Tópicos de Psicologia em Educação

BULLYING: Trabalhando o Respeito a Pluralidade no Ambiente Escolar.

PROBLEMA

Analisando a educação no Brasil, percebe-se que a implementação da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no país trouxe novos debates para o aprimoramento e melhorias nas condições de ensino e aprendizagem, num diálogo intermitente em que a práxis educativa seja o condutor entre a realidade escolar e os novos parâmetros conceituais que debate todo o processo educacional.

Sendo assim, o art. 14, II da Lei 9.394/96 (LDB) define que a organização escolar deve ser baseada em princípios democráticos e pluralistas. A questão do bullying, por sua vez, deve seguir os mesmos princípios e promover uma ampla e ativa participação da comunidade escolar – pais, alunos, professores, funcionários, gestores, entre outros a fim de identificar, discutir e implementar ações visando a conscientização dos diversos atores, inclusive professores que também sofrem com essa situação, dentro e fora do ambiente escolar.

Com base na proposta deste trabalho faz-se mister investigar: Quais são as consequências da violência de caráter verbal, físico e/ou psicológico que acontece no ambiente escolar e como aplacá-lo?

OBJETIVO GERAL:

• Analisar as consequências da violência de caráter verbal, físico e/ou psicológico que acontece no ambiente escolar e como aplacá-lo.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

• Descrever os tipos de violências existentes no ambiente escolar;

• Promover o esclarecimento sobre o bullying e os danos físicos e/ou morais que pode causar as vítimas dessa prática;

• Estimular debates quanto a prática do bullying, sobretudo as pessoas que fazem parte de grupos minoritários;

• Gerar nos alunos o reconhecimento de que vivem em uma sociedade plural constituída de indivíduos singulares.

JUSTIFICATIVA

Bullying (palavra de origem inglesa, ainda sem tradução no Brasil, que qualifica os comportamentos agressivos de meninos e meninas no âmbito escolar) é um fenômeno que ocorre há anos em escolas de vários países do mundo, inclusive no Brasil, mas que só começou a ser estudado pelo professor Dan Olweus a partir da década de 1970 na Noruega (Europa). No cenário escolar, o bullying se tornou inspiração na vida de alunos agressores e vilão na vida de alunos agredidos.

Outra preocupação importante em relação ao bullying é a probabilidade de transformar a jovem vítima de agressão (vítima típica) em um futuro agressor (vítima agressora). Por isso é interessante entender como ocorre o desenvolvimento emocional de uma criança que sofre bullyinge como ele se comportará futuramente.

Cabem aos pais, escola, Conselho Tutelar, autoridades políticas e sociedade, observarem os comportamentos tanto das crianças agressoras quanto das crianças agredidas, pois através destas observações todos poderão evitar futuras tragédias como as de Columbine (Estados Unidos) e Realengo (Brasil).

Estes dois episódios que ocorreram em 1999 e 2011, respectivamente, causaram grande repercussão nas grandes mídias de seus países e no mundo. No massacre de Columbine, Dylan Klebold (17 anos) e Eric Harris (18anos) foram responsáveis pela morte de 12 alunos e um professor, além de deixarem milhares de alunos e funcionários feridos na escola onde ocorreu o massacre.

O documentário “Tiros em Columbine”(2002) realizado pelo produtor Michael Moore exibe o passo a passo de como ocorreu o massacre e os motivos que levaram os dois estudantes a cometerem os crimes contra colegas e a si mesmos. Neste mesmo ano do massacre, o então correspondente da Rede Globo na época, Roberto Cabrini fez uma matéria ao Jornal Nacional falando sobre o assunto. A reportagem mostrava que não somente as marcas das agressões na escola eram responsáveis pela desordem emocional dos garotos, mas também a influência de teorias nazistas, segundo alguns vizinhos.

O documentário “Tiros em Columbine” também mostra a conduta dos garotos no dia a dia. Eles costumavam se encontrar em uma região florestal, onde usavam vários tipos de armas (revólveres, rifles, etc.), além de gravarem vídeos, ameaçando vários estudantes como, por exemplo, os jogadores da escola.

