Professores e "temas" para serem feitos em casa ...

MENSAGEM CRIATIVA DE UMA ESCOLA DA CALIFÓRNIA

Esta é a mensagem que os professores de uma escola da Califórnia decidiram gravar na secretária eletrônica.

A escola cobra responsabilidade dos alunos e dos pais perante as faltas e trabalhos de casa e, por isso, ela e os professores estão sendo processados por pais que querem que seus filhos sejam aprovados mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares.

Eis a mensagem gravada:

- Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:

- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1.

- Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa - tecle 2.

- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecle 3.

- Para insultar os professores - tecle 4.

- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho ou em diversos documentos que lhe enviamos - tecle 5.

- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6.

- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecle 7.

- Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano - tecle 8.

- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9.

- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0.

- Mas se você já compreendeu que este é um mundo real e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!"

REPASSE PRA UM AMIGO PROFESSOR OU PROFESSORA DE SUA LISTA,

PODE SER QUE QUEIRA FAZER A MESMA COISA QUE A ESCOLA DA CALIFÓRNIA FEZ.

Este foi o e-mail enviado por uma professora, sabedora que de uma forma ou de outra eu me posicionaria. É histórico na cultura Universal uma extensão formal e informal do que é ensinado dentro de uma sala de aula. E independente de qualquer posição vejo como muito positivo para uma aproximação da família com a escola em uma troca perfeita sem que seja confundido a função de um ou de outro , o professor como educador linguístico e o pai como educador moral e essa troca de funções faz com que a criança entenda a importância de manter o respeito com as pessoas da sociedade da mesma forma que tem com os seus da família. É indiscutível que a criança aprende de forma vigorosa com o comportamento presenciado , o conceito de amostragem é algo muito profundo ao ponto de “por uma questão de nomenclatura” quase ser desnecessário algumas técnicas práticas porém cada conhecimento didático tem o seu tempo de afloração na vida do indivíduo como ser social e comprovadamente o desequilíbrio das informações sejam quaisquer que forem tem pesos e medidas diferentes e resultados diferentes, para que fique mais explícito, a maioria das amostragens positivas que são passados na escola entram em conflito com a nova estrutura da família e desgastada estrutura da família. Instituição essa que ao longo do tempo vêm sofrendo desequilíbrios muitos deles irrecuperáveis, valores e princípios antes defendidos por esta instituição perderam seu valor prático por dois casos que embora pareçam a mesma coisa mudam em seu sentido real , para muitos progenitores chamados de “progenitores do futuro” é preciso que a escola cumpra o seu papel como educador instrucionista e construcionista e não tente intervir nas questões comportamentais , e dentro desta visão da nova família existe uma quebra de valores onde para eles é normal o seu filho usar a escola para todos os fins menos para o seu propósito único, desta forma o seu “queridinho” não pode ser limitado por “normas da Escola”, ele agora pode naturalmente ouvir música, fazer ligações e tantas outras coisas dentro da sala de aula.

