DOCÊNCIA, ÉTICA E CONSCIÊNCIA POLÍTICA: importância do professor no processo de transformação social

Mário Sílvio Paternostro Menezes

Graduado, Faculdade Nossa Senhora De Lourdes (FN)

paternostrom@hotmail.com

DOCÊNCIA, ÉTICA E CONSCIÊNCIA POLÍTICA: importância do professor no processo de transformação social

RESUMO

Esse trabalho é fruto de uma pesquisa em torno da prática docente e do papel que o professor tem no processo de transformação social, do complexo que é a discursão em torno de ética e da importância de se saber político responsável pela formação do discente/cidadão. Com o objetivo de investigar de que forma aparece e se constitui a formação de um professor transformador social e político, a pesquisa apresenta a escola como recopiladora de modelos antigos e o conflito entre a realidade que ela está inserida (o próprio aluno) e as práticas disciplinadoras. A metodologia se deu, por meio de uma pesquisa, inicialmente, exploratória, pela necessidade de envolvimento com o tema e logo, em seguida, a bibliográfica. O trabalho está dividido em três partes e é um convite à reflexão em torno de questões de docência, ética e práticas pedagógicas, contribuindo, dessa maneira, para novos olhares acerca do tema investigado.

Palavras-chave: Docência. Ética. Transformação social. Escola. Práticas pedagógicas.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

1. DOCÊNCIA: UM ETERNO APRENDIZADO 5

1.1 Éticas: pensar complexo é pensamento ético 7

1.2 Toda ação deve ser política 9

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14

INTRODUÇÃO

A pesquisa apresenta o docente e sua responsabilidade como agente transformador, discutindo a ética e a consciência política no contexto social e em consequência desse campo amplo de discussões, a prática pedagógica, fruto de investigações em torno do objeto de pesquisa, é farta e consubstancia outras pesquisas, no que tange a outros recortes dentro desse mesmo tema.

O corpus para a consecução da pesquisa é a docência, a ética e a consciência política na pratica pedagógica, com vistas a investigar o papel sociopolítico do professor, pois esse se configura como agente transformador no processo social.

O professor deve ser um mediador e aproximar a realidade da sua prática, apresentando ao discente a ética e a consciência politica como objeto de convívio e participação no jogo social. O docente, dessa maneira, se revela como uma voz por trás das letras das canções se revela como voz transformadora do processo social, apresentando através da sua metodologia de ensino a realidade em que o aluno está inserido.

Nesse sentido, reiterando-se a motivação para a pesquisa, pode-se afirmar que a escolha desse tema justifica-se, plenamente, dada a relevância de discutir e, principalmente, contribuir para ampliar a base de pesquisa sobre o tema investigado, servindo, assim, como literatura para pesquisas futuras, dentro do recorte da proposta dessa pesquisa que, em princípio, pretende analisar a “docência, ética, e consciência política e a importância do professor no processo de transformação social”.

Apresentar a docência e o processo de aprendizagem; conceituar a complexidade em que se tornou a ética; entender a importância de se ter uma consciência política, permitirão compreender o professor como agente transformador social.

A proposta metodológica para o processo de pesquisa foi bibliográfica, apresentando aportes teóricos referentes ao tema apresentado, para consubstanciar a discussão acerca da proposta da pesquisa.

Diante dessas informações, reitera-se que a pesquisa propõe identificar e pesquisar a importância do professor no processo de transformação social, apresentando uma análise sobre o tema, através de referencial teórico, consistente, para a discussão do papel do docente como agente transformador social.

Docência: processo contínuo de aprendizagem

Pensar a docência como papel fundamental no processo de transformação social remete à preocupação na formação profissional e sua capacidade de aproximar a realidade das ações pedagógicas. O trabalho docente se efetiva no ato de ensinar, como forma de contribuição no processo de humanização dos discentes, dessa maneira, procurar desenvolver conhecimentos e habilidades que possibilitem construir seus saberes e, a partir disso, tornar-se um agente transformador.

