FAMÍLIA, ESCOLA E ESTADO, CÚMPLICES DA INEFICIÊNCIA
FAMÍLIA, ESCOLA E ESTADO, CÚMPLICES DA INEFICIÊNCIA
O papel do progenitor dentro da instituição familiar é nortear as proles no sentido de manter o equilíbrio mais perto possível da convivência em sociedade.
Os conceitos morais, éticos estão ligados diretamente ao modo comportamental dos educadores da família, que precisam interagir constantemente para a manutenção educacional.
A de se entender que existe uma gama de fatores deturpadores que mesmo que não queiramos, influenciam diretamente na educação dos filhos, e imaginarmos que podemos combater as distorções na forma como educamos mantendo-os longe destas deturpações, é inegavelmente aduzir um despreparo total como educador.
Os entendimentos do certo e errado mesclam-se e confundem-se de forma quase que imperceptível no dia a dia do educador, com atitudes que refletem diretamente na criança presente, que estando no processo de aprendizagem não consegue discernir essas atitudes.
Explique para uma criança que você mentiu para o seu vizinho que gostou da visita dele e ao mesmo tempo diga para o seu filho que mentir é feio e que representa uma falta de caráter, ou que tu peças para o seu filho que diga outra coisa que não tem nada haver com a verdade, no entanto lhe recrimina quando lhe diz uma mentira.
Agrida seu filho física ou intelectualmente e ainda diga que é para o bem dele, por que se ele não apanhar de ti vai apanhar da polícia.
Ache engraçadas piadas ofensivas contra os negros, os gordos, os que estão abaixo de seus ridículos padrões estéticos.
Informação sem Educação
A cada dia nossos filhos são bombardeados com informações que não refletem os princípios da ética e da moral, porém por “N” fatores acabamos permitindo que eles recebam tais informações.
Logicamente que não vamos criar nossos filhos em uma redoma ou a margem da realidade social, porém a criança deve sim ter limites, a de se perguntar que tipo de conhecimento proveitoso uma criança pode ter assistindo um BBB, um Casseta e planeta, casos de família, e tantos outros programas que sempre estão voltados para a depreciação do ser humano.
Quiçá ela até possa assistir, mas com certeza deve ser acompanhado por um educador que a oriente e informe que o que ela está vendo é o que ela não deve fazer com outro ser humano.
Na verdade todos os programas são sistemáticos voltados à própria natureza do individuo, e os responsáveis pela mídia apostam em uma pecha histórica da sociedade e centralizam suas ações deturpativas em alvos que embora possam viver em uma família com conflitos, ainda estão em desenvolvimento comportamental, e sem dúvida nenhuma a criança é este alvo fixo.
A de se entender que dentro de um processo mercadológico e de um controle de “massa” paira a impossibilidade do individuo progenitor gerenciar as informações que seus filhos recebem da mídia, bem como é surreal querer afastar a criança de todo e qualquer veiculo de comunicação.
A família e a manutenção do preconceito
Alguns estudiosos da ciência do comportamento humano defendem a teoria de que a criança deve ter uma educação dirigida ainda no útero da mãe e que este “preparo” educacional deve ser mantido até os sete anos.
Preocupamo-nos em ensinar nossos filhos os primeiros passinhos, a falar, a comer e um conjunto de movimentos já visando à autonomia da criança, porém são poucos os pais que procuram mostrar para os próprios filhos questões básicas do respeito a outros seres humanos.
A de se entender que por mais que o ser humano diga-se evoluído ele mantém um conjunto milenar de preconceitos que independem do nível de inteligência, e posição social.
A bem da verdade é dentro da família que se prolifera o preconceito contra o negro, contra as opções sexuais, e qualquer outro tipo de preconceito.
O que deve ser aduzido à criança tanto no colo da mãe como ainda em seu “ventre” são os princípios de igualdade visando uma real independência dentro da sociedade.
O seu filho só será único e destacar na sociedade quando ele entender que não existe diferença nenhuma entre outro ser humano.
