Outro dia conversando com um aluno; um dos meus alunos favoritos, favorito não pelas notas, mas favorito pela conversa, pelo discurso variado sobre filmes, séries e livros, política, educação e muitas coisas mais; ele me revelou que fora da primeira turma para a qual eu tinha dado aula quando cheguei na escola. Fiz as contas e encontrei uma distorção, pois essa turma, é a turma de formandos deste ano, daí então ele me contou que tinha reprovado já duas vezes, no sexto e no oitavo anos. Fiquei pasma! Realmente fiquei pasma, pois como assim se ele é tão inteligente?
É tão inteligente, e isso não tem nada a ver com o seu desempenho na escola! E começamos a conversar sobre isso. O meu aluno me revelou que ele começava a copiar a matéria do quadro e tão logo parava e de repente, como se as letras o induzissem a um estado hipnótico, sua mente congelava e só despertava ao tocar do sinal. Esse meu aluno sabia tudo de informática e internet, sua história e seu funcionamento, era uma de suas especialidades, tinha até dado uma aula por mim a sua turma no dia em que a internet comemorou oficialmente seus 25 anos. Seu discurso foi brilhante, fundamentado, cheio de datas históricas, nomes, locais etc., parecia um doutor! Como então, se você tem dificuldade de concentração (déficit de atenção) você consegue aprender tanto?
- Para aprender tanto, aprendo na internet! Fecho-me no meu quarto, deixo-o todo escuro, tenho que desligar até o ventilador, pois até o seu barulho me distrai, aí eu consigo aprender.
Caramba! Esse é o aluno do século XXI! O que fazer? Fui olhar as notas dele referente ao 1º trimestre junto à Supervisão Escolar, e, com exceção à área de Linguagens, todas as notas baixas! Mas será culpa dele?
Durante a nossa conversa, ele também me disse que tanto ele quanto o irmão têm dificuldade de aprender várias coisas ao mesmo tempo. Quando chegaram ao sexto ano, eles tinham um período de quarenta e cinco minutos para cada disciplina. Isso para seus cérebros era algo mortal.
E então, o que fazer? O que pensar sobre isso? A culpa não é do aluno que não aprende e que tem déficit de atenção! Por que insistimos em aulas dos anos 60 para crianças e adolescentes do século XXI? O que podemos fazer de novo para eles? Como podemos reorganizar a educação para as gerações Y, Z, YX e depois o que será para os Alpha? Mas será que nós professores temos os recursos adequados para trabalhar conforme o novo século XXI? O que será trabalhar conforme o novo século?
Trabalhar no século XXI com alunos do século XXI é um assunto bastante longo, mas aqui se pode dar algumas pistas tais como: O professor não transfere conhecimento, esse está disponível na Internet por meio de textos, infográficos, slides e vídeos!
O professor é mediador do conhecimento, ele orienta um projeto de trabalho no qual o aluno o prepara de acordo com suas ansiedades dentro da área a ser avaliada pelo mesmo. No entremeio do projeto às pesquisas, os alunos desenvolvem conteúdos e exercícios de forma mais dinâmica possível, mais aplicada ao plano real-concreto possível, com experiências em construções textuais em grupos, com experiências científicas.... Mesmo que nem todos os conteúdos sejam possíveis de serem concretizados em sala de aula no momento em que é apresentado (veja bem que nada mais é ensinado após a alfabetização!), é importante que o professor sempre mostre a sua importância real-concreta. Seria muito interessante que os recursos permitissem o professor mostrar ao menos um vídeo em que o seu conteúdo aparece sendo aplicado.
Compreende-se que há conhecimentos artístico-filosóficos; onde não somente a Literatura e a Filosofia se incluem, mas também a Matemática, ah sim, a Matemática é muito mais que cálculo aplicado ao dia a dia; a seus professores fica a missão de seduzir os alunos à ilustração intelectual e à compreensão dos sentimentos humanos diante das transformações sociais, bem como à necessidade do desenvolvimento do raciocínio lógico como parte essencial do seu desenvolvimento e evolução.
