Cultura Material Escolar
 
Luiz Carlos Pais
 
Este texto aborda o tema da cultura material na educação matemática, destacando a difusão dos aparelhos de ensino indicados para a instrução primária no contexto da Primeira Exposição Pedagógica do Rio de Janeiro, de 1883. Os materiais divulgados visavam proporcionar meios para implantar procedimentos didáticos compatíveis com o método intuitivo. As fontes usadas foram constituídas por relatórios da instrução pública do município da corte; regimentos de escolas primárias; manuais pedagógicos e livros escolares. O referencial adotado foi conduzido com base nos conceitos articulados de cultura e disciplina escolares, na linha proposta por André Chervel. Foram usados os conceitos de estratégias e táticas propostos por Michel de Certeau e de apropriação, no sentido definido por Roger Chartier. A pesquisa permitiu constatar que os desafios da educação matemática, nos últimos anos do período imperial estavam associados à tentativa de modernizar as práticas de ensino, através do método intuitivo, articulando conteúdos tradicionais com a valorização de aspectos experimentais. Foram difundidos materiais produzidos e divulgados por empresas européias e muitos deles circularam por escolas primárias brasileiras bem como pela Escola Normal de Niterói. A fase inicial da expansão da educação escolar coincide com a difusão do método intuitivo, originando um novo discurso em relação às práticas tradicionais. As propostas foram acompanhadas pela indicação de objetos concebidos para o ensino da aritmética e de outros conteúdos. A compreensão desse momento revela a importância do tema da cultura material escolar, abrangendo as fases da concepção, difusão e apropriação de recursos didáticos. Na leitura histórica deve-se ponderar a rede de interesses das instituições ligadas à escola, sobretudo, de empresas que comercializam os referidos materiais.
 
Cultura material escolar
 
O problema abordado neste artigo diz respeito à história de objetos da cultura material escolar, que foram produzidos e divulgados como recurso didático específico para o ensino primário de conteúdos matemáticos, incluindo propriedades do sistema de numeração decimal, do sistema métrico decimal, as operações elementares da aritmética e alguns conceitos geométricos. São instrumentos que circularam em países europeus e no Brasil, nas últimas décadas do século XIX, chamados genericamente de aritmômetros. Alguns modelos desses aparelhos escolares foram fabricados na Bélgica, onde eram fabricados por educadores católicos lassalistas congregados pelos Irmãos de Instrução Cristã, instituição mantenedora de milhares de escolas primárias, secundárias e normais espalhadas por vários países da Europa e das Américas. A produção, circulação e uso dos aparelhos escolares indicados para o ensino da matemática estavam baseadas nos princípios teóricos do chamado método de ensino intuitivo ou das lições das coisas, denominação esta recebida no campo específico do ensino das ciências naturais. De modo geral, procurava-se valorizar o uso de diferentes recursos que pudessem servir de suporte material para iniciar o estudo das diversas disciplinas que constituíam o currículo do ensino primário.
 
Dessa maneira, trata-se de um tema relativo à cultura material da escola no campo da história da educação matemática e mais especificamente, enfatizamos a difusão de objetos materiais de natureza não impressa, chamados de aparelhos de ensino e indicados para o ensino primário da aritmética no contexto da Primeira Exposição Pedagógica do Rio de Janeiro, de 1883. Os materiais divulgados nessa exposição visavam proporcionar meios para implantar procedimentos compatíveis com as orientações pedagógicas daquele momento, visando superar a valorização excessiva da memória e da repetição no estudo geral da matemática e em particular nas operações fundamentais da aritmética.
 
A produção escolar e os recursos materiais usados por professores e alunos constituem um tema relativamente novo no campo da história da educação. E embora não exista uma referência exclusiva para tratar o assunto do ponto de vista teórico, a partir da década de 1980, conceitos propostos por Chervel (1998) e compartilhados por outros autores que seguem o mesmo pensamento histórico permitiram ampliar as bases de pesquisa, propondo uma visão articulada dos conteúdos, disciplinas e mais amplamente da cultura escolar. Entre os vários objetos culturais da escola, sejam eles abstratos ou dotados de certa materialidade, pretendemos destacar estes últimos para conduzir o estudo descrito neste artigo. Dessa forma, abordarmos no quadro na educação matemática elementar uma temática que vai além dos registros impressos e que permitem o acesso histórico a uma parte expressiva da cultura escolar.
 
