Para Compreender o Pensamento de Foucault.

O Pensamento de Foucault.

Influenciado por Nietzsche epistemologicamente, enveredou-se pelo caminho da Filosofia, estudioso desejava reconstruir heuristicamente o fundamento do pensamento.

Com efeito, se definiu como arqueólogo da reconstrução da cultura. A procura das formatações dos DNA primários. Foucault é fascinante.

Formatou axiologicamente um método interessante, profundamente crítico, questionou a concepção da epistemologia enquanto lógica linear da história.

A mesma realiza-se na sua complexidade, porém, sempre tiveram lastros comuns como substratos constantes, mecanismos de lexicologias ideológicas do passado e presente.

O princípio da folha de papel em branco, na compreensão do desenvolvimento da memória. O homem é o seu substrato memorial, sustenta-se psicologicamente por impregnações de códigos solidificados no cérebro.

Portanto, o entendimento científico de qualquer análise ou fato fenomenológico, a verdade epistemológica da natureza do acontecimento, não poderá ser uma sequência rigorosa e lógica de causa e efeito.

O mundo evolui-se por rupturas em todos os aspectos e disciplinas, a mesmice faz parte de um espírito conservador e frágil, desnecessário ao mecanismo hilético da eterna fluência das coisas. Nada poderá ser o que apresenta ser.

De certo modo, o confronto entre as forças produtivas antagônicas, facilmente compreensíveis pela lógica dialética, perceptível ao código de memória e suas contradições.

Resultadas de mundos culturais ideológicos distintos, o entendimento do saber construtivo objetiva-se necessariamente na complexidade das alternâncias.

Naturalmente a hermenêutica dos conteúdos em qualquer época, a perspectiva de entendimento. Desenvolve-se a análise como produto do sujeito interpretativo a cognição dos códigos de memórias.

Substancializando o sentido de todas as coisas. A linguagem exegética, suas representações significativas da evolução da história. O homem não pode ser compreendido sem a descodificação do DNA do seu código de memória que culturalmente sustenta-se na cultura de coletividade. “Edjar”.

Seu grande objetivo epistemológico, por meio do uso da Filosofia e da Filologia, desenvolve-se a técnica para compreender antigos fenômenos.

Com a finalidade de objetivar suas reconstruções como foram vividas, dessa forma heteronimicamente entender a cultura, e do mesmo modo a história, qual o mecanismo necessário para mudança do mundo.

O mundo será mudado pela alteração do código memorial, isso significa inexoravelmente uma intervenção nas acepções das tradições de cognições solidificadas no cérebro. “Edjar”.

Como seria possível por meio de tal mecanicidade, o entendimento do presente, dependente da compreensão do passado.

Os condicionamentos do tempo histórico, as regras das memórias do inconsciente coletivo refletidas nas individualidades como domínios subjetivados as racionalidades improdutivas as novas exigências.

Por que estamos vivenciando esse momento e, não outros, mas os reflexos condicionáveis são anacronicamente de outros tempos. Motivo das reminiscências falibilistas históricas, culturais.

A realidade não pode ser apenas a recordação reminiscente de ideologias idiossincráticas de memórias descartáveis. “Edjar”.

O mundo não é nada objetivo, os diversos olhares não sincronizam em uma mesma perspectiva, as consciências são prefixadas por tempos dentro das condições históricas, em seus devidos momentos.

O sujeito não é absolutamente consciente, o que é substancialmente diferente do uso da linguagem. O saber não se define pela compreensão da complexidade, mas é essencialmente resultado dela. “Edjar”.

A impossibilidade de pensar fora dos padrões culturais, isso para imensa maioria. Necessariamente a grande dificuldade das irrupções morfológicas dos códigos de memória.

As regras não são fixas, a história é uma constante, motivo pelo qual é necessário o desenvolvimento da arqueologia, para os esclarecimentos dos diversos momentos na construção dos tempos históricos, o mundo precisa ser entendido nas ações do instante.

A pessoa não pode ser analisada da mesma maneira em cada tempo, ela é fruto da evolução e das diversidades dos momentos.

O homem moderno como objeto de estudo surgiu exatamente, no século XIX e desse modo, rumo à contemporaneidade, o que precisa ser superada pelo novo instante, ou seja, a definição de uma nova memória em gestação.

A importância de compreender o que fomos para analisar o que somos a comparação dos diversos tempos históricos evolutivos e culturais. Abre-se a possibilidade de mudanças significativas para o bem do homem.

Exatamente a respeito desses aspectos a importância do desenvolvimento empírico da arqueologia do saber. Podemos pensar e realizar a história com perspectivas assertivas diferente, o mundo poderá ser mudado para melhor.

A grande contribuição da Filosofia na ajuda da construção de um novo mundo cultural, melhor elaborado, diferente de outros tempos históricos, com novos modelos políticos, formas produtivas e maior valoração do ser humano.

Qual é a finalidade da compreensão das culturas em outras formatações históricas distantes do presente, a não ser exatamente a defesa do novo momento dela e dos homens em suas relações sociais. O desenvolvimento da política.

O tempo existe para ser entendido, com a finalidade de sua modificação. Necessário à mudança, entretanto a mesma não se efetivará sem a compreensão dos modelos culturas formulados em suas diversidades em momentos distintos. “Edjar”.

Motivo pelo qual é fundamental a compreensão axiomática ideológica dos instantes históricos das memórias coletivas, exatamente a preocupação essencial de Foucault.

Autor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/06/2014
Reeditado em 27/06/2014
Código do texto: T4860577
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