Educação e Autoconhecimento
Aonde está o "Trazer para fora daquilo que é enquanto tal"? Ou seja, o que faz mover-se àquilo que tende-se a mover, àquilo que tende-se a mover a tal? Em outras palavras, o que faz uma semente de mangueira ser uma mangueira?
Enquanto humanos que somos, tendemos a sermos humanos. Isso é um fato incontestável. Em forma de analise somente a priori (vejam, enquanto análise, ou seja, de forma analítica) o homem parece ser, em geral, capaz de saber o que está falando -- ou seja, de ter consciência daquilo que ele fala. Em outras palavras, o homem parece "saber o que pensa" na maioria das vezes.
Dedutivamente, podemos afirmar também de forma analítica, que o homem não é "sujeito de conhecimento", mas antes "pessoa de autoconhecimento". O homem se coloca no mundo, a partir de juízo que faz de suas crenças anteriores (fortes impressões costumeiras): para daí formular juízos. Dentre estes juízos, parece ser o caso, que somente os juízos analíticos parecem condizer com as coisas: logo mulher e homem é "autoconhecer-se".
Autoconhecer, aprender, apreender (o mundo), compreender (trazê-lo para si e vivenciá-lo) -- não parece ser o caso que, para sermos humanos em todo nosso potencial, um dos pilares não é a Educação?
ps: Leia-se Educação aqui dos mais variados modos