Eis então os princípios do século XXI para nortearem a base para os planejamentos da nova educação para as novas gerações. Nós, professores, temos que assumir nosso lugar à frente do tempo rumo à modernidade adequando o tradicional aos moldes do tempo em que vivemos, bem como trazermos os novos conhecimentos e tecnologias do nosso tempo para o nosso trabalho.
É tão inteligente, e isso não tem nada a ver com o seu desempenho na escola! E começamos a conversar sobre isso. O meu aluno me revelou que ele começava a copiar a matéria do quadro e tão logo parava e de repente, como se as letras o induzissem a um estado hipnótico, sua mente congelava e só despertava ao tocar do sinal. Esse meu aluno sabia tudo de informática e internet, sua história e seu funcionamento, era uma de suas especialidades, tinha até dado uma aula por mim a sua turma no dia em que a internet comemorou oficialmente seus 25 anos. Seu discurso foi brilhante, fundamentado, cheio de datas históricas, nomes, locais etc., parecia um doutor! Como então, se você tem dificuldade de concentração (déficit de atenção) você consegue aprender tanto?
- Para aprender tanto, aprendo na internet! Fecho-me no meu quarto, deixo-o todo escuro, tenho que desligar até o ventilador, pois até o seu barulho me distrai, aí eu consigo aprender.
Caramba! Esse é o aluno do século XXI! O que fazer? Fui olhar as notas dele referente ao 1º trimestre junto à Supervisão Escolar, e, com exceção à área de Linguagens, todas as notas baixas! Mas será culpa dele?
Durante a nossa conversa, ele também me disse que tanto ele quanto o irmão têm dificuldade de aprender várias coisas ao mesmo tempo. Quando chegaram ao sexto ano, eles tinham um período de quarenta e cinco minutos para cada disciplina. Isso para seus cérebros era algo mortal.
E então, o que fazer? O que pensar sobre isso? A culpa não é do aluno que não aprende e que tem déficit de atenção! Por que insistimos em aulas dos anos 60 para crianças e adolescentes do século XXI? O que podemos fazer de novo para eles? Como podemos reorganizar a educação para as gerações Y, Z, YX e depois o que será para os Alpha? Mas será que nós professores temos os recursos adequados para trabalhar conforme o novo século XXI? O que será trabalhar conforme o novo século?
Trabalhar no século XXI com alunos do século XXI é um assunto bastante longo, mas aqui se pode dar algumas pistas tais como: O professor não transfere conhecimento, esse está disponível na Internet por meio de textos, infográficos, slides e vídeos!
O professor é mediador do conhecimento, ele orienta um projeto de trabalho no qual o aluno o prepara de acordo com suas ansiedades dentro da área a ser avaliada pelo mesmo. No entremeio do projeto às pesquisas, os alunos desenvolvem conteúdos e exercícios de forma mais dinâmica possível, mais aplicada ao plano real-concreto possível, com experiências em construções textuais em grupos, com experiências científicas.... Mesmo que nem todos os conteúdos sejam possíveis de serem concretizados em sala de aula no momento em que é apresentado (veja bem que nada mais é ensinado após a alfabetização!), é importante que o professor sempre mostre a sua importância real-concreta. Seria muito interessante que os recursos permitissem o professor mostrar ao menos um vídeo em que o seu conteúdo aparece sendo aplicado.
Compreende-se que há conhecimentos artístico-filosóficos; onde não somente a Literatura e a Filosofia se incluem, mas também a Matemática, ah sim, a Matemática é muito mais que cálculo aplicado ao dia a dia; a seus professores fica a missão de seduzir os alunos à ilustração intelectual e à compreensão dos sentimentos humanos diante das transformações sociais, bem como à necessidade do desenvolvimento do raciocínio lógico como parte essencial do seu desenvolvimento e evolução.
Eis então os princípios do século XXI para nortearem a base para os planejamentos da nova educação para as novas gerações. Nós, professores, temos que assumir nosso lugar à frente do tempo rumo à modernidade adequando o tradicional aos moldes do tempo em que vivemos, bem como trazermos os novos conhecimentos e tecnologias do nosso tempo para o nosso trabalho.