Final de ano e reflexões...
Meu Deus, o calendário avisa que já é novembro! Nem tinha percebido que o ano já está quase acabando. Olhamos os dias e não vemos o mês, mas passa depressa demais.... Novembro me causa desconforto, pois precede o final do ano em que as pessoas correm, como se o mundo fosse acabar e não o ano, na ilusão de que o tempo perdido durante um ano todo seja recuperado em um mês.
Final de ano é tempo de bipolaridade: de euforia e depressão, inquietações e expectativas. Há quem ame a agitação, mas costumo ficar desnorteada com a imensa pressão e compromissos.
Nesse momento crepuscular do ano, se eu pudesse fabricar meu próprio milagre, faria o planeta girar ao contrário para o tempo retroceder. Não precisaria voltar muito para recuperar a alegria da infância ou as aventuras da juventude. Bastaria retornar alguns dias no calendário, talvez até o início da estação, só para que pudéssemos reduzir esse ritmo demasiadamente estressante.
Entretanto, nesta reta final do ano, de possibilidades, de concretização de sonhos, mas também de incertezas e possíveis frustrações, temos pressa de quê?
Ora, como não existem milagres, não posso parar o planeta, nem fazer a vida recuar... Façamos as coisas sem pressa, com gosto e prazer, pois o ano vai continuar passando...