Sociedade Aberta e Seus Inimigos: obra fundamental para entender o século passado.

Kar Popper.

Todavia, Popper tenha de fato sido, um grande filósofo das ciências da natureza e da epistemologia como fundamento filosófico da ciência natural, com sua teoria o princípio da refutabilidade.

Entretanto, ficou famoso ao escrever o seu livro político ideologico, contestando o marxismo como filosofia científica, A Sociedade Aberta e os Seus Inimigos.

Obra formulada entre 1938 a 1943, quando a Europa reinava por ideologias, marxistas, fascistas e nazistas.

O trabalho é uma defesa epistemológica da democracia Ocidental, contra todas as formas de totalitarismos, já referidos.

Livro publicado em 1945 em ingles uma obra importante do século XX, fundamental para compreender a história política e econômica do Ocidente, sobretudo, para o entendimento da contemporaneidade.

A obra é indispensável a uma leitura crítica das relações políticas. Portanto, foi louvada por intelectuais de todas as tendências, com inclinações democraticas, da esquerda à direita.

Porém, com diversas contestações, pelo fato de Popper ser o percussor da ideologia neoliberal.

Em sintese é um livro revolucionario e conservador ao mesmo tempo. Popper centrou sua análise a uma crítica veemente ao marxismo como ideologia pejorativa do século XX.

Entende como saida para o mundo, o liberalismo econômico, o que hoje é entendido de neoliberalismo, o momento histórico recusa as ideologias de esquerda.

O marxismo visto como leitura superada, entretanto, Popper reconheceu e elogiou o desejo humanitário de Karl Marx de melhorar a sorte dos despossuidos.

Entretanto, sua elaboração é um ataque implacável a doutrina de Marx, como ideologia dogmática destituida de moral e, com ética relativista.

Todavia, o que é importante ressaltar, naquela época a superação do nazi fascismo, tinha como perspectiva a solução na construção de duas sociedades alternativas. O liberalismo econômico e o socialismo de Estado, materializado no marxismo ocidental.

Karl Popper entendia que o socialismo de Estado, era também uma doutrina totalitária, semelhante ao nazi fascismo, entretanto, um totalitárismo de esquerda.

Com efeito, a não superação do marxismo, seria a continuidade do nazi fascismo, não mais na perspectiva da direita, porém, na direção da esquerda. Todavia, no materialismo histórico criado por Marx, como epistemologia científica.

Razão do ataque veemente de Popper, ao marxismo enquanto teoria política de Estado. Desse modo, sem o entendimento do livro escrito por Karl Popper, não é possível entendermos o século XX, muito menos a constituição em nossos dias dos dois grandes modelos políticos econômicos.

O novo conflito, neoliberalismo e liberalismo social, crescimento com a concentração da renda e produção da pobreza, como quer o capitalismo financeiro, tipicamente da política brasileira.

Por outro lado, o liberalismo social, desenvolvimento, com a renda distribuída, denominado de capitalismo compartilhado, tipicamente das democracias sustentáveis, França, Alemanha, Inglaterra, Norte da Europa, Japão e Correia do Sul.

Desse modo, a pobreza sempre fruto de dois modelos terríveis historicamente, liberalismo econômico, hoje neoliberalismo, e, socialismo de Estado.

No entanto, na época de Karl Popper o que estava em questão, era a retomada do liberalismo econômico, contra o marxismo, e, o combate ao nazi fascismo.

Sendo assim, Popper examinou o marxismo com o propósito de condená-lo. Anteriormente, o marxismo tinha feito o mesmo com o liberalismo econômico.

Com efeito, o marxismo é colado ao lado das ideologias contrarias a sociedade aberta, ou seja, a democracia sustentável.

Portanto, tres totalitarismos, o de direita, movimento fascista, nacional-socialismo denominado de nazismo alemão e o socialismo de Estado.

A Segunda Guerra Mundial só foi possível seu término, com um grande acordo, entre duas ideologias, o liberalismo econômico com o socialismo de Estado sociético, motivo pelo qual o socialismo cresceu no mundo.

O que foi formulado como guerra fria, Karl Popper criticou duramente, a ideia de progresso e justiça social proposto pelo marxismo.

Denominou o socialismo de doença infantil, mostrando que o socialismo cientítifico é uma ilusão.

No entanto, esqueceu-se de criticar o que estava nascendo com o término da Segunda Guerra Mundial o liberalismo econômico propulsor do neoliberalismo.

O valor da obra, foi o fato de fazer o mundo acadêmico perceber que o grande conflito do século XX se dava entre a defesa das democracias liberais no Ocidente e os totalitarismos: fascismo, nazismo e comunismo.

Os referidos antagonismos não tem mais sentido em nossos dias, sendo as duas correntes fundamentais de teoria de Estado, neoliberalismo e social liberalismo.

Com efeito, no primeiro efetiva-se os novos conflitos, não mais na Europa, no entanto, na periferia do capitalismo financeiro.

Portanto, crescimento econômico, com crescentração de renda, contrariamente o desenvolvimento com democracia sustentável, a divisão da renda, como base da sociedade produtiva.

Portanto, a política não pode ser de brincadeira, o político precisa ser preparado, entender essas questões refletidas, o indivíduo um bom advogado, mas não compreende de política, do ponto de vista científico, como político leva o seu país ao fracasso.

O analfabeto político às vezes tem doutorado em outras disciplinas, e, não reune as mínimas condicões de ser um parlamentar.

Entretanto, um dos males da política nacional, o estabelecimento da cristocracia como fonte do poder, ascensão ao poder de indivíduos absolutamente despreparados e oportunistas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/01/2017
Reeditado em 10/01/2017
Código do texto: T5877373
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