Alguém leu ? Alguém viu ?
Amigos, quando se chega à idade sex...agenária,
tantos são os embates sistemáticos vida afora, costuma-se entender
que esse indivíduo' já terá atingido o ápice do equilíbrio, o ponto má-
ximo de controle de suas emoções...
LEDO ENGANO !
Nossas emoções, nossa sensibilidade NÃO ACOMPA-
NHAM O NOSSO ENVELHECIMENTO.
Fizemos tal preâmbulo para destacar uma cena,
SE NÃO A MAIS, UMA DAS MAIS COMOVENTES a que tivemos a opor-
tunidade de assistir :
Foi postado, nas redes sociais, uma cena extrema-
mente chocante : um garotinho filipino, de 9 anos, roupinhas esfar-
rapadas, cuja casa foi destruída num recente incêndio (tudo indica que ele e sua família se tornaram moradores de rua) é mostrado fazendo os seus deveres escolares à noite, num banquinho de madeira, tendo como fonte de luminosidade que lhe permitia enxergar as tarefas, o refletor de uma lanchonete.
Foi difícil, muito difícil controlar as lágrimas, prin-
cipalmente porque somos educador. E ver tamanho esforço de um alu-
no representa A MAIOR E MELHOR REMUNERAÇÃO QUE UM DOCENTE
PODE TER.
Depois de superar o impacto da cena, passamos
a refletir sobre a realidade do gênero no Brasil : totalmente diferente :
(não sabemos se só em função do advento da internet e/ou por um
conjunto diversificado de outros fatores), aqui entre nós ocorre exata-
mente o contrário : o alunado do fundamntal em geral (principalmente os da rede pública de ensino) não demonstra o menor interesse ou
compromisso com relação à educação.
Em praticamente todos os lugares (desde as ca-
pitais até as menores cidades interioranas) o que se vê,durante o ho-
rário de aula, são alunos em lan-houses "pesquisando" coisas do seu
interesse (quase sempre, jogos VIOLENTOS ou bate-papos via face-book), enquanto as suas salas de aula permanecem com insignificante quantidade de colegas.
O índice de reprovação (que o governo tenta de
todas as formas esconder) é o previsível : sempre desanimador.
Que futuro se esperar desses jovens ?