A AVALIAÇÃO COM NOTAS: UM QUADRO ESTATÍSTICO DA EDUCAÇÃO
AVALIAÇÃO COM NOTAS:
UM QUADRO ESTATÍSTICO DA EDUCAÇÃO
Muito se tem analisado, questionado e discutido a ainda atual avaliação dos alunos através de notas. Enquanto não se descobrir um parâmetro melhor e que sirva como base para outras formas de avaliar – como as formas múltiplas de avaliação também usadas por muitos professores -, creio que as notas continuam sendo um forte aliado do professor, na questão de uma avaliação mais próxima de sua realidade escolar.
As notas mostram um quadro estatístico da educação, que revelam em que ponto dos conhecimentos está o aluno avaliado. Mostram um quadro estatístico de muito valor. Através de uma pesquisa interna própria, como professora e como avaliadora de alunos, pude perceber que as notas, como estatísticas exatas estão ainda num patamar de aceitação por uma grande parte de pais e professores.
Além disso, pude perceber, pelas avaliações dadas aos alunos de uma só escola que, através das notas, somos capazes de observar perfeitamente e claramente, quais são as faixas de mais e menos conhecimentos adquiridos pelos alunos durante os trimestres e durante cada ano de aula. Quando, em Conselho de Classe, todos os professores colocam as notas tiradas pelos seus alunos ao grande grupo, é possível notar com clareza o quadro estatístico que dá uma amostragem geral de onde se deve mudar, quem precisa de um auxílio paralelo, e aqueles que sempre estão à frente, porque não têm problemas de nenhuma ordem, nem na família, nem na saúde ou na sociedade.
As notas avaliativas não padronizam, apenas mostram o quadro escolar de baixo até em cima do pico da pirâmide, dizendo claramente onde as dificuldades persistem, onde os alunos precisam melhorar, e onde, principalmente, o professor precisa dar um pouco mais de tempo aos alunos mais lentos no aprendizado.
Lembramos que o fator “tempo” ainda não nos foi revelado de que forma deve ser tirado ou acrescentado no ensino-aprendizagem, pois grande parte dos professores estão na escola o dia inteiro, e, mesmo dentro da sala de aula, o relógio parece correr contra o tempo do professor. Porém, esse é um diálogo para um próximo texto.
Quero acrescentar que meus textos são apenas opiniões, não desejam ser uma imposição de qualquer tipo, mas uma questão para reflexão no que diz respeito à educação.
Saleti Hartmann
Professora/Pedagoga e Poeta
Cândido Godói-RS