Risos e lágrimas!
“Homem não chora”, “você já é um homem”, “honre suas calças”, são apenas algumas dentre as diversas frases dirigidas aos filhos, pela maioria dos pais.
Imagino o quanto deve ser difícil para uma vítima de cyberbullying, conseguir suportar tantas dores sem demonstrar nenhuma fraqueza ou necessidade de ajuda, principalmente junto aos familiares. Chorar é inerente ao ser humano, independente do sexo e se para os pais, o filho deixa a desejar, quando o faz, o melhor é trabalhar os sentimentos, no sentido de despertá-los nos integrantes da família.
Os pais devem estar sempre alerta e ter a capacidade de perceber no filho qualquer mudança: falta de apetite, medo de sair de casa, isolamento, as inúmeras horas na internet. Necessitam conhecer os amigos e principalmente monitorar o uso das redes sociais e os sites pesquisados. Se existe a dificuldade de relacionamento entre pais e filho ou se os pais não sabem como agir, uma boa opção é conhecer as amizades do filho e assim ter uma ideia das influências positivas ou negativas que o mesmo pode estar recebendo.
A família, pode juntamente com outros colegas do filho, montar uma peça teatral na qual haverá a vítima, autor e espectador, os três atuantes do cyberbullying, e nela a vítima terá espaço para mostrar seu sofrimento, pedir ajuda e chorar, o que levará os participantes a aceitarem que todo ser humano chora.
Estas atitudes devem ser adotadas por todas as famílias, principalmente aquelas que possuem dificuldades de discutir os problemas de seus integrantes, pois assim e aos poucos irão se acostumar e passarão a ter o hábito de mostrar as vivências diárias de cada um, independente se risos ou lágrimas!
Sônia Maria dos Santos Araújo – Ms. em Educação
O RESPEITAR FAZ BEM!