A difícil democracia: Boaventura de Sousa Santos.

Autor: Boaventura de Sousa Santos.

O grande pensador português, sociólogo e filósofo, Boaventura de Sousa Santos.

O mundo político contemporâneo passa por uma profunda crise econômica, motivo da referida, imposição de uma politica econômica neoliberal.

Portanto, a burguesia financeira, procura usar o Estado, na implantação da filosofia neoliberal, o que se entende por Estado Mínimo.

O neoliberalismo é uma política econômica de direita, objetiva tão somente concentrar a renda, transferindo a mesma para o mercado financeiro.

Não se transforma o mundo com a direita, muito menos com o neoliberalismo, entretanto, a economia globalizada direciona apenas no sentido de favorecer os donos do capital.

Com efeito, é necessário inventar com urgência a nova esquerda, hoje desarticulada, sem rumo, desorientada por meio das proposições do imperialismo globalizado.

A sociedade só muda verdadeiramente quando a perspectiva for à destruição do neoliberalismo, criando um capitalismo para todos, que poderá ser o social liberalismo.

Desse modo, a nova esquerda não poderá ser mais em um único país, pois a dominação é globalizada, como é a economia, reflete o magnifico professor de renome Boaventura de Sousa Santos.

Faz se necessário à criação da nova esquerda, em defesa de um Estado para todos, em um capitalismo compartilhado, a riqueza produzida e distribuída, o consumo é fundamental para o desenvolvimento, através da produção das riquezas.

Não existem riquezas produzidas sem a renda distribuída, para produzir riquezas, é necessário o consumo, sendo assim, só é possível o consumo com a renda socializada.

Portanto, é por meio da renda compartilhada que a sociedade torna-se produtiva e rica.

Toda prática neoliberal na defesa da lógica de concentração da renda, leva a falência do Estado. Sendo assim, a sociedade é miserabilizada, O neoliberalismo é um crime contra a cidadania.

Com efeito, o seu único objetivo transferir renda ao sistema financeiro, objetivando a concentração da riqueza rentista, a pendularia burguesia.

Sendo a assim, a nova esquerda precisa estudar muito, refletir sem ideologização pejorativa, o mundo necessita ser mudado brevemente, os povos não aguentam mais, o caminho para cada cidadão lutar é a consciência crítica.

O livro de Boaventura é indispensável à consciência, a nova organização da cidadania. É fundamental a formação política, o entendimento de saída para o mundo contemporâneo.

Desse modo, o novo cidadão não pode ser massa de manobra, entender o livro na ótica dos oprimidos e não na ideologia dos opressores.

A democracia precisa ser reconstruída, o modelo de Estado, a natureza da produção das riquezas.

O mundo precisa ser mudado, relações democráticas partilhadas, o Estado não pode ser uma maquina presa aos desejos dos donos do capital.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/10/2016
Reeditado em 27/10/2016
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