O outro aspecto diz respeito a “velha família” são pais que por omissão ou por pressão legal não conseguem mais controlar os seus filhos e que se sentem impotentes diante ao bombardeio de informações de todos os lados que arrancam a força o que lhes foi ensinado como valores comportamentais( não são raros professores verem pais de crianças e adolescentes envergonhados e chorosos tentando entender onde erraram na educação de seus filhos). No meio desta confusão que se armou encontra-se o Estado que na sua incompetência delega funções ao professorado e a Escola que realmente beira a insanidade , professores sem nenhuma estrutura são obrigados a lidar com delinquentes, como se a recuperação destes futuros marginais protegidos por lei fossem deles , professores são obrigados a atuar como psicólogos, médicos, seguranças e demais funções (sai mais barato para o Estado e tira do ombro deles a responsabilidade moral e capital ) e denuncia a fragilidade da lei, apedeutas desconhecedores de todos os conjuntos necessários para uma convivência social impedem “legalmente” que medidas de segurança sejam tomadas por Escolas para que as coisas voltem ao que posso chamar de normal, que é o educador no seu papel e a criança no seu e não o contrário. Indiscutível é que embora o corpo docente seja uma estrutura moldada para atuarem no coletivo em prol do conhecimento cada professor não perde a sua característica humana, individualizada no que diz respeito ao seu comportamento social, ético e moral mas com ressalvas que no cumprimento restrito de seu dever como catedrático são controláveis para que a criança e adolescente como um todo seja trabalhado com maior ênfase nas questões da alfabetização, mas a de lembrar que o envio de tarefas para as crianças fazerem em casa titularizado como “temas” não tem como objetivo ao meu ver um ato pensado como um “castigo” e sim como uma tentativa de fazer com que o progenitor interaja com o seu filho, mostre a ele que participa da vida escolar e que dispõe de tempo (mesmo que mínimo) para isso , bem como é salutar para uma aproximação afetiva. É importante o pai mostrar-se interessado no que ele está fazendo e com devida proporção ajudar e fazer com que a criança tenha a vontade de se ajudar nesta questão em particular a de se entender que a crítica positiva e negativa devem ter igual proporção , corrigir os erros e elogiar os acertos.

Mas de fato as coisas foram sofrendo mudanças radicais no modo comportamental de nossas crianças e adolescentes e podem ter certeza que a Escola e o professorado não foram os agentes diretos destas mudanças.

O contexto político cada vez mais instabilizado e deixando claro que até mesmo uma criança de sete anos sabe que a moral e a ética se perderam a muito tempo é um exemplo que é disseminado no meio das crianças em formação que os lideres que deveriam manter e criar novos princípios reguladores não estão fazendo. A mídia como detentora das influências sociais em todos os segmentos das artes e leis e tendências modifica a mentalidade de adolescentes que cada vez mais ouvem músicas que fazem apologias às drogas e sexo e tem levado para as nossas Escolas crianças em formação vestindo quase nada e “sofrendo de amor” aos onze anos. Culpar a Escola como agente direto das transformações sociais é sempre foi e sempre será a forma mais fácil de desviar o verdadeiro motivo destas mudanças em contra partida para o leigo e para o esperto que não quer assumir a sua culpa( e neste caso cito as duas principais que são a mídia e a política) a Escola como um todo é sim o principal modificador comportamental gerenciado por professores sem ética e sem princípios e para estes dois tipos de indivíduos “políticos e leigos” todos os professores são culpados .

É lógico que não existe só um lado da moeda, é do nosso conhecimento que temos professores partidários , carreiristas , alpinistas sociais e aproveitadores, mas sabemos que eles não representam a maioria , mas a minoria parece ter mais força neste conflito , (e isso eu senti na pele , quando meus filhos começaram a receber temas para fazerem em casa que somando as matérias para serem entregues dariam mais de três dias sem parar para dormir “valendo nota” , quando estive em uma reunião e perguntei para uma diretora se era normal um professor estar passando a mão na cabeça de meu filho toda hora e com tentativas de brincadeiras extra curriculares ).

Como também temos professores preguiçosos que na verdade gostariam de estar em outros cargos ao invés de estarem horas na frente de uma classe sendo alvo fixo para adolescentes que se julgam “vida louca” como a mídia incentiva e as novas leis protecionistas para a marginalidade, leis que perderam-se no objetivo de proteger crianças mal tratadas acabaram protegendo e facilitado o surgimento de futuros marginais e vítimas de um sistema social falido e sem estrutura que naturalmente culpa a Escola e os professores sérios deste pais que já ganham pouco e que agora são os marginais responsáveis pelo caos social ao ponto de serem obrigados a irem a uma delegacia dar explicações como sem fossem marginais, acusados por pais das mesmas crianças que os agridem verbalmente , fisicamente .

Suacrem
Enviado por Suacrem em 26/06/2014
Código do texto: T4859705
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