PAIS QUE NÃO IMPÕE LIMITES AOS FILHOS PODEM TER DESAGRADÁVEIS SURPRESAS NO FUTURO.

“Vixi Maria” lá vem à mãe e o pai. E, agora o que será de nós? Foi se o tempo em que os filhos temiam os pais. Também pudera né, temer aqueles que deveriam nos amar não era nada salutar. Crescer sobre o olhar de repreensão para cada erro cometido deveria doer o coração. Este tempo já não existe mais (pelo menos em grande parte da sociedade brasileira atual) e graças a Deus por isso. Hoje, muitos pais já não “aterrorizam” seus filhos como se fazia lá atrás. Eles preferem viver na mais pura paz. Algo bom e ruim ao mesmo tempo (paradoxos da vida). Para a sociedade atual a palavra limite pouco sentido faz. Qualquer espécie dele (limite) poderá soar como restrição ao direito de liberdade. Vemos isso no trânsito. Nas relações de amizades. Nas brincadeiras. No ambiente de trabalho. Em nossa politica cada vez mais corrupta. No ambiente escolar. E principalmente na familiar onde é lá que os limites, deveriam começar. Antigamente os pais estipulavam regras aos seus filhos, como por exemplo, horário de brincar, fazer tarefas escolares, chegar em casa e até para falar e se calar eles tinham regras a respeitar. Hoje não só permitem tudo isso como também aplaudem tais atitudes. E o que é pior: terceirizam às escolas, babás, avós e, outros, obrigações que são deles. Trabalho em um conceituadíssimo colégio particular de São Paulo e lá percebo que muitos (obvio que há outras causas) dos problemas causados por alunos indisciplinados advêm da permissividade excessiva que eles têm dentro do lar. É claro que controlar 100% crianças de dez, onze e adolescentes de quatorze anos de idade nos dias atuais onde a velocidade da tecnologia corre sem iguais, não é das tarefas mais ideais. E convenhamos: nem deveria ser haja vista que é natural na idade deles serem agitados (e graças a Deus por isso). Não dá para querer transformar crianças e adolescentes em “estatuas” humanas. Porém, o que mais chama a atenção não é naturalidade de seus atos, em decorrência a pouca maturidade de suas idades. Mas, sim os atos repetitivos de indisciplina e causados sempre pelos mesmos alunos. Algo inimaginável há sessenta ou cinquenta anos atrás (redundância). E, qual o motivo (os) dos pais de hoje serem extremamente flexíveis (eufemismo para não dizer: indiferentes) as atitudes de seus filhos se comparados dos pais de tempos atrás? Bem, os fatores podem ser diversos. Talvez porque não querem repetir a “brutalidade e ignorância” que tiveram no passado ou por medo de que seus filhos se revoltem com as repreensões e disciplinas, e com isso, sigam caminhos nada convencionais? Pode ser. No entanto, a meu ver, destaca-se que educar leva tempo e requer paciência. E, percebe-se que estas duas formas de amar os filhos (sim, educar é amar) tem sido altamente desprezada pelos pais atuais. Lamentavelmente o status e o dinheiro, é o que mais tem interessado para muitos deles, pois, com o objetivo de darem aos seus herdeiros boas condições sociais, sacrificam ensinamentos que poderão transformá-los em péssimos cidadãos, profissionais e principalmente bons pais. Finalizando: de fato os tempos são outros e não só não dá como não se pode voltar aos tempos “medievais”, rs. (seria retroagir). Mas, se não impusermos limites aos filhos atuais, podem ter certeza de uma coisa: A nossa sociedade se transformará ainda mais em um grande caos....

Danilo D
Enviado por Danilo D em 11/09/2016
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