O “Massacre de Realengo” se tornou a maior tragédia já conhecida em uma escola brasileira. Alunos da escola Tasso da Silveira foram alvos do ex-aluno e então atirador Wellington de Oliveira (23 anos), autor dos disparos contra doze crianças (dez meninas e dois meninos) na manhã de quinta-feira do dia 07 de abril de 2011 no bairro de Realengo na cidade do Rio de Janeiro. Ex-colegas que estudaram com Wellington disseram, segundo reportagem de O Globo, que ele sofria de bullying na época de escola, e que foi muitas vezes apelidado de Sherman (um personagem do filme “American Pie”) e outras vezes apelidado de "suingue", porque andava mancando. Antes de cometer o crime contra alunos da escola, onde um dia estudou, ele escreveu uma carta, que pelas descrições o identifica como alguém que buscou a religião para se aliviar dos sentimentos emocionais que sofrera no passado. Os casos mostrados nos fazem perceber que o bullying pode transformar uma simples “brincadeira” em uma grande tragédia, que pode acabar com muitas vidas. Por este motivo, busca-se a partir do presente estudo compreender os prejuízos emocionais causados às vítimas de bullying.

FREIRE (1987), afirma que a pior falha da educação é quando o oprimido sonha virar um opressor, pois nos faz refletir sobre uma das funções da educação que é a de promover a socialização e espaços democráticos de convivencia e respeito. Desprezar os conflitos advindos das relações humanas, seja nas instituições de modo geral, ou na escola, é promover a vitória do opressor sobre o oprimido, perpetuando o silêncio das clases desfavorecidas.

Assim sendo serão discutidas várias medidas sócias educativas voltadas ao tema num efetivo trabalho de maneira interdisciplinar e contextualizada.

MARCO METODOLÓGICO

O termo bullying surge da palavra ‘bully” de origem inglesa e significa “valentão”, vem sendo adotado em diversos países por não ter tradução. Por definição universal bullying, segundo Fante:

“É um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outros, causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying. ” (FANTE, 2005.p.28; 29)

Pioneiro nas pesquisas sobre o tema, o professor Dan Olweus (FANTE.2005), da Universidade de Bergen, na Noruega entre 1978 e 1993 em que encabeçou uma campanha antibullying nas escolas norueguesas. Suas pesquisas têm início na década de 70, no entanto não obtiveram interesse das instituições sobre o assunto. Até que na década de 80, três rapazes entre 10 e 14 anos cometeram suicídio sob suspeita de ter sido provocada por situações graves de bullying, só então despertando interesse das instituições de ensino para o problema.

Olweus (FANTE,2005) fez uma grande pesquisa com o objetivo de detectar o problema bullying de forma específica para distingui-lo de outras interpretações, como incidentes ou relação de brincadeiras entre iguais, o que corresponde a um comportamento típico do processo de amadurecimento do sujeito. Foram pesquisados cerca de 84 mil estudantes, trezentos a quatrocentos professores e em torno de mil pais incluindo os vários períodos de ensino. Um dos fatores fundamentais desta pesquisa foi avaliar a natureza e a ocorrência do bullying. Com o intuito de agilizar, a pesquisa foi feita por questionários o que possibilitou verificar as características e extensão do bullying, assim como avaliar o impacto das intervenções que até então vinham sendo adotadas.

O questionário desenvolvido pelo pesquisador norueguês constituía de um total de 25 perguntas de múltipla escolha, onde era possível verificar vários pontos sobre as agressões, como frequência e tipo, assim como local de maior risco, tipos de agressores e percepção individual quanto ao número de agressores. Este importante instrumento de apuração das situações de vitimização e agressão sob a ótica da criança foi adaptado e utilizado em diversos países incluindo o Brasil. Segundo os primeiros resultados da pesquisa verifica-se que um a cada sete estudantes está envolvido em situações de bullying.

O pesquisador publica o livro “BullyingatScool” em 1993 em que expõe o resultado de seus estudos e discutindo o problema, assim como o resultado de seus projetos de intervenção e uma relação de sinais ou sintomas para identificar possíveis agressores e vítimas nas escolas. A partir de então se originou uma Campanha Nacional de combate ao bullying na Noruega e tendo por resultado a redução de 50% dos casos nas escolas. A partir de então outras nações da Europa e América do Norte passaram a promover suas próprias ações.

