Harmonizando-se com o próximo
Alcançar o grande estado d’alma de perfeita paz e bem estar é tarefa básica do filho de Deus. Esse estado só surge através da prática do amor. É muito comum a desavença entre pessoas que vivem muito próximas umas das outras, quando deveria ser o contrário. Por que isto acontece? É pela falta do verdadeiro amor. Amar não é desejar o outro sexualmente e nem mantê-lo próximo para a satisfação dos nossos objetivos mesquinhos, mas dar de nós o melhor para a felicidade dele.
Quando amamos não pensamos em nossa própria pessoa, isto porque o amor é o maior provedor. Não existe melhor termômetro para medir a intensidade do amor do que o dia a dia da convivência. O controle das atitudes, das palavras e dos próprios pensamentos é vital a um entendimento perfeito. Tudo se resume na forma de tratar o outro. Quem vive conosco nos conhece perfeitamente. Se nos esforçarmos por mudar um pouco que seja a cada dia essa soma irá se refletir no futuro em forma de muita paz.
Concentrar a mente naquilo que já sabemos contrariar a outra pessoa e evitar essas repetições vai trazer a paz em pouco tempo. Uma simples palavras, mera réplica ou uma mudança de fisionomia podem estragar completamente um dia inteiro. Somos conhecedores daquilo que causa incômodo ao ambiente; então está sempre em nós a mudança e nunca no outro.
Se colocarmos um palito de fósforo aceso dentro da caixa todos serão destruídos, mas se o mantivermos ali intacto e perfeito reinará a harmonia e todos poderão cumprir perfeitamente a missão para a qual foram criados. Da mesma forma, abrir a boca nos momentos certos e necessários fará do ambiente um local harmônico como um só gesto ou palavra dita de forma impensada ou rude pode levar a uma grande desarmonia.