É um processo de construção do sujeito historicamente situado, sendo esta construída a partir da significação social da profissão; da revisão constante e das tradições. Podendo ainda ser construída pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor, confere a atividade docente no seu cotidiano a partir de seus valores, de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de vida, de suas representações, de seus saberes, de suas angústias e anseios, do sentido que tem em sua vida a ser professor (PIMENTA, 1999, p. 18).

Percebe-se que o professor possui papel fundamental na participação social e que sua prática pode vir a possibilitar a construção de um sujeito mais consciente. É importante salientar que o professor, agente transformador (em vertentes Freireana), é um mediador, (à luz da teoria de Vygotsky), entre realidade e prática docente, aproximando com sua metodologia a participação do discente no social, fazendo-o refletir sobre o papel que ocupa/ocupará na sociedade. O professor deve compreender o processo histórico de cada discente e se perceber, também, discente, pois o aprendizado se faz presente em sua práxis, reafirmando o que Paulo Freire (1987) afirma, pois quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender.

Verifica-se que buscar a formação do discente é muito mais que escrever e depositar conhecimentos, simplesmente; é mais do que ensinar técnicas de aprendizagem, e que para formação, necessita-se de ética e consciência política. Tais discussões devem estar vivas e presentes na prática educativa, sendo esta a responsabilidade do professor. A prática educativa deve vir sem interesses, daí a importância do respeito às diferentes posturas profissionais dos professores e a necessidade constante de busca de conhecimentos e atualização. Freire (1987) fala do entusiasmo e da responsabilidade necessários para mudanças dentro deste contexto e nunca se acomodar, pois no seu entendimento “as pessoas são seres condicionados, mas não seres determinados”.

O professor deve ser um agente transformador, por isso, sua prática deve apresentar a ética e a consciência política como elementos no despertar do sujeito reflexivo. O discente deve entender sua participação na construção do saber e o docente deve ressaltar a importância da criticidade mediante um mundo, no qual, a todo momento, buscam silenciar as reflexões e a participação do indivíduo cidadão. É preciso que o aluno veja no professor prática e teoria conjuminadas e que, por meio do espelho, esse discente encontre, em sala de aula, não somente um educador, mas um sujeito inserido na sociedade e com participação ativa e relevante. Dessa maneira, percebe-se que

[...] existem diferentes tipos de educadores: críticos, progressistas e conservadores. Apesar destas diferenças, todos necessitam de saberes comuns tais como: saber dosar a relação teoria e prática; criar possibilidades para o aluno produzir ou construir conhecimentos; reconhecer que ao ensinar, se está aprendendo, sendo este posicionamento de grande importância. (FREIRE, 2002, p. 25)

O docente deve ensinar/aprender e buscar uma dialética entre realidade e prática pedagógica, com o objetivo de construir uma reflexão em torno do sujeito político e as implicações da ética em uma sociedade construída sobre uma moral enrijecida.

O professor é profissional importante no processo de transformação social, por isso, é importante para esse profissional se saber político e ético, sendo visto como alguém que, fora da sala de aula, tem participação efetiva na sociedade. Deve estar atento para as mudanças que acontecem no mundo (e acontecem) e buscar realizar práticas que estimulem o aluno e o faça refletir sobre sua condição enquanto discente e cidadão.

Ética: pensar complexo é pensamento ético

Entende-se como Ética o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. Decerto, ética tem que ver com as ações que pratica cada indivíduo e determina a sua condição de cidadão no contexto social. O importante é não confundir ética com moral e entender que a moral se fundamenta na obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos e a ética, busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano.

