O verbo bulir e sua evolução!

Há verbos que fazem parte de nossas vidas e que, com o tempo, tornam-se mais usados, possuem uma espécie de força que os levam a ser uma constante, mas nunca um, fez tanto alarde e foi tão comentado quanto o verbo bulir, tudo isto devido ao bullying, que causa grande mal a todos os participantes.

Recordo que há tempos, o filho ao retornar da escola e chegar em casa, dizia aos pais, que este ou aquele colega havia bulido com ele. Este bulir era brigar, bater, colocar algum apelido, fazer cara feia, imitar, danificar o material escolar, tomar o lanche, ou seja, praticamente tudo que acontece no bullying atual, só que antes ainda não existia este termo.

O que há de diferente, é que, no bullying as agressões são pontuais, constantes, nada mais. NADA MAIS? Creio que não. As atuais agressões, além de serem contínuas, são tidas como diversão, mostrando a grande necessidade de maltratar o outro, o que não acontecia anteriormente de maneira pontual como ocorre hoje e também porque nossos adolescentes parecem não conhecer limites e possuir como maior ou principal diversão agredir o colega.

Daí a necessidade de se trabalhar estas mentes, mas não depois que já lançaram mão desta prática e sim, enquanto crianças. Conversar, mostrar o que é ou não permitido fazer, determinar limites, delegar responsabilidades, considerando, é claro, a faixa etária e explicar o mal que seus atos causarão ao outro, é de grande valia. É uma responsabilidade que diz respeito a todos nós, independentes se pais ou demais educadores, mas membros de uma sociedade.

Mesmo porque, estas agressões evoluem com grande rapidez, tanto assim que, do bullying (agressão física) já temos o cyberbullying (agressão virtual) e como desdobramento deste, temos o sexting e o happ slapping.

Sônia Maria dos Santos Araújo – Ms. em Educação

O RESPEITAR FAZ BEM!

Sôniainformação
Enviado por Sôniainformação em 22/11/2016
Reeditado em 28/06/2017
Código do texto: T5831368
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