As frases “chaves” ou de “impacto” devem ser sempre voltadas não para a tentativa de explicar para os filhos o porquê das diferenças sejam elas étnicas, religiosas, materiais ou físicas, mas sim explicar que no fundo no fundo não existe diferença nenhuma, mas inclino-me ao fato de que este tipo de educação é pura utopia, somos dinossauros a mastigar a nossa própria razão
A Escola como palco do preconceito
É na Escola aonde a criança que tem uma educação voltada para o preconceito assume uma postura antagônica ao que é necessária para se viver em sociedade, ela interpreta as ações de dentro de sua família.
Alguns educadores da família alegam que o seu filho embora tenha sido bem educado agiu de forma errada devido à influência de um amigo.
Dentro do aspecto socialmente coletivo as técnicas educacionais da família são parecidas, e a questão da influência deixa de ter sentido, o que existe de fato é uma aproximação da criança com o seu igual, uma criança que é educada de forma violenta, em um ambiente hostil ela naturalmente pode assumir três posições:
1ª__ Unir-se ao seu igual criando um ambiente parecido com o de sua família e com isso acredita estar protegido e poder agir da mesma forma que foi educado, tendo um comportamento violento e preconceituoso com quer que seja.
2ª__Retrair-se, fechar-se criando um mundo alheio, mas que também vai se identificar com alguém que seja igual, esse comportamento para a criança que adota esta postura não vai ver muita diferença também da sua família, pois o sistema é igual, ela continuará sendo ofendida, agredida, vitima de preconceito, e isso lhe é natural.
3ª__Usar de preconceito, comportamento agressivo para se defender como um gesto de repúdio a maneira que é tratada, mas para tal também precisa ter um igual, geralmente a criança que adota este comportamento têm em sua família um dos educadores com as mesmas características.
Atente-se para o fato que a criança que não vive em uma família aonde impera o alcoolismo, as drogas o absurdo da violência física ou intelectual contra a mulher não está livre de estar dentro de uma das três posições, pois no momento em que deixa de ensinar o seu filho a respeitar os menos privilegiados economicamente, culturalmente, os que optam por preferências religiosas ou sexuais eles acabam assumindo comportamentos que não serão só levados para a escola, mas farão parte do desequilíbrio da família que constituirão.
É muito comum tanto em escolas públicas como particulares aflorar o preconceito através de frases ditas naturalmente e às vezes até mesmo sem querer por fazer parte do universo familiar:
Algumas brincadeiras e frases de impacto ditas ou por pais ou alguém da família perto das crianças incentivando sem perceber o preconceito:
___Só podia, olha a cor?
___Tem que ser coisa de negro mesmo.
E logicamente para equilibrar o preconceito das raças:
___Loira só pensa na horizontal.
___Não posso ver um gremista que me dá vontade de matar um.
___Se sobrar lanche não de para colega nenhum, eu não sou o pai dele, se tiver que dar para alguém eu dou para o nosso cachorro.
___Vê se não se mistura com estes teus colegas de chinelo de dedos.
Poderia passar dias escrevendo sobre os absurdos ditos pelos pais e parentes perto de crianças e meses pelos absurdos que são passados na televisão.
O fato que é comum vermos crianças usando o “recreio” como um ringue de lutas, as agressões físicas e verbais (que já se tornaram tão constantes) não são coibidas, e seria uma irresponsabilidade minha culpar a Escola ou o professorado uma vez que faltam professores dentro das salas de aula.
Conheço um professor a mais de vinte anos que me dizia:
___Não critique ou aponte um problema sem mostrar uma provável solução.
Solução:
Embora seja responsabilidade do Estado em salvaguardar a integridade física e emocional da criança, poderia a Escola mostrar aos pais a importância de uma cumplicidade da família com a Escola, mães e pais poderiam disponibilizar um tempo de forma conjunta, revezar-se para ajudar no controle das crianças nos recreios e a presença deve ser de no mínimo seis pais.
Outra questão que chama atenção é a violência física e psicológica que determinadas crianças sofrem ao sair ou entrar na Escola, uma das frases mais antigas é a famosa “Vou te pegar na saída”, novamente é responsabilidade do Estado manter a segurança externa, o direito de ir e vir é de responsabilidade da Segurança Pública.