A ética, durante muito tempo, foi entendida como uma fragmentação de ações, na qual, o indivíduo é ético ou não pela soma de resultado de sua prática. Para Aristóteles (2011) toda a racionalidade prática visa um fim ou um bem e a ética tem como propósito estabelecer a finalidade suprema que está acima e justifica todas as outras. Essa finalidade suprema é a felicidade, e não se trata dos prazeres, riquezas, honras, e, sim, de uma vida virtuosa, sendo que essa virtude se encontra entre os extremos e só é alcançada por alguém que demonstre prudência. Aristóteles fala de uma contínua ação ética e sem interrupções, mas na sociedade e na hiper-modernidade (termo usado por alguns teóricos como Stuart Hall) a ética é complexa e segundo Morin (2011) só o pensamento complexo alimenta a ética.

Discute-se muito ética e enrijecem a palavra a simples conceitos, tornando-a simplesmente resultado de ações mensuradas por atitudes, às vezes, irrelevantes. Dessa maneira, confunde-se virtude e ética, silenciando uma sociedade por causa de uma expressão dita e repetida sem fundamentação teórica; isso não foi ético. O professor deve compreender e buscar ampliar o conceito de ética, não ficando somente na filosofia aristotélica, contudo, analisar o todo como resultado das mudanças que ocorrem na sociedade, levando o discente à concepção de ética como construção plural; ao mesmo tempo, apresentar/ fundamentar os diversos conceitos de ética. Morim fala de uma ética trinitária e afirma que vivemos digladiando com elas, pois não entendemos sua complexidade. Assim, o autor supracitado pontua que para

A incerteza da ética depende não somente da ecologia da ação (uma boa intenção não pode produzir o mal?), das contradições éticas, das ilusões do espirito humano, mas também do aspecto trinitário pelo qual a auto ética, a socioética e a antropoética são, ao mesmo tempo, complementares, concorrentes e antagônicas (MORIN, 2011, p. 57)

Para Morin, (2011) o indivíduo vive um conflito, pois em cada situação deve priorizar e fazer uma escolha acerca das éticas que prioriza.

Como a ética tornou-se complexa, o professor deve explicitar a pluralidade do termo, inclusive do ponto de vista do aporte teórico; é uma ética Aristotélica? É uma ética Moriniana? Diante do quadro apresentado, o docente será capaz de analogias e cotejos para uma dialética de uma construção de conhecimento em torno do que seria ética, em vertentes mais amplas. Acima, foi apresentado por Morin, o termo ecologia da ação e suas implicâncias, quando esse pontua:

A ecologia da ação indica-nos que toda ação escapa, cada vez mais, à vontade do seu autor na medida em que entra no jogo das inter-retro-ações do meio onde intervém. Assim a ação corre o risco não somente de fracassar, mas também de sofrer desvio ou distorção de sentido. (MORIN, 2011, p. 41)

O docente deve explicar essa atitude com a volta da ação contra o seu autor. Problematizar a ética é tornar o indivíduo mais reflexivo e responsável por seus atos. Mas, é preciso compreender o conceito de ética discutido por Morin para a consciência das implicações desse elemento no processo social. Ainda a partir de Morin, (2011) é possível inferir que há um conflito inerente e muito profundo no seio da finalidade ética, pois a realidade humana comporta três instâncias e continua complexando a ética nos dias atuais, problematizando seu conceito e ampliando a discussão. Morin, (2011) fala de indivíduo, sociedade e espécie e, dessa maneira, a finalidade ética é trinitária.

Assim, necessitamos de um dever egocêntrico para viver pelo qual cada um é para si mesmo centro de referência e de preferência. Temos um dever genocêntrico pelo qual os nossos – genitores, prole família, clã – constituem o centro de referência e preferência. Enfim, temos essa ética frágil e tardia antropocêntrica (MORIN, 2011, p. 49).

O professor entendendo o que são éticas e mostrando para o aluno o conflito que a complexidade de suas ações implica, o fará refletir sobre o seu papel no convívio social.