Hoje entendemos o bullying como um problema mundial, e que somente a pouco tempo vem sendo estudado no Brasil.O bullying é definido como um comportamento inerente nas relações interpessoais, onde os mais fortes convertem os mais frágeis em objeto de diversão e prazer por meio de “brincadeiras” e que ocultam a intenção de maltratar e intimidar.

Para Fante (2005), o bullying escolar consiste em insultos, intimidações, apelidos constrangedores, brincadeiras que magoam profundamente, acusações injustas, atuações em grupo que hostilizam e ridicularizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além dos danos físicos, psíquicos, danos na aprendizagem. Devemos ressaltar algumas características relacionadas ao bullying, que nos ajudam a entender seu mecanismo.

São três os tipos de pessoas envolvidas nessa situação de violência: o espectador, a vítima e o agressor.

O espectador é aquele que presencia a situação, mas não interfere. Duas razões levam a omissão, uma delas é por tornar-se inseguro e temeroso de se tornar a próxima vítima ou de ter medo de sofrer represálias, a outra é, por estar sentindo prazer com o sofrimento da vítima e não ter coragem de assumir este papel.

A vítima é aquela que geralmente é considerado diferente, o que pode ser por motivo físico (usar óculos, ser gordinho, etnia, alguma deficiência, destoar do padrão de beleza) ou emocional (por ter timidez, ser retraído). A vítima com frequência é intimidada, ameaçado, ofendido, isolado, agredido, discriminado, recebe apelidos e provocações, pode ter seus objetos pessoais quebrados ou até furtados.

Os agressores em geral são indivíduos que têm pouca empatia, arrogantes, frequentemente, vêm de famílias pouco estruturadas, com pobre relacionamento afetivo e comportamento violento entre os membros. Em geral convivem com a violência doméstica e recebem estímulo a solucionar conflitos com agressividade.

Já no âmbito familiar, muitas vezes eles não dizem nada aos pais por terem medo de serem acusados de ser os culpados ou que os outros fiquem sabendo que eles ”contaram” sobre as agressões. Apresentam sinais de distanciamento, medo ou receio de ir para a escola, medos e ansiedades, distúrbios do sono e pesadelos, queixas físicas vagas, dores de cabeça, dor de estômago e náuseas, especialmente em dias de aula, seus pertences “desaparecem” ou chegam em casa quebrados.Em casos mais graves, a vítima habitual poderá desenvolver depressão, podendo chegar a tentar ou cometer suicídio.

Há fortes suspeitas de que estes jovens venham a tornarem-se pessoas com comportamentos antissocial, violentos podendo tornar-se delinquentes ou criminosos. Com grande probabilidade de serem futuros reprodutores do “assédio moral” no âmbito do trabalho.

Quanto às consequências na escola sem intervenção contra bullying, o ambiente torna-se contaminado envolvendo todas as crianças de forma negativa onde todos passam a ter sentimentos de ansiedade e medo. Podendo propiciar que mais alunos pratiquem bullying ao perceber que o comportamento agressivo não traz nenhuma consequência.

Em sala de aula, a presença do bullying é constante, inclusive na presença do professor, que muitas vezes o ignora, permitindo que ele aconteça livremente ou dependendo de sua atitude podendo até mesmo reforçá-lo. Por exemplo, quando é feito críticas ao aluno na frente dos colegas, e, caso neste grupo tenham alunos com tendências a desrespeitar o outro, pode acontecer deste jovem ser motivo de gozações e zombarias, pois a atitude do educador indiretamente corrobora com atitudes de desrespeito.

Fante (2005) nos diz que na maioria das vezes os professores e profissionais da escola não percebem a agitação ou não se encontram presentes no local quando acontecem os ataques à vítima, assim, os próprios alunos ficam entregues a si mesmos para resolver seus conflitos. Portanto não devemos atribuir ao professor toda responsabilidade do bullying em sala de aula.

Para o professor Dan Olweus (FANTE, 2005), é comum conflitos e tensões em sala de aula assim como outros tipos de interações agressivas, ás vezes, como diversão, ou mesmo como forma de autoafirmação para comprovarem as relações de força entre si.

