entretanto, outros setores, inclusive acadêmicos.
Há uma hiper-realidade imposta à cultura social.
Colocada pela mídia.
Mundo virtual, que anestesia a pessoa da verdadeira compreensão crítica.
Produz gente ignorante, sem percepção objetiva das relações.
O grau de alienação é tão profundo, que a pessoa estupidamente imagina sábia.
Entretanto, não percebe o papel representado.
Um mundo de cegueira de todas as cores.
Etnias diversas.
Absoluto espetáculo.
Vinculado aos meios de comunicação.
O fenômeno será pior.
Se o país for composto por múltiplas interpretações.
Ideologias miscigenadas a nova realidade.
O cidadão não tem personalidade.
Sem consciência objetiva do real.
Reproduz a própria tragédia.
A nova realidade neoliberal.
Edjar Dias de Vasconcelos.