O docente deve responder ao complexo ética/sociedade, agindo de forma coerente e sendo referência com suas atitudes, o aluno entenderá que a teoria e a prática devem se tornar únicas. Sendo assim, toda atitude tem uma ética a ser respondida e gerará conflitos, pois, sabe-se que há uma emulação entre as atitudes éticas, gerando juízo de valor e, até mesmo, julgamentos. Norteando o aluno com teoria e mostrando exemplo (o seu exemplo enquanto professor) é possível formar o discente/cidadão, responsável pelo meio em que está inserido e atuando, de forma proba, no convívio social.

Toda ação deve ser política

O professor é um ser político, assim como o aluno, por isso, a escola deve estar preparada para essa realidade. O docente deve entender o processo histórico-social de cada aluno e saber que há uma heterogeneidade em sala de aula. O processo de conscientização política deve entender que a realidade educacional do Brasil é deficitária e não é raro encontrar alunos alienados e com déficit na leitura, sendo castrados, atrofiados intelectualmente pelo sistema educacional vigente no país.

A educação torna-se, então, um elemento essencial para amenizar as diferenças e as desigualdades com a função de “reforçar laços sociais, promovendo a coesão e garantia a integração de todos os indivíduos no corpo social” (SAVIANI, 2003, p. 4); contribuindo para a superação da exclusão social evitando a segregação na sociedade.

Durante muito tempo, o indivíduo deveria contribuir, de forma eficiente, para o aumento da produção social e; dessa forma, desempenhar o papel para o equilíbrio do sistema. A educação treinava para a execução das múltiplas tarefas demandadas continuamente pelo sistema social, docilizando o indivíduo para a sociedade.

O momento histórico das disciplinas é o momento em que nasce uma arte do corpo humano, que visa não unicamente o aumento das suas habilidades, mas a formação de uma relação que no mesmo mecanismo o torna tanto mais obediente quanto mais útil é. Forma-se então, uma politica de coerções que consiste num trabalho sobre o corpo, numa manipulação calculada dos seus elementos, dos seus gestos, dos seus comportamentos. O corpo humano entra numa maquinaria de poder que o esquadrinha, o desarticula e o recompõe. A disciplina fabrica assim corpos submissos e exercitados, os chamados "corpos dóceis". A disciplina aumenta as forças do corpo (em termos económicos de utilidade) e diminui essas mesmas forças ela dissocia o poder do corpo faz dele por um lado uma "aptidão", uma "capacidade" que ela procura aumentar; e inverte por outro lado a energia, a potencia que poderia resultar disso, e faz dela uma relação de sujeição estrita. (FOUCAULT, 1997, p.119)

Cabe ao professor buscar superar o intelectualismo f

ormal do enfoque tradicional; evitar os efeitos do tecnicismo e recuperar o papel do trabalho e das tarefas especificamente pedagógicas. Ademais, é vital que ele compreenda e analise a realidade social, na qual se insere a escola. O docente é elemento fundamental para a conscientização do discente, pois amplia o campo de conhecimento do aluno e possibilita o surgimento do agente crítico-reflexivo-transformador, que atenda ao sistema, mas que saiba refletir sobre os processos em que se insere.

Sabe-se que a escola é deficitária e que não atende às necessidades primárias, dificultado a aprendizagem e comprometendo a formação do novo cidadão. Verifica-se que, na maioria das escolas, não há condições estruturais, e arquitetônicas como uma biblioteca, que responda às exigências do conhecimento e, tampouco, há um laboratório, sem falar em estrutura básica e acolhedora. A ausência das condições citadas anteriormente impossibilita práticas pedagógicas libertárias, possibilitando a continuidade de práxis ancoradas em aportes teóricos-metodológicos puramente imanentes.. O ensino, que deveria ser libertário, ainda responde ao tecnicismo e busca formar indivíduos recopiladores e mecânicos.

