Metacognição: aprendendo a aprender
Quantas vezes você já ouviu falar que um dos Pilares da Educação para o novo século é aprender a aprender? Um jeito de falar um tanto quanto complicado para uma ideia simples: refletir sobre as ações, isto é, entender o que fazemos.
Esse conceito, que é o da metacognição, conduz a uma proposta simples: levar cada aluno a discutir e a pensar sobre como faz as coisas, isto é, a refletir sobre como aprende.
O conceito encontra suas origens na psicologia, especificamente em estudos sobre como os sujeitos, em situações como a resolução de problemas, são capazes de pensar, monitorar, avaliar e modificar suas estratégias de encontrar as respostas.
Muitas das dificuldades de aprendizagem de nossos alunos decorrem de um bloqueio, ou de um conflito específico. Como eles não sabem o que fazer quando tem pela frente uma ou outra situação didática complicadora - como a resolução de uma sequência de problemas ou a escrita de algumas palavras - esses desafios um pouco mais difíceis fazem com que esses alunos digam a si mesmos coisas como "não sei fazer nada em matemática" ou "eu não sei escrever direito", e esse "metarraciocínio" bloqueia toda sua atividade intelectual.
Percebeu-se que, se alunos com "dificuldades" trabalharem junto com colegas e/ou professores que os orientem a pensar sobre a situação, os resultados podem ser muito positivos.
Assim, com um aluno que apresenta algum conflito ou dificuldade para matemática, a estratégia é começar com a resolução de problemas bem fáceis para o nível da criança. Isso permite iniciar uma construção da "metaidéia" de que "eu posso fazer matemática", "eu sei fazer matemática". A partir daí, o professor pode iniciar discussões sobre como o problema foi resolvido.
A seguir, deve-se apresentar desafios progressivamente mais difíceis. O professor ajuda o aluno a a resolvê-los, fazendo perguntas que podem servir como orientação (por exemplo: "O que precisamos encontrar?" "Será que a gente já não viu algo parecido em outro problema?", etc.) Com o tempo, a própria criança começará a se fazer perguntas desse tipo, sem a ajuda do professor. Essa mesma idéia é válida para todas as áreas e todos os tipos de aluno, não apenas para aqueles que tem mais dificuldade.
O conceito de metacognição chama a atenção para vários pontos importantes, mas o mais interessante entre eles é o de que as dificuldades de aprendizagem escolar podem estar mais relacionadas à motivação do que à competência intelectual.
Quantas vezes você já ouviu falar que um dos Pilares da Educação para o novo século é aprender a aprender? Um jeito de falar um tanto quanto complicado para uma ideia simples: refletir sobre as ações, isto é, entender o que fazemos.
Esse conceito, que é o da metacognição, conduz a uma proposta simples: levar cada aluno a discutir e a pensar sobre como faz as coisas, isto é, a refletir sobre como aprende.
O conceito encontra suas origens na psicologia, especificamente em estudos sobre como os sujeitos, em situações como a resolução de problemas, são capazes de pensar, monitorar, avaliar e modificar suas estratégias de encontrar as respostas.
Muitas das dificuldades de aprendizagem de nossos alunos decorrem de um bloqueio, ou de um conflito específico. Como eles não sabem o que fazer quando tem pela frente uma ou outra situação didática complicadora - como a resolução de uma sequência de problemas ou a escrita de algumas palavras - esses desafios um pouco mais difíceis fazem com que esses alunos digam a si mesmos coisas como "não sei fazer nada em matemática" ou "eu não sei escrever direito", e esse "metarraciocínio" bloqueia toda sua atividade intelectual.
Percebeu-se que, se alunos com "dificuldades" trabalharem junto com colegas e/ou professores que os orientem a pensar sobre a situação, os resultados podem ser muito positivos.
Assim, com um aluno que apresenta algum conflito ou dificuldade para matemática, a estratégia é começar com a resolução de problemas bem fáceis para o nível da criança. Isso permite iniciar uma construção da "metaidéia" de que "eu posso fazer matemática", "eu sei fazer matemática". A partir daí, o professor pode iniciar discussões sobre como o problema foi resolvido.
A seguir, deve-se apresentar desafios progressivamente mais difíceis. O professor ajuda o aluno a a resolvê-los, fazendo perguntas que podem servir como orientação (por exemplo: "O que precisamos encontrar?" "Será que a gente já não viu algo parecido em outro problema?", etc.) Com o tempo, a própria criança começará a se fazer perguntas desse tipo, sem a ajuda do professor. Essa mesma idéia é válida para todas as áreas e todos os tipos de aluno, não apenas para aqueles que tem mais dificuldade.
O conceito de metacognição chama a atenção para vários pontos importantes, mas o mais interessante entre eles é o de que as dificuldades de aprendizagem escolar podem estar mais relacionadas à motivação do que à competência intelectual.