A NOITE DOS MORTOS-VIVOS (IV)
Este artigo surgiu de um comentário ao jornal virtual Correio do Brasil, da reportagem intitulada "A força simbólica no ato com Dilma e Lulla na PUC de São Paulo". Permito-me escrever Lulla com os dois eles do Collor, desde que esse ex-presidente, entusiasta do poder pelo poder, aliou-se a todos (TODOS) os representantes da política mais retrógada e atrasada do país, em nome da permanência no poder político de seu partido e de seus aliados na coleira dos interesses de cargos e conchavos partidários que continuam os mesmos dos colonizados de há cinco séculos. Colonizadores e suas políticas que dizem combater, mas que, na realidade dos eventos políticos institucionais, reproduzem com um fanatismo equivalente aos de eventos terroristas de grupos tais como o Estado Islâmico. Essas pessoas do mundo da política de Dilma Pasadena e da arte popular tipo canções do Chico Malandro, são orientadas segundo os paradigmas mais atrasados e avessos às solicitações da modernidade e da pós-modernidade. São cópias xerox de seus antecessores que ele, Lulla Gullag e ela, Dilma Pasadena, no discurso de palanque, fazem de conta que combatem. Fazem de conta, porque, realmente, se abraçam e se equivalem ideologicamente, quando, por debaixo dos panos, assinam seus compromissos de campanha e de continuidade dos mesmos programas de governo que excluem a Qualidade na educação, a Qualidade dos serviços públicos no setor da saúde, a Qualidade da mobilidade urbana nas metrópoles, a Qualidade das habitações fornecidas aos eleitores que dizem privilegiar com pombais sujeitos a todas as mazelas provenientes da falta de saneamento básico. Onde está o compromisso político com a Qualidade da segurança pública? Os investimentos governamentais escorregam para seus bolsos e/ou partidos de apoio, em percentagens inclusas nos contratos subscritos de obras do Estado. O Estado privatizado de seus interesses.