Ao considerar a cultura escolar uma complexa rede de produção circulante na sala de aula e em seu entorno, todo esforço deve ser feito para confrontar na esteira da história os filamentos que articulam os objetos didáticos aos valores educacionais com os quais o ensino primário da matemática é concebido. Dessa maneira, não se deve perder de vista os vínculos epistemológicos e as especificidades usadas em consonância com a finalidade social atribuída às disciplinas escolares. Muitas vezes, no cotidiano da sala de aula, professores persistem na busca de objetivos imediatos, de natureza mais experimental e para tal lança mão do uso de materiais concretos cuja difusão é amparada por instituições comerciais atuantes no entorno da escola. Assim sendo, do ponto de vista educacional, é conveniente analisar claramente os efetivos objetivos existentes na produção, difusão e circulação desses materiais cujo uso, geralmente, é difundido pelo discurso pedagógico hegemônico em uma determinada época. Discurso este avalizado por uma rede entrelaçada de instituições na qual a escola está inserida.
 
Sem avalizar a idéia de que a cultura escolar seja uma produção exclusiva da instituição escolar, ao pesquisar a história de objetos materiais da escola com os quais trabalham professores e alunos de uma determinada época, cumpre-nos observar que, durante muito tempo, a atenção dos pesquisadores esteve mais voltada para os registros culturais impressos e, de modo mais intenso ainda para os livros didáticos. De fato, esses objetos didáticos impressos têm ocupado uma posição de maior destaque na pesquisa que tem por orientação a cultura escolar, pois, de modo geral, são considerados registros estáveis de referência para conduzir as práticas e os saberes escolares. Entretanto, além dos livros escolares, apostilas, cartazes, revistas e manuais existem outros tipos de impressos que servem para difundir e orientar o uso de objetos materiais inseridos na cultura escolar.
 
No caso da educação matemática, entre outros exemplos, está o caso dos quadros sinóticos usados para memorizar a conversão das unidades do sistema métrico decimal, os quais foram difundidos no final do século XIX. O uso desses aparelhos de ensino era previsto nos documentos oficiais como ilustra o Regimento das Escolas Primárias do Primeiro Grau, assinado pelo inspetor geral do município da Corte, Antônio Herculano de Souza Bandeira Filho, em 19 de julho de 1883. Mais precisamente, previa que o estudo do sistema métrico deveria servir de base para as lições intuitivas. Os alunos deveriam aprender a distinguir as unidades pelos seus devidos nomes, a finalidade e o modo de usar cada uma.
 
Uma orientação presente nesse regimento dizia que os exercícios relativos ao estudo do sistema métrico decimal deveriam ser práticos e as crianças deveriam usar o metro para medir móveis e a extensão da sala, além de usarem uma balança para pesarem objetos comuns. Esse regimento, publicado no mesmo ano de realização da Primeira Exposição Pedagógica, faz referências sobre o uso de aparelhos didáticos como o contador mecânico, determinando que o mesmo deveria ser usado de base exclusiva aos exercícios de numeração, sem perder de vista as orientações do método intuitivo. No que diz respeito ao termo contador mecânico, ao que tudo indica, trata-se dos ábacos em seus diversos modelos e variantes. O referido regimento previa o uso desse aparelho, mas, ao mesmo tempo, esclarecia que os mesmos seriam adquiridos com recursos do Império, fazendo ainda a ressalva de que tal exigência se efetivaria quando fosse possível adquiri-los. Assim, se por um lado havia uma apropriação do discurso pedagógico da época, em favor do uso dos aparelhos de ensino, por outro, a determinação oficial não garantia os recursos para aquisição dos mesmos.
 
