O eterno retorno de Nietzsche.
Nietzsche defende a ideia que universo se repete eternamente.
Acaba e renasce permanentemente.
Desse modo, não existe o tempo.
O que existe é a contínua morte e ressurreição da matéria.
Portanto, só a matéria pode renascer, sendo o espírito apenas cognição.
Nietzsche chega à conclusão, o que está acontecendo agora.
Já aconteceu bilhões e bilhões de anos em outros instantes.
Justifica-se pela não existência do tempo.
Quando um estado do universo se repete.
Todos os estados seguintes se repetirão.
Em consequência do estado inicial.
Portanto, tudo que já existiu em infinitas vezes.
Continuará existindo, todavia as existências desaparecerão.
Renascerão de suas cinzas.
Portanto, não há um estado de equilíbrio final.
Se tal teoria fosse possível, já teria acontecido.
O mundo do eterno retorno não tem repouso.
Tudo que existe é o constante movimento.
Não existe descanso, o que há mesmo é o movimento igual em todos os tempos.
O que é o eterno retorno de Nietzsche.
Um ciclo, sem inicio e sem fim.
Que vai repetindo, sem nenhuma razão de ser.
Com efeito, para Nietzsche não existe razão para o movimento.
O universo e tudo que está nele não tem finalidade.
O mundo não tem origem, não é melhor, nem mais belo.
Pelo contrário é feio e imperfeito.
O universo originou de si mesmo, em cada instante.
Como sempre.
Qualquer estado que o universo possa alcançar.
Ele já alcançou em sua contínua evolução.
O presente é o mesmo presente de outros tempos.
Tudo é repetição, a eterna repetição.
Porém, a pergunta fundamental de onde vem à repetição do universo.
A resposta é epistemológica, o universo resultou do nada.
Volta sempre para ser o nada, o que foi em todas suas voltas.
O mundo é apenas repetição do vazio.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.