Como nos adaptar às situações
A fisionomia de um cão não se altera à medida dos seus pensamentos. Está enganado quem pensa que um animal como o cachorro não tem pensamentos. Ele apenas não raciocina como nós, humanos; e é exatamente por isso que mantém uma fisionomia quase extática em todo e qualquer tipo de situação. Todavia o cão sente, como nós, tristezas e sofrimentos, apenas não valoriza e nem exagera como o ser humano esses revezes da vida.
Embora seja um ser vivente, sujeito às mudanças ambientais, encara como natural um contratempo e procura contorná-lo a sua maneira. Mas, passada essa fase ele volta a ser um animal dócil e feliz. Por não ter a faculdade do raciocínio, não guarda mágoas ou rancores e age como se nunca houvera existido aquela contrariedade. É óbvio que não somos animais irracionais como o cão e é exatamente esse diferencial que tende a atormentar às pessoas sensíveis aos aborrecimentos da vida.
Da mesma forma que temos a faculdade de lembrar, temos a de esquecer. Procurando esquecer, como fez o cão, aquilo que nos causou aborrecimento, não seremos atormentados pelos sentimentos que advém dessas contrariedades. É uma questão de adestrar a mente para ver sempre o lado bom da vida e que ela é feita exclusivamente de fatos alegres e positivos. Essa atitude, com o passar do tempo, nos torna otimistas e capazes de lidar positivamente, tanto com os fatos bons quanto com os que nos parecem desagradáveis.