Com base nos exemplos citados é conveniente considerar a cultura escrita e impressa como partes articuladas da cultura escolar, sendo esta uma categoria mais ampla, incluindo outras produções como objetos materiais usados por professores e alunos. Em torno da cultura escrita existem objetos materiais dos quais os professores de matemática, normalmente, não abrem mão para ministrar suas aulas. É caso do quadro negro que funciona como extensão do raciocínio dedutivo e sequencial do texto priorizado no ensino da disciplina. Mesmo que a cultura escolar escrita tenha merecido uma atenção maior na pesquisa em história da educação matemática dos últimos tempos, consideramos que existe um território fértil a ser explorado quando se trata do estudo de aparelhos criados para o ensino da matemática escolar, sobretudo, no final do século XIX, visando difundir o uso do método intuitivo. Entendia-se que a valorização do uso desses objetos favorecia a aprendizagem das idéias abstratas dos conteúdos matemáticos. A título de exemplo é oportuno destacar a maneira diferenciada como professores de matemática valorizam o uso do quadro negro, entre vários outros objetos materiais, como uma espécie de suporte privilegiado de escrita para o desenvolvimento do raciocino e do texto matemático.
 
Com base nos pressupostos descritos acima, ao considerar os recursos usados de longa data no ensino da matemática, a pesquisa em torno do tema da cultura material está praticamente inexplorada no campo da Educação Matemática. Alguns sinais foram indicados por pesquisadores do campo da história da educação como é o caso de Saviani et al (2006) quando mencionam traços do uso lúdico de um objeto escolar, indicado para o ensino primário do final do século XIX, então chamado de tangrama e que, nos dias de hoje, preenchem páginas de manuais didáticos com nome de tangram. Ao longo de mais de um século de presença no meio escolar, o uso desse recurso suscita questões de interesse histórico, tal como o problema da inversão entre a função lúdico-instrumental para se tornar em um quase-conteúdo de ensino. Esses são fragmentos de problemas históricos a serem pesquisados no quadro da cultura material no caso específico da educação matemática.
 
Desde o início do século XX, além do tangram, vários outros recursos semelhantes são divulgados em textos pedagógicos e circulam em espaços, por vezes denominados de laboratórios, concebidos para destacar aspectos intuitivos do ensino da matemática. Dessa maneira, há uma dinâmica evolutiva das abordagens metodológicas na qual transfiguram traços de valorização da dimensão experimental do conhecimento matemático. Estamos nos referindo à trajetória de produção, difusão e de apropriação desses materiais no quadro histórico da educação matemática. Desse modo, em consonância com a valorização crescente da pesquisa sobre os manuais escolares de outros tempos, os materiais de ensino não impressos fornecem também traços do pensamento pedagógico que acompanhou o movimento de expansão da instrução pública escolar para as classes populares.
 
O interesse pela realização de estudos históricos referentes à cultura material escolar pode ser avalizado e reforçado, do ponto de vista teórico, pela chamada viragem antropológica, iniciada a partir da década de 1970, no bojo movimento de redefinição do pensamento histórico. (Burke, 1997) Os líderes que iniciaram a chamada Escola dos Annales sinalizaram desde a década de 1930 a importância da diversificação dos temas motivadores da pesquisa em história. A antiga abordagem positivista centrada, quase que exclusivamente, na história política e militar, contada a partir da visão dominante, passou a ser questionada e, por esse caminho, a nova história militou em favor de um novo olhar de valorização das culturas, de modo geral.
 
A partir dos postulados da nova história, legitima-se a ampliação dos estudos que visem compreender, muito antes de julgar, o sentido histórico atribuído ao uso dos diversos aparelhos divulgados e apropriados no ensino da matemática. Se não todos, pelo menos uma parte considerável dos objetos culturais da escola são dotados de certa materialidade que funciona como uma espécie de interface entre a consciência cognitiva do indivíduo e o meio social das produções coletivas. Em outras palavras, um recurso didático material, ao se usado pelo professor ou aluno, coloca uma série de questões metodológicas, interligando o domínio das ações individuais e as bases teóricas mais amplas que validam a sua utilização. Por esse motivo, consideramos pertinente a aplicação do conceito de apropriação, proposto por Chartier (1991), para analisar como esses objetos são, de fato, incorporados na produção docente.
Na relação estabelecida entre o plano individual e coletivo, quase sempre, a parte mais importante não são os objetos em si mesmo, mas as idéias neles contidas. Porque motivo o professor deve lançar mão de um produto que está sendo amplamente divulgado nas mídias circulantes na rede de instituições escolares? Não resta dúvida que a questão mais pontual do uso dos recursos didáticos está inserida na esfera das questões referentes aos desafios da formação dos professores. Assim, se faz necessário tratar o tema da cultura material em consonância com os desafios da formação docente e com a política educacional. Seria uma redução excessiva tratar de forma desconectada a questão política, educacional, metodológica e a formação docente. Não são os rápidos cursos de capacitação, realizados geralmente aos finais de semana que levam o professor a fazer um uso significativo de um material proposto. De modo geral, o discurso em favor do método intuitivo, divulgado a partir dos meados do século XIX, levou muito tempo para revelar seus primeiros frutos. Parte dos professores não tinha formação para uma utilização mais proveitosa dos materiais prescritos para o ensino, a partir da difusão do método intuitivo.
 
