É A AGRESSÃO A MELHOR FERRAMENTA SOLUCIONADORA? COMO AGIR?

Para minha tristeza, vejo o mundo insatisfeito com o sistema de vida e concomitantemente leio diariamente sobre o aumento da agressão em todos os ramos da sociedade.

Ontem vi no Fantástico que as escolas estão impedindo de penetrarem os administradores e professores; médicos estão sendo agredidos, bem como locais de serviços médicos. A política então, nos deixa atordoados.

Semana passada eu falei sobre o mundo Islâmico e as barbaridades que fazem com os jovens drogados, auto-explosivos, com destruições fantásticas.

Prometo-lhes que eu adoraria falar sobre coisas alegres, feliz. Mas a realidade me faz tentar levar os leitores a refletirem, como conseguir tal felicidade.

O processo de obtenção da realidade construtiva, alegre, começa com o processo de educação caseira, onde os pais precisam ser lutadores e conscientes de que o amor vence todas as barreiras, mesmo quando as finanças não são imensas. Mas hoje percebemos que o mundo vive num faz de conta, onde a maioria finge ter outra posição, gastando com enfeites e vestimentas melhores, para fingirem uma posição mais elevada.

Ao terem os filhos, a maioria exige obediência rígida, ao contrário de dar o amor, que tudo constrói.

Ao atingirem a idade escolar, são, estes filhos, matriculados em escolas, onde os professores tentam carregá-los de alegria, mas às vezes existem educadores, que por mais que conheçam a sua matéria, não tem a capacidade de demonstrar carinho, amizade. Alguns são até inseguros e portanto irritáveis, por terem aprendido razoavelmente a matéria, mas não foram educados em ser carinhosos, seguros.

Como consultor de Relações Humanas em Empresas e Sociedades Civis, faço trabalhos dinâmicos, mostrando que a competitividade de inseguros, leva sempre ao espírito defensivo, muitas vezes agressivo.

Na Medicina, também, não é só o fato de que se nos formarmos médicos, seremos profissionais seguros, alegres, construtivos. O descaso do governo com a saúde impede que a assistência seja boa solucionadora dos problemas encaminhadores às consultas e às internações para tratamentos, incluindo as cirurgias, onde muitas vezes, além disto, percebemos incompetentes, mal formados.

Nos cursos formadores de outros profissionais, não é raro haver professores inseguros, temerosos de serem inquiridos sobre assuntos que não conseguiram aprender adequadamente, muitas vezes porque seus mestres também eram inseguros, mal preparados para lecionar.

Tenho visto até religiosos pregando um papel vingativo de Deus (como tenho repetido em vários artigos), quando os fiéis “colaboradores financeiros” precisam temer este Deus, senão serão amaldiçoados.

Vejo policiais se enquadrando na ilegalidade; vejo profissionais enganando seus clientes e se negando a ressarci-los de seus pagamentos feitos sem resultados adequados, ofendendo-os, alegando gestos de canalhice.

Já vi na televisão, futuros candidatos relatando mentiras, inocentando criminosos, para não caírem na Justiça, onde são denunciados (“delação premiada”) de forma a atenuar as penas dos acusados, quase sempre envolvidos em roubos, politicalha safada, gangues, como temos visto.

Sobre estes fatos, consigo perceber, conforme mostram os levantamentos estatísticos, um percentual enorme de brasileiros acreditando na inocência dos “pixulecos” e das políticas (muitas vezes mães, ou desajustadas matrimoniais e sexuais).

Culpar o mundo, pelas suas imperícias, medos, agressividades, contra-ofensiva a países que incentivam uma fé religiosa agressiva, escolas incapazes de formar personalidades felizes, resolveria o problema?

Enquanto não olharmos a realidade com busca de soluções eficazes, estaremos jogando riquezas fora, permitindo que a ignorância prospere.

E qual seria a solução eficaz? Só consigo achar uma: todos sermos capazes de percebermos que muitos regurgitam ser o amor a solução e só cospem maus tratos.

E como conseguir isto? Primeiro ensinando as pessoas desde a infância, como somos felizes ao vê-las alegres, comunicativas, sem agressividade, lutadoras pelo bem e pelas tarefas aprendidas e concluídas com muito carinho e prazer. Insistir que o prazer constrói sem precisar de estimulantes como as drogas de todas as espécies. Sermos honestos em nossas tarefas, não temendo se não a sabemos cumpri-las, mas procurando apreende-las.

Ensinarmos que não devemos agredir, quando inseguros, mas corrigir nosso medo e acharmos a solução, explicando-nos a sua causa originária, agindo com respostas calmas, amigáveis. Formarmos profissionais competentes, alegres com sua função, mostrando as seus e aos que convivem consigo, que só a alegria obtida pelo modo correto de agir, nos trás a felicidade e a paz, condições primordiais para uma modificação mundial condizente com o realismo correto.

Sem pretender fazer publicidade, informo-lhes que sou feliz com meu trabalho, como Consultor, inclusive no Consultório, desfazendo gestos irracionais, agressivos, em amizades que buscam o amor e a compreensão.

Nunca me julguei perfeito, sabendo que falta muito para aprender o básico, mas se não agrido, faço “amigos para siempre”, como dita a música.

“Paz e amor”, a solução para uma saída perfeita! Que me desmintam, por favor, se estiver errado, mas que as críticas não partam da politicagem safada, mentirosa, de uma incompetência exagerada.