Em um "Quintal"...
Em um "Quintal” (me nego a chamar este pedaço de terra esquecido e ridicularizado ao resto do mundo de País, bem como dizer que faço parte dele espiritualmente) onde a séculos impera um único objetivo não poderia ser diferente. Os senhores do poder vêm oferecendo metodologias educacionais que beiram ao ridículo, estruturas e valores distorcidos para que sejam repassados por nossos professores a uma sociedade passiva, cumplice, inoperante e que infelizmente visa o "lucro" não importando se for uma fortuna ou só um “tapinha nas costas". Os poucos representantes do povo com algum discernimento são coagidos e empurrados para o “brete” para que sejam marcados e controlados, lhe é tirado quase tudo ao ponto de ter que se curvar aos poderosos e aceitar ser mais um escravo politizado de um partido qualquer. Os nossos professores sérios são as últimas fileiras em pé a lutarem por uma educação digna, diferenciada, profissão essa que a cada dia vem sendo contaminada por partidaristas que colocam os professores contra uma sociedade formada por uma grande maioria de ignorantes que realmente acham que o seu “marginalzinho” deve ser tratado como um santo dentro de uma sala de aula e que é responsabilidade do professorado em salvar um país afundado na corrupção , na máfia política sem controle por leis beneficiadoras que fazem apresentações teatrais na mídia corporativista , sensacionalista que prefere mostrar o professor, o ser humano que diante a tanto caos e por ser agredido diversas vezes verbalmente , fisicamente como o pivô e defendem o marginal de 14 anos defendido por uma lei utópica , ridícula e protecionista. O marginal de 16 anos pode votar só não pode ser levado para a cadeia e o professor pode sim ser espancado, humilhado, e é neste “Quintal” onde são obrigados a fazer a diferença. Mas o mais triste é ver uma categoria muitas vezes dividida e em conflito, novamente aduzo que é com profunda tristeza que vejo professores partidaristas acabando com a vida de seus próprios colegas. Dividir e conquistar é a única forma que os ladrões da política acharam para desunir a categoria que realmente tem força para mudar esse “Quintal”.