Se existir em sala de aula um ou mais agressores em potencial, seu comportamento agressivo poderá influenciar nas atividades dos alunos, promovendo interações ásperas, veementes e violentas.

O aluno agressor tem uma necessidade muito grande de ameaçar, dominar e subjugar os outros de forma impositiva por meio da força, fazendo com que a partir de qualquer adversidade ou frustração menor acabem por promover reações intensas.

Podem acontecer reações agressivas em função da sua tendência violenta nas situações de conflito. Comumente o agressor dá preferência a agredir os mais frágeis, no entanto não se esquiva de brigar com os outros colegas, pois se sente forte e confiante.

Com relação à vítima algumas características devem ser levadas em conta. Se o aluno apresentar características psicológicas como ansiedade, insegurança, passividade, timidez, dificuldade de impor-se e de ser agressivo ou fisicamente indefeso este será o alvo do agressor. Quanto mais intimidado ele estiver mais forte o aluno agressor se sentirá, quanto mais força ele demonstrar mais poder terá de agregar outros alunos em seu entorno podendo até formar grupos que o apoiem.

Geralmente seus atos não produzem consequências, pois é ardiloso e sempre tem uma estratégia inteligente para se livrar. Estas movimentações em sua maioria não são percebidas pelos professores ou outros funcionários das escolas por não as perceberem ou não estarem presentes nos locais das agressões, desta forma deixando os alunos entregues a sua sorte. Porém é comum que a vítima não relate aos professores e aos pais o que lhe acontece na escola.

Segundo Debarbieux e Blaya( MAGALHÃES, 2002), os principais tipos de intimidações no comportamento bullying , são as diretas, que incluem agressões físicas ( bater chutar, socar, tomar os objetos pessoais) e verbais(implicar, insultar, incluindo as novas formas, como intimidação por e-mail e por telefone) e as indiretas, como espalhar boatos maldosos, dizer a alguém para não brincar com um colega.

Para o professor Olweus, as agressões indiretas, que são feitas de forma velada, são as mais prejudiciais, pois podem criar traumas irreversíveis. Para Silva, existe um pequeno predomínio dos meninos sobre as meninas em cometer o bullying:

“No entanto, por serem mais agressivos e utilizarem a força física, as atitudes dos meninos são mais visíveis. Já as meninas costumam praticar bulLying mais na base de intrigas, fofocas e isolamento das colegas. Podem, com isso, passar despercebidas, tanto na escola quanto no ambiente doméstico. ” (SILVA, 2010. p7)

Para fazer a identificação dos envolvidos com o bullying, é necessário levar em conta sua principal característica, ou seja, a violência oculta. O mutismo da vítima deve ser considerado, e estar atento a qualquer mudança que ocorra no comportamento do jovem, por mais insignificante que pareça (FANTE, 2005, p.74). A dificuldade de identificação das agressões deve-se ao fato de os jovens relutarem em falar no assunto tendo como principal motivo o sentimento de vergonha que passam por ter de admitir que esteja apanhando ou sofrendo gozações na escola ou mesmo temer represália dos agressores.

De acordo com o pesquisador Dan Olweus (FANTE, 2005), para que o aluno que sofre bullying seja identificado na escola, o professor deve observar se ele apresenta alguns destes comportamentos:

“durante o recreio está frequentemente isolado e separado do grupo, ou procura ficar próximo do professor ou de algum adulto; na sala de aula tem dificuldade de falar diante dos demais, mostrando-se inseguro ou ansioso; nos jogos em equipe é o último a ser escolhido; apresenta-se comumente com aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito; apresenta desleixo gradual nas tarefas escolares; apresentam ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões, roupa rasgada, de forma não natural; falta às aulas com certa frequência; perde constantemente os seus pertences.” (FANTE, 2005. p.74; 75)

O professor tem papel fundamental na redução do bullying assim como funcionários e direção da escola. Observar e identificar dificuldades do convívio social entre os colegas, entre alunos e professores, entre pais e professores, também a consideração e respeito de professores e gestores. Personalizando as ações, respeitando sempre as características sociais, econômicas e culturais da sua população escolar. Apoiar a vítima fazendo com que se sinta protegido e conscientizando o agressor sobre incorreção de seus atos, fazer valer a lei de apoio dos demais colaboradores que irão ajudar a vitima e o agressor com cuidados psíquicos e neurológicos através de convenios escola e saúde pública. A escola deve promover trabalho de conscientização dos alunos e toda a comunidade escolar, assim como estimular os alunos a formar grupos de apoio que protejam as vítimas, assim impedindo que o bullying se desenvolva.RAR

