A interpretação mistificadora da arqueologia do Saber em Michael Foucault. Material para entrevista de mestrado e doutorado.

Refiro a uma análise crítica e cheia de sabedoria, em referência ao grande mestre da filosofia produzida por Michael Foucault.

A pergunta fundamental onde está o novo sujeito epistemológico? A resposta morfológica a não existência do mesmo, a destruição da lógica dedutiva aristotélica, e, a não aceitação da lógica simbólica positivista, a existência tão somente de proposições anunciadoras.

Com efeito, a ação sistemática, ausência de raciocínios coerentes a verdade, uma representação ideológica, o que é a análise a não ser o camuflado entendimento.

A amais absoluta destruição da lógica clássica, do mesmo modo, a contemporânea.

Portanto, tanto o espírito do sujeito social, como o método indutivo empírico. A nova filosofia a destruição das epistemologias dos principais tempos históricos, modernidade e a contemporaneidade.

O novo sentido arqueológico, a racionalidade arquivista com procedências de fases empilhadas sem sujeitos cognitivos, o que é com efeito, o saber?

Multiplicidades de orações construtivas, sem fundamentação das dialéticas inclusivas, a relação interminável dos enunciados, complexidades interpretativas no plano das representações, crítica Foucaultiana.

Entretanto, na elaboração linguística, quais são os enunciados nas ausências de sujeitos epistemológicos, seria no entanto, o mundo científico, uma enganação produto da racionalidade cartesiana?

Muito próximo de tal hipótese, dessa forma começa surgir o paradigma da pós contemporaneidade, ainda em construção, Foucault diante da perspectiva de outra mentalidade cultural em gestação, simplesmente destrói o sujeito cognitivo, desconsiderando a lexicologia como método ideológico da representação pura.

Sendo desse modo, a epistemologia apenas comparações sintéticas a priori, o mundo do saber, sendo tal formulação, como senso comum e com o estrito senso prejudicado. Em síntese o término dos enunciados, sendo a linguagem absolutamente viciada.

O enunciado é uma etimologia rara, quase uma aporia, acepção, como conceber o entendimento, se a interpretação não representa a realidade, sendo o código da cognição a falseabilidade dos princípios, o que será o saber, a elaboração de uma auto ilusão.

Desse modo, a realidade uma propulsão de inconformidades, sem distinção das suas especificações, ausências de possibilidades construtivas epistemologizadas cognitivamente.

Foucault, o que é o entendimento, a falência das diversas lógicas, o que é na realidade o fato fenomenológico, dessa forma sua inexistência, a não ser a produção de ideologias interpretativas.

A possibilidade apenas a destruição cartesiana, contradizendo os enunciados, tudo prende ao enunciado não refletido, o que não quer dizer a epistemologização, a ideologização, a falsa interpretação.

A multiplicidade interpretativa, sentidos diversos da compreensão, o discurso oculto e inautêntico da reflexão, a linguagem das frases tipológicas. Com efeito, a submissão a abstração.

O princípio parcimonioso, o fundamento da antilógica, enunciados sem materialidades, lacunas intermináveis dos raciocínios dialéticos e contrariamente suas movimentações, sem hierarquização procedente.

Para Foucault não existem contradições entre os enunciados, isso porque usam da mesma metodologia epistemológica. Portanto, desse modo, interessante mediar as proposições em diferentes níveis das representações, o espaço do discurso rarefeito.

Sendo assim, poucas coisas podem ser ditas, entendidas, a interrogação indispensável. Portanto, qual é a consequência desse entendimento não lógico das coisas? Os elementos raros da verdade e a dispersão, como então reconsiderar as hipóteses?

Em resposta, não existe regularidade paradigmática, as regras epistemológicas não reproduzem lógicas, os campos não determinam certezas, nem mesmo aproximação, o motivo da contínua ruptura epistemológica.

A negação do valor, o instrumento cognitivo interpretativo, sem diferença da radicalização sistemática, como então restabelecer o sujeito da construção do saber, quando é a subjetivação ideológica a representação, a destruição da cultura como fundamento científico.

Sendo assim, não existe originalidade na particularidade, muito menos na complexidade, tudo se remete somente a cogito de algum modo essencialmente metafísico. Portanto, a superação do espírito no tempo, não existindo, como produto histórico, sendo as epistemologias confabulações.

O enunciado a priori uma ideologia, sintética mimeticamente, existe enquanto for falseamento viciado, ideologizado, dessa forma desenvolve-se o método da representação, interpretando, sustentando-se nas permanentes reconstituições.

Não há espaços homogêneos, a realidade de per si, distante e ausente dos enunciados, sendo o único mundo possível nas ciências, sobretudo, representativas, a imaginação, a epistemologia, em suas relações são produtos de tais misficações das incompreensões continuadas.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/05/2016
Reeditado em 13/05/2016
Código do texto: T5633155
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