Solução:
Devido à dificuldade da presença dos pais tanto na entrada como na saída, pois a grande maioria trabalha, a Escola poderia sugerir que as mães ou os pais levassem os alunos em grupos, todos que morarem em rua “Y” iriam juntos e assim sucessivamente, a grande vantagem deste tipo de acompanhamento não só coibiria a violência do preconceito como acabaria com a ação de traficantes, pedófilos, ladrões e toda essa corja de mal feitores que tem arrastado as nossas crianças para a dependência e o crime.
Sem entrar na questão do moralismo ou falso moralismo visto que se entrarmos por esse caminho teríamos aí sim que proibir as nossas crianças de ver televisão, visto o grande apelo da maioria dos profissionais da mídia no que tange a necessidade de mostrar cenas de sexo e homens seminus, bem como mulheres sem roupas para os pais e mães de família que já acham isso natural, assim como ver suas filhas seminuas indo a Escola, estás mesmas famílias que não se preocupam em orientar seus adolescentes de forma correta, porém é do conhecimento de todos que existe uma grande parte de meninas e meninos que são aliciados por colegas e tantas outras pessoas, não são raras as vezes que adolescentes são flagrados por professores dentro de banheiros ou perto da escola.
Solução:
Novamente deveria ser responsabilidade do Estado providenciar uniforme escolar, uma vez que muitas das crianças que freqüentam as escolas públicas não têm condições nem de comer, o que fazem quando vão a Escola, poderia novamente cada Escola buscar patrocínio e oferecer o uniforme, bastaria cada família cuidar dele e no final do ano devolver.
Observe que embora isso pareça um militarizar, ou um tolher a liberdade do individuo como cidadão constitucionalmente livre causará um efeito contrário, igualará as crianças nas questões dos desequilíbrios sociais, muitas deixarão de ser ofendidas por não terem uma roupa de marca, um tênis de marca e tantas outras coisas que acabam aumentando os preconceitos e a violência direta ou indireta entre os alunos.
Lendo uma matéria do Relatório Azul de 2008,”Comissão da cidadania e Direitos humano”,elaborado pela Assembléia Legislativa pág168 ,comecei a me lembrar de quantos apelidos, alcunhas já tive em minha vida bem como de todos os constrangimentos, decepções e desgastes emocionais que me causaram, não por sorte ou por destino que consegui superá-los, até mesmo aqueles que se escondem atrás dos chamados apelidos carinhosos, infelizmente outra ação impensada dos responsáveis pela educação familiar.
Não foi uma tarefa fácil, me livrar dos estigmas sociais, exigiu um trabalho coletivo e uma imposição na sociedade, o fato é que nenhum apelido pode ser considerado metafórico, pois o agressor aplica o apelido no sentido literal, e com o objetivo literal.
Na verdade o apelido é dado realmente para desvalorizar, ofender, humilhar bem como o apelidado mesmo que queira não consegue escapar facilmente da alcunha, e uma vez sabendo disso dissemina está mania quando tenta usar de violência física para se impor, mas que jamais surtiu efeito, pelo contrário teve a substituição do apelido, inegavelmente é quase impossível escapar deste tipo de agressão,mesmo por que não é dado a devida atenção, e por puro desconhecimento, ou por achar normal, tanto os educadores da família como os educadores da Escolas ousam dar apelidos também aos seus colegas professores.
Solução:
Novamente uma cumplicidade da família com a Escola poderá contribuir para uma mudança significativa em todos os aspectos negativos resultantes das alcunhas e para tal poderia ser feito uma tentativa de coibir o uso de apelidos entre os alunos, uma campanha voltada para o esclarecimento dos malefícios para o desenvolvimento emocional da criança e do adolescente.
Preconceito, violência, disciplina Escolar em sala de aula
Não são poucos os professores que sofrem com preconceitos étnicos, religiosos, por sua condição material, que também são vitimas e agressores, envolvendo alcunhas e frases depreciativas, e a mais nova maneira de perseguição, a política.
