A mente eternamente agradecida.

Há momentos na vida em que precisamos exercitar a paciência e a tolerância. Somente passando por certas situações é que teremos condição de avaliarmos nossa capacidade nesse sentido. Cultivar uma espécie de humor que só aceita aquilo que é fácil e quando a situação aperta um pouco mais não conseguir se controlar e exteriorizar tudo que há de negativo, não condiz com a atitude de um digno filho de Deus.

Na base de tudo se encontra a reconciliação; é através dela que alcançaremos um estado de espírito capaz de entender que somos um na essência, e que todos estão sujeitos a passar pelos mesmos tipos de problemas que nós passamos. Será que conseguimos avaliar a profundidade da dor do outro? Por que sempre achamos que os nossos problemas são os mais graves e que sofremos por eles mais do que as outras pessoas? É porque somos egoístas por natureza. A finalidade principal de todo esforço e aprimoramento ao longo da vida resume-se em eliminarmos o egoísmo e o apego. Demonstrar uma calma aparente, mas explodir diante da primeira provocação demonstra fraqueza e falta de auto controle.

Tudo parte de dentro de nós mesmos; tudo começa nos nossos próprios pensamentos, são eles a causa de nossas ações futuras. Uma mente controlada consegue dominar toda e qualquer situação. Enquanto tudo a sua volta é desespero e agitação, aquele que tem auto controle e domínio sobre os seus próprios pensamentos consegue ser senhor do ambiente a sua volta, não importa o que aconteça. Há pessoas que se irritam pelos mínimos motivos e permitem que seu dia comece sob uma chuva de lamúrias e insatisfações.

Essas pessoas precisam compreender que a felicidade não se resume em momentos felizes, mas que tem que ser constante e eterna e não se consegue essa felicidade, que é a real e verdadeira, cultivando-se um estado de espírito incapaz de se alegrar pelas coisas mais simples da vida. Viver precisa ser sinônimo de ser feliz. Não é difícil conseguir esse estado abençoado. Basta viver agradecendo a tudo que Deus nos tem proporcionado e compreender que já somos felizes aqui e agora.