A parceria escola-família!

Escola e família possuem responsabilidades idênticas e juntas formam um espaço de construção, busca e troca do saber, de convivência, de socialização e conduzem os jovens a procurar, no sistema escolar, o desenvolvimento e expansão de habilidades e relações sociais, realização e construção de desejos, impulsos esses auxiliares na formação de suas identidades.

Atualmente o professor desempenha várias atividades – educador, mestre, amigo, pai, confidente, crítico e ouvidor – o que leva os jovens a encontrarem neste espaço de aprendizagem elementos sociais indispensáveis à sua formação e que não foram encontrados na família, mas também é comum no cotidiano escolar o professor criticar e comparar, preferir ou ignorar determinado aluno, contribuindo para que este se torne mais uma vítima de cyberbullying.

Estas atitudes docentes, mesmo quando julgadas inofensivas, podem causar resultados nefastos para o adolescente, isto porque, o professor tem uma representação muito forte na vida do aluno e suas palavras e atitudes, são referências, exemplos a serem seguidos, portanto, aquele professor que costuma zombar a respeito da capacidade intelectual deste ou daquele aluno em sala de aula está dizendo aos outros que humilhar e desrespeitar são atitudes normais que devem fazer parte de um bom relacionamento.

Cabe à escola orientar os alunos quanto ao uso responsável, ético e seguro dos recursos tecnológicos, alertando-os dos perigos oferecidos pelos mesmos, daí a importância de se fazer trabalhos de alerta, para que não forneçam informações pessoais a estranhos, não entrem em sites desconhecidos ou considerados “não confiáveis”, não respondam a email de estranhos, esclarecer os diversos tipos de crimes praticados on-line e que o “anonimato” e a menoridade não lhes isentarão das punições previstas em Lei.

Outro ponto é propiciar o desenvolvimento de habilidades essenciais para a convivência em sociedade, para a formação de um cidadão ético e crítico.

Com base nessa visão, pode-se constatar que a escola e a família deverão encontrar meios alternativos e complementares para estabelecer uma troca positiva entre as diferenças culturais, grande passo para construir e melhorar as relações humanas, tanto dentro quanto fora do ambiente escolar.

Sônia Maria dos Santos Araújo – Ms. em Educação

O RESPEITAR FAZ BEM!