O aluno deve responder ao sistema escolar, e, depois, ao grande sistema (Estado). Nesse micro-espaço – escola – disciplina-se o discente em vias doutrinárias,

...é utilizada, a titulo de punição, toda uma série de processos sutis, que vão do castigo físico leve a privações ligeiras e a pequenas humilhações... levando ao extremo, que tudo possa servir para punir a mínima coisa; que cada individuo se encontre preso numa universalidade punível – punidora. (FOUCAULT, 1997, p. 149)

O professor desempenha função elementar no processo de esclarecimento e apresentação de um modelo libertário de educação, tornando o aluno mais consciente de seu papel social. Acerca de tal processo, Freire (1987) pontua que “a humanização é apenas sua. A dos outros, dos seus contrários, se apresenta como subversão. Humanizar é, naturalmente, segundo seu ponto de vista, subverter, e não ser mais.”

É necessária a luta, a tentativa de construir uma escola realmente democrática em que todos tenham acesso a um ensino pautado na qualidade e na mediação de conhecimentos culturais e científicos. Diante dessa perspectiva, o conhecimento não será exclusivo de alguns atores sociais e, tampouco, instrumento de dominação sócio-político-econômico. Segundo Freire (1987): “Através de sua permanente ação transformadora da liberdade objetiva, os homens, simultaneamente, criam a história e se fazem seres histórico-sociais.” Entendendo a afirmação do teórico supracitado, percebe-se a importância da consciência, no que tange ao papel da aprendizagem transformadora do indivíduo e a responsabilidade de se formar sujeitos éticos e políticos, comprometidos com a realidade e com as mudanças na sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A compreensão da docência como processo de transformação social contribui para uma formação de um novo sujeito, comprometido com a realidade e com responsabilidade político-social. É de grande relevância apontar a ética e a sua complexidade, entendendo que o docente e o discente devem repensar o modelo de construção no qual a ética foi elaborada. Sabendo dessa complexidade, percebeu-se a importância do professor em mediar conhecimentos e apresentar exemplos que esclareçam o indivíduo/aluno e se forme um indivíduo/cidadão.

Sendo o professor esse agente sociopolítico, ele não deve recopilar modelos anteriores e entender o processo de mudança da educação, sabendo adequar a realidade e a prática docente, apresentando ao aluno as diversas realidades socioeconômicas e fazê-lo refletir sobre o seu papel dentro da sociedade.

Perceber que todo ser é político e, por isso, deve desempenhar seu papel e que a escola deve ser um local de libertação, o professor fica à mercê da falta de estrutura (primária) e o modelo educacional, ainda tecnicista. Mas, a busca pela autonomia e novas práticas pedagógicas farão algumas estruturas ruírem e o aluno deve ser ensinado para a reflexão e a criticidade. Dessa maneira, a escola, local de libertação, não deverá docilizar o corpo e prepará-lo para responder mecanicamente ao modelo determinista, mas, formar um cidadão conhecedor das práticas sociais e responsável por suas ações.

O professor deve se apresentar como um mediador entre a realidade e a escola, aproximando o seu papel pedagógico no processo de transformação social.

Os resultados da pesquisa em questão ampliam o estado de arte em torno do tema discutido “DOCÊNCIA, ÉTICA E CONSCIÊNCIA POLÍTICA: importância do professor no processo de transformação social” possibilitando novas visões sobre o papel do professor e sua representação, mais especificamente, sua responsabilidade no processo de agente transformador social. A discussão em torno da ética e da docência é um campo amplo e não se esgota facilmente, portanto, a análise feita é um recorte que possibilita novos olhares e discussões. Dessa maneira, este trabalho servirá para fonte de novas pesquisas e poderá vir a ser completado posteriormente, com o objetivo de estimular a pesquisa científica e fomentar a leitura em torno do tema abordado.

REFERÊNCIAS

Aristóteles.Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret–2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 11ª Edição. Editora Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1987.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. .

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. 41ª ed. Petropólis, RJ: Vozes, 2013.

MORIN, Edgar. O método 6. Ética. 4 ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.

PIMENTA, S. G; ANASTASIOU, L. das G, C. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002. (Coleção Docência e Formação).

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 36ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.