VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES - II
Sei que o assunto interessa a muitos poucos. Sim... a muito poucos.
Embora seja o assunto o mais importante da nossa sociedade, em se pensando no futuro e no bem estar do povo, no fundo, lá no fundo, a grande maioria do povo é imediatista e só finge dar importância ao assunto.
Eu, contudo, que não sou imediatista e se não faço muito, concretamente, pelo menos utilizo dos meus recursos (que é escrever), para dar a devida importância aos professores. Quer dizer: à educação. E não tem como pensar na educação se continuarmos avacalhando com os professores. Impossível pensar na melhoria da educação, sem antes ou durante, valorizar o professor nos mais diversos sentidos.
Venho discutindo e expondo, teimosamente, que só se fala que o Governo, que o estado como um todo (em suas três esferas), não valorizam os professores no que diz respeito a remuneração.
Esquece-se que pior ainda são as empresas privadas. Sim, os colégios, as empresas privadas que exploram os serviços de educação, valorizam menos ainda. E disso não se fala, isso não se critica, disso nem se lembram. A indústria perversa da exploração das pessoas e principalmente dos professores está aí presente, aviltando e nada se diz, nada se fala.
Então, que olhemos o assunto com uma doença social, um “des-valor” da sociedade como um todo e não apenas do Governo. Apego-me, para afirmar isso, até e principalmente ao menosprezo dos alunos e dos país; o desrespeito com que encaram o professor, na relação cotidiana das famílias com a escola.
Se o filho está indo mal na escola, não repreendem, não educam os filhos. Equivocamente, deseducadamente, passam a mão nas cabeças das suas crias e culpam, humilham, os professores. Desautorizam, desvalorizam os professores, a escola, a administração educacional. Conduzem seus filhos para o descaminho do menosprezo a educação formal, escolar.
O assunto é ricamente vasto, importante, fundamental, decisivo para o futuro humano e econômico do nosso povo, do nosso país, da nossa sociedade.
E a culpa é do Governo sim, mas não só dele. Diria que o Governo, principalmente federal, tem feito a sua parte e bem feita. Até assumindo responsabilidades dos estados e dos municípios. As famílias, os pais é que não tem assumido seu papel, tem abdicado das suas responsabilidades de bem educar, por conta de bestas modismos fomentados pelo pseudo modernismo barato.
Voltando, por oportuno, ao aspecto remuneração, lembremos que o Governo realmente paga mal, muito aquém do mínimo necessário para que o professor possa manter um padrão de vida descente e condizente com a sua importância na sociedade. E não paga melhor por falta de “vontade política”, por incompetência ou coisa que o valha. E a iniciativa privada também paga mal, pior ainda, justiçada por quais motivos? Só existe uma resposta: exploração da mão-de-obra.
O estado é culpado sim, mas convenhamos que não só ele.
Sei que o assunto interessa a muitos poucos. Sim... a muito poucos.
Embora seja o assunto o mais importante da nossa sociedade, em se pensando no futuro e no bem estar do povo, no fundo, lá no fundo, a grande maioria do povo é imediatista e só finge dar importância ao assunto.
Eu, contudo, que não sou imediatista e se não faço muito, concretamente, pelo menos utilizo dos meus recursos (que é escrever), para dar a devida importância aos professores. Quer dizer: à educação. E não tem como pensar na educação se continuarmos avacalhando com os professores. Impossível pensar na melhoria da educação, sem antes ou durante, valorizar o professor nos mais diversos sentidos.
Venho discutindo e expondo, teimosamente, que só se fala que o Governo, que o estado como um todo (em suas três esferas), não valorizam os professores no que diz respeito a remuneração.
Esquece-se que pior ainda são as empresas privadas. Sim, os colégios, as empresas privadas que exploram os serviços de educação, valorizam menos ainda. E disso não se fala, isso não se critica, disso nem se lembram. A indústria perversa da exploração das pessoas e principalmente dos professores está aí presente, aviltando e nada se diz, nada se fala.
Então, que olhemos o assunto com uma doença social, um “des-valor” da sociedade como um todo e não apenas do Governo. Apego-me, para afirmar isso, até e principalmente ao menosprezo dos alunos e dos país; o desrespeito com que encaram o professor, na relação cotidiana das famílias com a escola.
Se o filho está indo mal na escola, não repreendem, não educam os filhos. Equivocamente, deseducadamente, passam a mão nas cabeças das suas crias e culpam, humilham, os professores. Desautorizam, desvalorizam os professores, a escola, a administração educacional. Conduzem seus filhos para o descaminho do menosprezo a educação formal, escolar.
O assunto é ricamente vasto, importante, fundamental, decisivo para o futuro humano e econômico do nosso povo, do nosso país, da nossa sociedade.
E a culpa é do Governo sim, mas não só dele. Diria que o Governo, principalmente federal, tem feito a sua parte e bem feita. Até assumindo responsabilidades dos estados e dos municípios. As famílias, os pais é que não tem assumido seu papel, tem abdicado das suas responsabilidades de bem educar, por conta de bestas modismos fomentados pelo pseudo modernismo barato.
Voltando, por oportuno, ao aspecto remuneração, lembremos que o Governo realmente paga mal, muito aquém do mínimo necessário para que o professor possa manter um padrão de vida descente e condizente com a sua importância na sociedade. E não paga melhor por falta de “vontade política”, por incompetência ou coisa que o valha. E a iniciativa privada também paga mal, pior ainda, justiçada por quais motivos? Só existe uma resposta: exploração da mão-de-obra.
O estado é culpado sim, mas convenhamos que não só ele.