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi relatado nesse projeto o fenômeno chamando bullying, tão comum nas escolas públicas e particulares do Brasil, caracterizado por grandes humilhações sistemáticas com ofensas entre as crianças e adolescentes no ambiente escolar. Mediante a tantas barbáries e tragédias ocorridas nas escolas por comportamentos agressivos de alunos, sendo que estes trazem uma revolta muito grande por parte de todos os segmentos da sociedade, seja ela no ambiente familiar, religioso ou social, sempre o lugar onde mais precionam ou se sentem precionados a agirem na escola. Essas situações são de frustrações de comportamentos bem elevados É fundamental o desenvolvimento de ações no combate a essa prática para garantir aos estudantes a segurança necessária que é exigida e oferecida perante a lei vigente, também desenvolvendo a ampliação do conhecimento real na vida de cada educando, para que partindo de pensamentos e otimistas eles possam viver uma realidade mais digna, com auto estima elevado, onde possam pasar até mesmo para os familiares, os religiosos, as pessoas do convivio social. Tanto vítimas com agressores e espectadores venham a refletir sobre seus atos, adotando comportamentos mais éticos e justos com as diferenças interpessoais. Os professores precisam ter conhecimento acerca desse fenômeno para que não sejam surpreendidos e reajam frente ao problema de maneira mais adequada. Os trabalhos pedagógicos do profissonais da educação devem ter como foco os valores diarios dos alunos que necessitam de ajuda de forma diferenciada para cada situação. Os objetivos foram elaborados de forma que fossem devidamente analisados pelos mesmos em uma reflexão sobre a gravidade de tal questão. O cuidado da escola contra o Bullying exige não somente atividades regulares como também profissionais. A forma de pensar dos alunos e da escola precisa ser respeitada, e os alunos precisam se sentir confortáveis para expresar em seus medos em relação as outras pessoas, de modo a garantir que este projeto de combate ao bullying seja realmente eficaz. Assim sendo foram discutidas várias medidas sócias educativas voltadas ao tema num efetivo trabalho de maneira interdisciplinar e contextualizada. Contudo, esperamos que o nosso trabalho venha a contribuir significativamente para com a elucidação do problema em questão, mais especificamente para aquelas voltadas a educação, da mesma forma se fazem necessários estudos profundos, pesquisas, a fim de serem resolvidas ainda mais as questões ligadas ao bullying, buscando com isso amenizar esses lamentáveis acontecimentos em nossa sociedade e, porque não dizer, extingui-los.

REFERÊNCIAS

FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 7. ed. Campinas: Verus, 2012.

__________ Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. São Paulo: Editora Verus,2005.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1987.

MAGALHÃES, Fernando. Em depoimentos, professores detalham ação de atirador. Rio de Janeiro, RJ, 2011.Disponível em: 13 de janeiro de 2016. <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2011/04/899837-em-depoimentos-professoras-detalham-acao-de-atirador.shtml>.

Matéria de Roberto Cabrini ao Jornal Nacional. Tempo de exibição:3’03’’. Disponível em: 13 de janeiro de 2016. <http://www.youtube.com/watch?v=YY8yyqniysA>.

SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

Tragédia exige análise em busca da prevenção. Rio de Janeiro, RJ, 2011. Disponível em: 13 de janeiro de 2016. <http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/Jornal/Cidade/Tragedia-exige-analise-em-busca-da-prevencao-8976.html>.

WELLINGTON, Menezes. Era vítima de ‘bullying’ nos tempos da escola. Rio de Janeiro, RJ, 2011. Disponível em: 13 de janeiro de 2016. <http://oglobo.globo.com/rio/wellington-menezes-era-vitima-de-bullying-nos-tempos-da-escola-2798927>.

Iza dos Santos, Denise de Almeida Limeira e Pâmela Alves Oliveira
Enviado por Iza dos Santos em 20/01/2016
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