Qual a Relação da Mente com o Corpo, Memória, Cérebro e Instinto.
Qual a Relação da Mente com o Corpo, Memória, Cérebro e Instinto?
A primeira acepção empírica, observação necessária a respeito da neurociência. Não existe mente sem corpo. Significa que a razão não é separada do mesmo. Entretanto, por outro lado, a mente axiomaticamente determina-se pela estrutura lógica ou ilógica que comanda em referência às análises.
A alma define-se como fundamento racional do cérebro, motivo pelo qual não existe vida pós-morte. O corpo é químico e cumpre função primordial na natureza, na sustentação formulativa da mente.
Corresponde à explicação moderna da química: os fundamentos de Lavoisier, a existência como essencialidade, lei da natureza, a mudança de estado.
Todo corpo não comandado pela mente age pela lógica do instinto, atributo heurístico, o que é inexoravelmente do mundo animal. Porém, a matéria, substrato biológico, impregna em específico o espírito humano.
Entretanto, na determinação alética, a diferença é que o cérebro do homem é instrumentalizado pelo desenvolvimento da linguagem construída, conceitos e sínteses elaboradas explicadoras das motivações não racionais, como racionais ou proporcionalmente substanciais.
Portanto, a essência motivadora de qualquer ação humana é proveniente do instinto, dissimulado no instrumento cognitivo em defesa dos interesses próprios.
Entretanto, o intelecto de natureza a fortiori, na busca da sustentação do egoísmo, o mundo é apenas uma relação de valores particulares. A racionalidade na sustentação dos fundamentos das diversas memórias codificadas, o que se entende como mente formulada no cérebro.
Significa que a razão quase sempre não é cognitiva epistemologicamente, entretanto, representativa e instrumental, o propósito da linguagem não como defesa da verdade realizada, a não ser quando a referida deixa de ser indelevelmente ideológica, transformando-a em empírica, contrariamente, atende aos interesses de domínios.
Podemos afirmar que o corpo segue de forma obediente o que determina a inteligência. No entanto, a referida é comandada inconscientemente pelo substrato do instinto. O homem antes de ser homem, define-se como animal.
O organismo humano tem a mesma funcionalidade biológica do mundo da evolução. Comprova que todas as formas de vida surgiram de uma célula máter. Do mesmo modo a matéria de um átomo substancial com determinação semelhante.
As origens se remontam a um princípio apofântico. O substrato como fundamento. Exemplo: não existem dois DNA na estruturação das diversidades das espécies.
Assim não há duas estruturações de átomos nas complexidades das formas materiais, significando que a origem de tudo tem a mesma natureza.
Todos os homens são aceptoramente iguais, do ponto de vista da determinação da realidade humana. A lógica racional solidificada na mente nem sempre nasce de princípios racionais,
mesmo com aparência correta de certas análises, assertoriamente, a respeito dos objetos fenomenais.
O que determina em última instância a mente humana são suas estruturas cofatorizadas, resultadas de mundos formulados pelo mecanismo do instinto.
A mente constituída pelo conjunto de estruturas dialéticas na formulação do modo de pensar da razão. O corpo é peremptoriamente escravo da mesma. Não consegue libertar-se de seus axiomas produzidos formalmente, até mesmo por meio de uma segunda razão elaborada artificialmente.
Constata-se que o corpo é comandado tecnicamente pelos processos de síntese sejam quais forem suas complexidades estruturadas. Os modos da mente, indubitavelmente, no cérebro agem como suporte memorial.
O entendimento cultural tem a sustentação no mecanismo da mente, comprovando ser o corpo o que pensamos. As ações são frutos de processualidades apodíticas.
No entanto, é impossível ter um único pensamento sem que algo físico não aconteça com o referido. O pensamento é resultado da memória. Porém, não é possível a mesma sem relação direta com o corpo, como organismo em suas múltiplas complexidades funcionais.
A mente não existiria sem o corpo e, do mesmo modo, o citado não poderia existir sem o cérebro, como comando do instinto que possibilita a existência da razão.
Entretanto, a mesma não é um produto natural do cérebro, significando a priori que apenas um cérebro nas diversidades das espécies conseguiu desenvolver a razão, proveniente do homo sapiens. Não se trata, com efeito, de uma etimologia não compreensiva.
O homo sapiens é produto da evolução inferior de elos, na própria constituição do organismo, passando por várias fases do mundo animal até se constituir como homo sapiens.
Sabemos por esse mecanismo evolutivo que se fundamenta na biologia sintética, a mente como razão, que não estava prevista no mundo animal.
O homem só é homem porque desenvolveu a linguagem como fruto da evolução de um mero acaso.
Adaptação no mundo da savana, a tentativa de um grupo de símios, levantando a cabeça para enxergar seus devoradores, com o objetivo de defender a vida dos seus caçadores.
O esforço constante levou ao fenômeno do bipedalismo, criando proposição interna para a produção do som e o aperfeiçoamento das cordas vocais, dado à disposição bipedal.
Do mesmo modo, em razão da cabeça permanecer sobreposta em posição ereta à evolução da espécie, a língua evoluiu iniludivelmente podendo articular o som com a criação dos signos.
Possibilita, assim, a origem das complexidades dos fenômenos responsáveis pelo desenvolvimento da linguagem.
Sem a mesma não seria possível a construção da mente. Portanto é elaborada, às vezes, equivocadamente. A razão forma-se por pequenos processos de síntese, que vão se mimetizando na formação da memória.
A composição das diversas sistemáticas organizam-se sinteticamente a memória servindo como elemento propulsor da definição mitigada do seu desenvolvimento cognitivo ou instrumental.
O conhecimento, queiramos ou não, fundamenta-se nas disposições sintáticas das diversidades. No entanto, forma-se naturalmente o que denominamos representações. O mundo constitui-se de proposições interpretativas das funções memorizadas e dialetizadas pelo cérebro.
Não conseguimos definir nenhum objeto de estudo sem compreendermos como é articulada a mente, o cérebro como lastro da memória, a evolução etimológica dos signos.
A mente de modo litófilo estrutura-se na memória. A mesma vai se formando a partir das parcialidades dos processos regulares de síntese que são diversos determinando os mundos ideológicos.
O corpo age, funciona em consonância com as memórias codificadas no cérebro com o objetivo de servir irracionalidades sustentadas no instinto, em particulares aspectos.
Como se fossem axiomas de racionalidades justificáveis culturalmente, as formas do mundo se constituem podendo se definir como padrão de memórias instrumentalizadas cumprindo as leis naturais do instinto.
Autor: Edjar Dias de Vasconcelos...