Desenvolvimento e formação do espírito científico em Bachelard.
Gaston Bachelard, filósofo, cientista e poeta. Escreveu grandes obras tais como: Ensaio sobre o conhecimento aproximado, sua tese de doutorado.
Estudo sobre evolução da física.
Propagação térmica nos sólidos.
Formação do Espírito Científico. Psicanálise do fogo. A água e os Sonhos.
O Ar e os Sonhos.
A Terra e os Devaneios da Vontade. O Materialismo Racional. A Poética do Espaço.
Bachelard transformou em um acadêmico importante.
Pelo fato de favorecer debates com filósofos importantes: Louis Althusser e Michael Foucault.
Filósofo e epistemólogo.
Ficou famoso no uso da Filosofia como fundamento para epistemologia.
Sua ideia fundamental.
No futuro a epistemologia negará inevitavelmente, o conhecimento do passado, além obviamente, do saber como resultado da aproximação, influência de Nietzsche.
Trabalhou os problemas acadêmicos referentes a Ciência contemporânea.
Formulou conceitos interessantes, como a questão do tempo na história em referência a construção do saber. A discrepância do fundamento da Ciência em relação a prática.
Para Bachelard, O novo espírito científico, tem como objetivo superar antigos paradigmas, pois
impedem o progresso científico da Ciência. O que ele denomina de obstáculos epistemológicos.
A finalidade da superação dos obstáculos epistemológicos. A eliminação do senso comum, por outro lado, os erros epistemológicos históricos, na teoria do conhecimento.
Introduziu o termo técnico, ruptura epistemológica para o entendimento da descontinuidade histórica. A categoria de ruptura a noção de descontinuidade na verificação da hipótese como possibilidade indutiva.
A contínua retificação dos conhecimentos anteriores, sendo, com efeito, a chave do progresso científico.
Desse modo, a Ciência não é um conhecimento absoluto, muito menos rigoroso, tão somente aproximado.
O progresso científico realiza-se por meio das contínuas rupturas, entre o senso comum e o saber epistemologizado. A compreensão da descontinuidade na formulação da construção do entendimento.
A importância de entender o impensado, as diversas variáveis, e, sobretudo, os três estágios do espírito científico.
O Estado concreto, quando o indivíduo elabora as primeiras imagens do objeto.
O Estado concreto- abstrato, a ligação do indivíduo as fases anteriores da experiência.
Por último estágio abstrato, momento em que o sujeito epistemologizado é capaz de analisar as complexidades, conseguindo novos rumos para elaboração dos paradigmas.
Por meio de tal conhecimento que a cognição compreende a experiência científica, na superação das acepções comuns, substanciando os paradigmas epistemologicamente.
O conhecimento aproximado como princípio ativo hermenêutico, efetivação dos entendimentos nos contextos de fundos, acerca das grandes dúvidas, que favorecem na construção das verdades relativas.
Desse modo, o conhecimento adquirido parte das relações que o ser humano estabelece em seus contextos, em referência ao mundo das ações axiológicas.
Com efeito, o domínio da experiência científica sempre escombro em referência ao centro de uma caverna, o brilho de uma possível luz, mitologia platônica.
Para Bachelard a teoria efetiva na constituição do conhecimento em uma relação permanente de superações.
O entendimento, constituído na troca ocorrida entre o sujeito e o objeto, onde a existência se faz presente como as próprias interpretações que causam o ato de viver, ser e pensar em uma nova abordagem científica do mundo.
Com tal fundamento, o verdadeiro saber se dá por meio da observação quando somos capazes de conceber, na investigação a discussão. Com efeito, Bachelard conhece a relatividade do conhecimento.
Portanto, antes de confirmar uma verdade científica, é essencial a fortiori, a definição da acepção científica por meio da confrontação a partir das diversas Análises.
Sempre em uma perspectiva inteiramente dialética, entretanto, não na continuidade do tempo histórico e sua evolução, desconsiderando o aspecto linear do espaço. Com efeito, todo saber construído tem duração em seu tempo.
As questões dos obstáculos epistemológicos, o saber científico, substancializa no desenvolvimento do oposto, a superação dos entendimentos paradigmáticos anteriores. A desarticulação do velho e a valorização do novo na organização do pensamento.
Mesmo com tal didática, o saber sempre encontra nas denominadas zonas escuras, onde residem cavernas, as sombras epistemológicas.
O nascimento do novo saber, sendo que permanecem as vezes os velhos paradigmas, as substancialidades dos velhos homens, como se fossem novos e originais.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.