Na verdade é notório que no meio docente as ofensas e perseguições são uma realidade, como também é conhecido que muitas vezes alguns professores levam isso para dentro das salas de aula, o comportamento de alguns é preocupante, para estes educadores seria muito natural a volta da palmatória.
Como já fora dito antes, o professor é um ser humano comum com as suas dificuldades dentro de suas famílias ou na sociedade, e por isso alguns acabam perdendo o controle e usando métodos disciplinares instigadores para o continuísmo da violência dos estudantes.
No momento que um professor agride o seu aluno com puxões de orelhas, com gritos, com palavras ofensivas tentando manter o controle, ele recai em um erro histórico de acabar com a violência usando de violência física e psicológica.
Alguns professores perdem a noção de que ele é o adulto, é o educador e não o aluno, isto é, não sabe contornar situações e esquece que está lidando com crianças e que a maioria precisa de ajuda.
Alguns professores acabam dividindo a própria sala de aula com uma linha imaginária entre o bom e o ruim, mas de forma muito clara para a criança, propiciando um ambiente de discórdia, preconceitos e disputas.
Todos nós sabemos que não é fácil administrar uma sala de aula, muitas crianças tem um histórico de ansiedade e não conseguem ficar paradas, por “N” fatores, sejam oriundos por dificuldades em suas famílias ou por dificuldades na própria Escola .
Certa vez o meu filho levou o seu coleguinha para fazer um trabalho de escola e a conversa deles me chamou atenção, o coleguinha perguntou para o meu filho por que ele ganhou uma “estrelinha” no caderno e ele não, pedi para dar uma olhada nos cadernos e de fato o dele estava até mais organizado, portanto merecedor de uma estrelinha.
A de se entender quais são os critérios usados para aumentar a auto-estima da criança e tratá-las de forma igual exige o mínimo de conhecimento na área da ciência do comportamento humano.
Para a criança embora não pareça a famosa estrelinha, ou palavra que foi colocada no seu caderno após uma tarefa feita tem uma importância muito grande, embora possa parecer cansativo se faz necessário que eu aduza alguns comentários tanto de meu filho como de seus colegas,são frases que nos fazem pensar:
___Olha pai, hoje eu fui muito bem, ganhei três estrelinhas, ganhei uma até de uma professora que não gosta de mim.
___A tio, eu nem ligo mais eu nunca ganhei estrelinha nenhuma no meu caderno e sempre caprichei, agora tanto faz.
___Eu converso na sala mesmo, por duas vezes a professora me culpou e nem era eu.
___Pai, a professora me chamou de burro e todo mundo ficou rindo.
É muito importante que o professor saiba administrar estas questões envolvendo as “premiações” por tarefas cumpridas ou por bom comportamento, é uma situação delicada que exige do educador que for trilhar por esse caminho, além do conhecimento técnico educacional uma sensibilidade mais aguçada, entender que a criança tem na figura do professor, embora não pareça uma continuidade da família.
Na verdade a criança de uma forma ou de outra, seja positivamente ou negativamente vai tentar chamar atenção do educador para si, e a professora(o) vai manter aquela imagem positiva ou negativa que esta criança tem em seu seio família.
Uma vez em um simpósio onde eu fora convidado para ser um dos palestrantes, um jovem jornalista de trinta a trinta e cinco anos fez uma pergunta bem elaborada e sem querer deixei escapar que ele merecia uma estrelinha, o rapaz emocionado agradeceu e disse que nunca havia ganhado uma estrelinha.
É importante que o professor entenda e cuide do seu comportamento dentro de uma sala de aula, pois com certeza a criança não aprenderá somente as questões técnicas e isso poderá ser levado para a sua vida pessoal.
E embora a criança não saiba nem o significado da palavra injustiça, ela sabe com certeza quando está sendo desvalorizada, injustiçada.
O Estado como mantenedor da violência
É conhecida por nós a falência do Estado como gerenciador da ordem publica bem como o criador, administrador e divulgador das desigualdades sociais.
