Como fazer um projeto político pedagógico correto para escola pública.

Para formar um bom grupo gestor objetivando o projeto político pedagógico de uma escola pública, difícil, devido o despreparo das coordenações, refiro especificamente ao aspecto político cultural pedagógico.

É praticamente impossível o desenvolvimento pedagógico de uma escola, quando a coordenação não tem padronização cultural eficiente.

Com efeito, não entende sequer cientificamente, o conceito de interdisciplinaridade.

Qual a relação da interdisciplinaridade com a transdisciplinaridade, como se efetiva em conteúdos específicos, as diferenças dos campos distintos, ciências da natureza e ciências do espirito.

Durante anos estudei esses aspectos, observando, analisando os projetos das escolas por onde passei, observei que constituíam em anteprojetos, que a principal dificuldade do trabalho, estava nas coordenações pedagógicas, pessoas essencialmente despreparadas culturalmente.

Não se constitui um bom time de futebol quando a pessoa não sabe jogar futebol. Coordenações que não sabiam as diferenças especificas dos campos distintos.

Com efeito, imaginavam deliricamente, que o método da interpretação poderia ser aplicado igualmente a qualquer campo, ausência de epistemologização.

Sem a distinção do método indutivo empírico, com o método lógico dedutivo, especificamente das ciências da natureza e do espírito.

A nova hermenêutica contraria a velha exegese, explicitação formulada por Wilhelm Dilthey, formulação critica da relação do sujeito e objeto, como produtos da mesma realidade.

A fenomenologia da linguagem, objeto produzido como fenômeno cultural, do mesmo modo, o sujeito, que desenvolve a análise.

Portanto, produtos do mesmo meio, envolvendo elementos ideológicos, as ciências do espírito, no uso do método lógico dedutivo.

Sendo assim, o conhecimento só pode ser interpretativo, entretanto, antes da utilização do método é necessária à compreensão.

Todavia, não compreende um fenômeno cultural, sem uso de paradigmas distintos, ou sejam, determinadas epistemologias.

Porém, todas as epistemologias nesse campo, são procedimentos ideológicos, marxismo, neomarxismo, liberalismo econômico, neoliberalismo, liberalismo social.

Entretanto, todos os paradigmas são ideologias, com visões parciais da realidade.

As coordenações pedagógicas costumam ser exuberantemente ignorantes a esse respeito, como trabalhar sem critérios científicos, transformam a educação pedagógica em uma torre de babel.

A sala de aula, a pretexto da liberdade de expressão, e, do uso do método da interpretação.

A escola transformou-se em um espaço de vender mensagens de motivações pessoas ao campo religioso, ou de ideologias diversas políticas, o que não se trata de esquerdear a educação, pelo contrário.

Os principais erros, entretanto, imaginam que a interpretação também é aplicada do mesmo modo, ao campo inverso, ou seja, o método indutivo empírico, quando a natureza é da explicação, as ciências exatas.

Em sequência ao campo interdisciplinar, aplicação do método interpretativo, o projeto politico pedagógico, é fundamental estabelecer ao mesmo tempo histórico na relação direta, na evolução do tempo, com fundamentos mútuos as ciências do espírito.

Contrariamente, ao campo transdisciplinar, aplicação do método da explicação, no uso do método indutivo empírico, determina-se a explicação epistemológica, cuja natureza tem caráter de exatidão.

Portanto, além de todas essas ponderações. Necessário trabalhar elementos da cidadania, e, conteúdos preparatórios do Enem, Saresp e Vestibular.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/01/2017
Reeditado em 07/01/2017
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