CONTRIBUIÇÕES CULTURAIS
Olha, eu bem que tento não ser tão espírito de porco, mas tem gente que pede...Eu me deparo com o trecho abaixo:
"Ninguém pode negar, em sã consciência, as incontáveis contribuições culturais de pensadores como Aristóteles, Althusser, Nietsche, Paulo Freire, Freud e Hobsbawm para a humanidade."
Ora, você simplesmente SABE, além de qualquer vestígio de dúvida, que o autor não possui a mais mínima idéia a respeito do que escreve quando constata que o iluminado articulista inclui numa breve lista de pensadores, destacados por suas (veja bem, leitor!) CONTRIBUIÇÕES CULTURAIS, o próprio Aristóteles, um dos fundamentos da própria cultura ocidental como um todo.É a Aristóteles que devemos nossa própria forma de se estabelecer um pensamento que apresente coerência interna, na forma de um argumento.Você conclui que o indivíduo não se deu ao trabalho de conhecer pelo menos esse autor daquilo que chama de CONTRIBUIÇÕES CULTURAIS - e o que seria isso, afinal de contas?Melhor nem inquirir - nem AS CATEGORIAS, nem ÉTICA A NICÔMACO,que os TÓPICOS e a METAFÍSICA já passam longe de gente que se arroga a classificações estapafúrdias desse tipo.
Bom, além de não estar familiarizado com o princípio da identidade, o nosso ilustríssimo autor escreve o nome do Zaratustra alemão errado...comeu um "z"...
O detalhe perverso não fica, entretanto, em reduzir um dos fundadores do pensamento ocidental a 'contribuinte cultural', o que já seria bizarro o suficiente, mas no mesmo pacote incluir, claro!, Paulo Freire...Aí não tem jeito mesmo, né?A não ser que se considere uma CONTRIBUIÇÃO CULTURAL a profusão de zumbis em escala industrial com o selo de qualidade do MEC, na abordagem pedagógica de nossas escolas públicas.
Perceba, o texto não é sobre nada disso, é uma defesa da doutrinação ideológica disfarçada de crítica ao ESCOLA SEM PARTIDO, mas esses pequenos 'detalhes' dão uma idéia da base argumentativa do indivíduo, cujo nome não menciono pois se esconde num pseudônimo, deve ter seus motivos, vergonha, talvez...
Bem, por ora é só, que a minha boa vontade tem limite.
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Olha, eu bem que tento não ser tão espírito de porco, mas tem gente que pede...Eu me deparo com o trecho abaixo:
"Ninguém pode negar, em sã consciência, as incontáveis contribuições culturais de pensadores como Aristóteles, Althusser, Nietsche, Paulo Freire, Freud e Hobsbawm para a humanidade."
Ora, você simplesmente SABE, além de qualquer vestígio de dúvida, que o autor não possui a mais mínima idéia a respeito do que escreve quando constata que o iluminado articulista inclui numa breve lista de pensadores, destacados por suas (veja bem, leitor!) CONTRIBUIÇÕES CULTURAIS, o próprio Aristóteles, um dos fundamentos da própria cultura ocidental como um todo.É a Aristóteles que devemos nossa própria forma de se estabelecer um pensamento que apresente coerência interna, na forma de um argumento.Você conclui que o indivíduo não se deu ao trabalho de conhecer pelo menos esse autor daquilo que chama de CONTRIBUIÇÕES CULTURAIS - e o que seria isso, afinal de contas?Melhor nem inquirir - nem AS CATEGORIAS, nem ÉTICA A NICÔMACO,que os TÓPICOS e a METAFÍSICA já passam longe de gente que se arroga a classificações estapafúrdias desse tipo.
Bom, além de não estar familiarizado com o princípio da identidade, o nosso ilustríssimo autor escreve o nome do Zaratustra alemão errado...comeu um "z"...
O detalhe perverso não fica, entretanto, em reduzir um dos fundadores do pensamento ocidental a 'contribuinte cultural', o que já seria bizarro o suficiente, mas no mesmo pacote incluir, claro!, Paulo Freire...Aí não tem jeito mesmo, né?A não ser que se considere uma CONTRIBUIÇÃO CULTURAL a profusão de zumbis em escala industrial com o selo de qualidade do MEC, na abordagem pedagógica de nossas escolas públicas.
Perceba, o texto não é sobre nada disso, é uma defesa da doutrinação ideológica disfarçada de crítica ao ESCOLA SEM PARTIDO, mas esses pequenos 'detalhes' dão uma idéia da base argumentativa do indivíduo, cujo nome não menciono pois se esconde num pseudônimo, deve ter seus motivos, vergonha, talvez...
Bem, por ora é só, que a minha boa vontade tem limite.
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