Diante da dificuldade de focalizar a maneira efetiva como os professores de outrora usavam os aparelhos de ensino concebidos em sintonia com o método intuitivo, em termos de registro histórico, é conveniente compreender como autores de manuais pedagógicos se apropriaram desses mesmos materiais. Nesse sentido, uma das possibilidades de expandir a pesquisa visada neste artigo consiste em analisar obras dessa natureza, pois é ainda possível encontrar nos arquivos tratados pedagógicos que circularam em escolas normais brasileiras, fazendo referência ao uso de aparelhos destinados ao ensino da aritmética. Esta pode ser uma distante raiz histórica do uso de materiais que até hoje animam atividades escolares.
 
Entre os vários manuais pedagógicos do final do século XIX que circularam em escolas brasileiras está o de autoria da educadora francesa Marie Pape-Carpantier (1815 – 1878), cujas idéias foram amplamente difundidas na França e em vários outros países, até mesmo, por volta da primeira década do século XX. Fazemos um destaque ao caso dessa autora de manuais pedagógicos pelo fato dela mesma ter adaptado um modelo de ábaco que foi difundido para o ensino das primeiras lições de aritmética. Algumas de suas idéias circularam pela Escola Normal da Província do Rio de Janeiro, em uma época quando se tentou modernizar a formação de professores primários. Relatórios elaborados pelo diretor da instituição, José Carlos de Alambary Luz, de 1869 a 1889, comprovam a importância atribuída aos materiais difundidos pela referida educadora francesa. Para modernizar os métodos de ensino, quase sempre baseados na memorização e repetição, era preciso adquirir as caixas de utensílios com objetos destinados ao ensino da aritmética e às outras matérias. No caso do ensino da aritmética, um desses objetos era um modelo de ábaco inventado pela própria senhora Pape-Carpantier. Em francês usa-se o termo boulier para se referir ao antigo instrumento cultural usado para fazer cálculos por antigas civilizações.
 
Um dos fragmentos impressos referentes à difusão do uso dos ábacos no ensino primário da aritmética encontra-se no dicionário de termos pedagógicos organizado por Ferdinand Buisson (1887), com a participação de vários outros educadores franceses. Este dicionário encontra-se disponível na página eletrônica do Projeto Gallica, da Biblioteca Nacional da França. [http://gallica.bnf.fr/] Nesta publicação que foi uma importante fonte de orientação pedagógica do final do século XIX, localizamos a indicação do nome de Pape-Carpentier como uma das precursoras na valorização do uso dos referidos aparelhos no estudo dos primeiros exercícios de numeração. Uma das obras da autora que contem uma descrição do uso dos ábacos é o Manual dos Mestres com a exposição dos princípios da pedagogia natural e o guia prático do primeiro ano preparatório. [Manuel des maîtres comprenant l’expose des principes de la pedagogie naturelle et le guide pratique de la première année preparatoire]. Trata-se de uma publicação traduzida para diferentes línguas e destinada à preparação para os concursos oficiais de professores primários da instrução pública.
 
Ao pesquisar relatórios elaborados por responsáveis pela instrução primária brasileira dos últimos anos do período pré-republicano encontramos documentos que comprovam a aquisição e a circulação de publicações de autoria da educadora francesa. A segunda edição da obra mencionada no parágrafo anterior foi lançada em 1877 e a quinta, em 1887, pela Livraria Hachette de Paris. Um capítulo da obra é reservado à descrição de orientações para o ensino da aritmética e a autora apresenta o modelo de ábaco por ela desenvolvido, o qual foi elogiado por Buisson (1887). Os detalhes do aparelho merecem uma análise específica da diferença incorporada pela autora em relação aos modelos anteriores.
 