É no berço do poder que são embalados os estigmas sociais, políticos mercenários disseminam a discórdia e o caos, quanto mais à sociedade estiver voltada os seus olhos para suas dificuldades maiores serão os efeitos da invisibilidade das ações destes políticos.
Os senhores do poder sabem muito bem quão é perigoso para seus propósitos ter uma sociedade aculturada, com o domínio do conhecimento e com base nisso fragilizam a educação, criam conflitos entre o professorado, dividem os educadores e democraticamente impõe aos professores uma política educativa falha, que mal sustenta o mínimo necessário para uma educação adequada seja trabalhar o conjunto alfabetização construcionista, código lingüístico e interpretação e por que não o instrucionismo de forma gerencial e que se formos avaliar a funcionalidade dentro da estrutura social vamos ver que ela tem alcançado seus objetivos fundamentais dentro dos projetos mercadológicos e políticos.
. A de se entender que o professor é antes de tudo um ser social ativo no que tange aos mesmos princípios da individualidade, que também tem os seus empecilhos comuns a qualquer ser humano, porém mesmo que exista está natural individualidade de interesses ele foi, é e sempre será um individuo voltado às suas escolhas como educador e de forma conjunta preocupa-se com o unidirecionamento da educação.
Indubitavelmente um individuo não escolhe ser um educador por se tratar de uma profissão rendosa ou porque possa lhe projetar socialmente, pois é do conhecimento de qualquer educador que o Estado não oferece nenhum suporte a altura para estes profissionais.
Tamanho é o desrespeito do Estado que além de não pagar dignamente o professorado delega a eles funções que devem ser resolvidos por outros profissionais.
Não é função do docente por mais experiência que tenha com crianças, baseado principalmente por também ser um progenitor, atuar como assistente social, médico, representante da segurança.
O fato é que a não existência de um profissional da saúde que possa fazer uma avaliação correta de uma criança ou de um adolescente induz o educador a cometer erros que podem ser fatais. Professora não é médica e não cabe a ela administrar remédios ou chãs sem conhecer o histórico de saúde de qualquer criança, e ainda dentro deste assunto, corre igual risco quando está professora despreparada diz a este aluno que ele está mentindo.
Mas novamente seria irresponsabilidade minha culpar os professores que tentam fazer alguma coisa com o pouco de estrutura que o Estado oferece as Escolas, mas quiçá se os professores se unissem aos pais, poderiam pedir explicações dos órgãos “competentes” por que eles acham que em uma escola com quinhentos alunos (quantia hipotética) não precisa de uma médica ou de uma enfermeira?
Em relação à segurança, semi profissionais terceirizados vem ocupando um espaço nas Escolas sem nenhum curso de aprimoramento, observe que o vigilante e o porteiro são treinados para lidar com todo o tipo de situação, menos lidar com crianças e adolescentes, não são raras as reclamações das crianças de serem tratadas de forma ofensivas e de adolescentes (meninas) que reclamam do comportamento destes profissionais, bem como o corpo docente não entende nada de segurança e esse não entender pode ser estendido naturalmente para os profissionais que cuidam da segurança pública que algumas vezes tratam as crianças como se fossem marginais perigosos
Deveria ser responsabilidade de o Estado profissionalizar um docente em outras áreas como ele vem fazendo no campo da tecnologia, mas a realidade denuncia de forma gritante que isso sempre será inviável por não ser interessante politicamente para o Estado.
Observe que isso seria uma opção visto que o Estado acha inviável manter em todas as escolas uma segurança adequada, uma médica ou uma enfermeira, um responsável técnico em outras áreas.
Na verdade o Estado promove com maestria o caos na educação e por mais que ele venda uma imagem de preocupado com o sistema educacional não consegue esconder o seu real descaso tanto aos profissionais como a sociedade.
O principal aspecto é que ainda existem salas de aulas com uma quantia acima do limite de alunos, escolas sucateadas, professores que não conseguem aperfeiçoarem-se profissionalmente por não terem ou tempo ou condições financeiras.
Mas o que mais me chama a atenção é que não existe nenhuma política de prevenção.