Ao aplicar o conceito de apropriação, visando compreender o movimento de difusão e circulação de objetos materiais, com o ábaco inventado por Pape-Carpantier, temos que ponderar a influência de empresas e de um mercado em expansão, naquele momento, em função da necessidade de abrir escolas primárias para as classes populares. Além do mais, no caso da instrução escolar, do final do período imperial, temos a influência discursiva em favor do método intuitivo e do uso de aparelhos de ensino que foram divulgados na Exposição Pedagógica do Rio de Janeiro.
 
Uma maneira de abordar o contexto desses problemas históricos pertinentes ao universo dos materiais escolares foi sinalizada por Valente (2009), quando ele traça referências fundamentais para realizar estudos históricos comparativos e, em particular, sinaliza para a temática da cultura decorrente de objetos materiais que circularam por escolas primárias de outrora. A partir desse referencial busca-se informações para revelar traços históricos do ensino primário da matemática, no contexto das últimas décadas do século XIX, temperadas com as disputas ocorridas na passagem dos tempos imperais para os sonhos e promessas republicanas.
 
Referências
 
BLAKE, A. Dicionário bibliográfico brasileiro, V. Imp. Nacional. Rio de Janeiro, 1902.
BRASIL (MINISTÉRIO DO IMPÉRIO) Relatório do Ministro Francisco Antunes. Assembléia Geral em 1883, publicado em 03 de maio de 1884. (pp 46 – 55)
BUISSON, Ferdinand. Rapport sur l’intruction primaire à l’Exposition Universelle de Vienne. Ministère de l’Instruction Publique. Imprensa Nacional da França. Paris, 1875.
BUISSON, Ferdinand. Dictionnaire de pédagogie et d’instruction primaire. Livraria Hachette. Paris. 1887. Obra digitalizada e disponível em 15 de julho de 2010 no projeto Gallica da Biblioteca Nacional da França.
BURKE, Peter. A escola dos Annales (1929 – 1989) A revolução francesa da historiografia. São Paulo. Editora da Unesp, 1997.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: as artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1996.
CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Estudos Avançados IEA – USP, São Paulo, vol. 11, n. 5 pp. 173 – 191, 1991.
COMPAGNONI, I.. História dos irmãos Lassalistas no Brasil. La Salle. Canoas, 1980.
FARIA FILHO, Luciano de. Instrução Elementar no século XIX. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynthia Greive. 500 anos de Educação no Brasil. 3. ed., Belo Horizonte: Autêntica, 2003. p. 135-150.
GONDRA, José Gonçalves. Abílio César Borges. In Dicionário de Educadores no Brasil, Editora da UFRJ. Rio de Janeiro, 2002.
JULIA, Dominique. A Cultura Escolar como Objeto Histórico. In: Revista Brasileira de História da Educação. Tradução de Gizele de Souza. n. 1, p. 9-38, 2001.
MOACYR, Primitivo. A instrução e o Império subsídios para a história da educação no Brasil. Companhia Editora Nacional. São Paulo, 1938.
NERY, Israel José. A saga dos pioneiros lassalistas no Brasil. Gráfica e Editora La Salle. Niteroi, 2007.
SAVIANI, Dermeval et al. O legado educacional do século XIX. 2ª edição. Autores Associados. Campinas, 2006.
SAVIANI, Dermeval. As concepções pedagógicas na história da educação brasileira. Texto elaborado no projeto de pesquisa intitulado “O espaço acadêmico da pedagogia no Brasil”, financiado pelo CNPq. Campinas, 2005.
VALDEMARIN, V.; Estudando as Lições de Coisas: análise dos fundamentos filosóficos do Método de Ensino Intuitivo. Autores Associados. Campinas, 2004.
VALENTE, W.; A educação matemática e os estudos históricos comparativos. In Historia de la Educación Revista Interuniversitária. Salamanca, 2009.