A Estrutura Lógica da Formação dos Diversos Idiomas do Ocidente de Origem Indo- Europeia.
A difícil pesquisa a respeito da origem da língua grega, como também do latim, iguais a outros idiomas hoje extintos ou existentes.
O estudo particulariza, sobretudo, a Europa. De algum modo teve suas origens ligadas às línguas indo-europeias, miscigenadas com pronúncias distantes como o antigo grego e o sânscrito.
O que não se pode negar foi um processo mimético de reconstrução, a estrutura da herança comum no mecanismo evolutivo das diversas linguagens entre povos distintos e regiões.
Como descritos anteriormente juntamente com o sânscrito, a linguística grega é sem duvida uma das mais antigas da família indo-europeia e serviu como base para criação e reconstrução dos idiomas europeus com a colaboração do latim.
Tendo o alfabeto em comum nas diversidades das linguagens como produção da fala indo-europeia há tempo o significado de tais generalizações, o entendimento ainda como seminarista, pelo estudo do aramaico, grego, latim e os diversos idiomas europeus como produto da evolução de uma grande simbiose da linguística.
O objetivo era desenvolver estudos filológicos na compreensão literária da hermenêutica de cada tempo histórico na fala produzida como mecanicidade das construções ideológicas representadas em diversos campos particularmente no mundo da religião.
A pergunta fundamental: Qual a historicidade da formação dos idiomas existentes hoje, cuja originalidade primária resultaram de línguas indo-europeias, no caminho percorrido chegou-se ao mundo europeu na sua diversidade de idiomas, particularmente na origem do latim e do grego.
Fato registrado no final do período Neolítico, basicamente início da era do bronze, o que pode ser classificado, essencialmente pelo ano 3000 quando ocorreu uma grande mistura da fala de origem indo-europeia com dialetos tribais regionalizados, particularmente com o grego pronunciado no mundo helênico.
O que posso comentar é que o fato que levou à origem de diversos idiomas teve estrutura de DNA diferentes, providos não apenas de uma só genética, fator fundamental na reconstrução das origens.
Muitos deles existiram apenas no mundo antigo, os chamados idiomas mortos tribais e não foram poucos, havendo alguns até hoje.
Significa dizer que em parte, especificamente a região em estudo, a origem primordial da pronúncia é indo-europeia.
O sentido empírico etimológico é simples. O estudo filológico comparativo do vocabulário, a estrutura gramatical fundamental a outros fenômenos da língua possuem a mesma lógica com semelhanças entre si, prova material da cientificidade de tais aspectos.
A surpresa é sentida no estudo comparativo entre as línguas denominadas do mundo antigo, o aramaico e sua evolução para hebraico, a relativa contribuição da mesma, a evolução do grego, com heranças tribais e indo-europeia, na formação e definição do latim e posteriores criações dos idiomas nacionais após a formação dos Estados Nacionais.
A respeito do vocabulário, o significado operante do ponto de vista técnico refere-se às semelhanças. Podemos comparar os aspectos comuns da fala sendo semelhantes com o desenvolvimento da análise filológica.
Exemplo, perceber a origem indo-europeia de uma determinada pronúncia é muito simples: basta comparar as palavras dos vocabulários e os aspectos semelhantes na evolução e reconstrução.
Podemos perguntar quem são exatamente os povos indo-europeus? É possível ou não suas caracterizações, na verdade, por meio de pesquisas em referência a cultura indo-europeia antiga, recuperaram partes das línguas faladas, sobretudo, das famílias linguísticas mais distantes.
Quem eram, exatamente, os indo-europeus? Diversos conhecimentos sobre a cultura indo-europeia antiga foram recuperados a partir do estudo das línguas mais velhas da família, mas ainda não foi possível atribuir nenhum achado arqueológico concreto ao hipotético povo indo-europeu original, como antepassado das demais reconstruções.
Teoriza-se, portanto, que teria existido uma linguagem indo-europeia primitiva da qual derivaram as línguas mais antigas da família, mas os eruditos concordam apenas que a língua e outros elementos da cultura grega primitiva tivessem origem na pronúncia morfológica indo-europeia.
Desse modo, como no caso do hipotético idioma indo-europeu, muitos eruditos acreditam que em tempos remotos nos territórios gregos existia um único dialeto, o grego comum, o que não é muito provável, do qual as demais falas derivaram, apenas hipótese especulativa sem possibilidade, uma análise filológica comparativa que desenvolvi no tempo de seminarista ao estudar aramaico, grego e latim.
Outros sustentam que nunca houve historicamente um dialeto grego único. Forte argumento a favor da segunda possibilidade é o fato que a cultura da época é resultada da mistura de diversas populações do Neolítico e da Idade do Bronze.
Entende-se como possibilidade na formação etimológica dos termos aplicados nas diversidades dos idiomas, o que fora bastante diversificada do ponto de vista arqueológico.
Define-se que a fala grega tem resquícios da mistura populacional neolítica e pré-indo-europeia além, naturalmente, da morfologia regional tribal.
Os filólogos modernos defendem entre outros aspectos que certas palavras terminadas e usadas para nomear lugares são estruturalmente diferentes do padrão indo-europeu que caracteriza o restante da língua grega. No entanto, outras corporações semelhantes ao processo mimético reconstrutivo difere-se de tal proposição.
A etimologia grega antiga contém na realidade, diversas variantes dialetais: o que não pode ser desconsiderado: micênico, árcado-cipriota, eólico, dórico, iônico e o ático, pois eram os dialetos mais importantes na formulação e definição do próprio idioma grego antigo.
Tal prova está fundamentada empiricamente nos períodos Arcaico e Clássico da formação do pensamento grego, posteriormente na articulação filosófica, o que percebi por meio dos meus estudos, naturalmente não recusando os denominados regionalismos.
O que precisa ser explicado entende-se no dialeto mais antigo, correspondente ao grego comum como fala desenvolvida por povos mínios, compreende-se ao tempo histórico formulado pelo período Heládico médio.
No entanto, o mais antigo dialeto documentado por inscrições é o micênico, no século XV a.C. Por ordem, consecutivamente, o segundo mais antigo refere-se ao árcado-cipriota, que têm vários graus de parentesco com o dialeto micênico, porém não com tanta semelhança, ao menos aparentemente, com as simbioses indo-europeias, o que significa a formação a posteriori.
No entanto, o crescimento econômico, a evolução cultural da cidade de Atenas no denominado período Clássico, explica-se a razão do dialeto ático ter se difundido pelo mundo grego, sendo que as demais ramificações perderam significantemente suas importâncias no mundo helênico, no entanto possibilitando relativa simbiose com o idioma de Atenas.
O que é indispensável entender durante o período em referência é que os gregos já falavam um dialeto único, conhecido por koiné derivado do ático, resultado de relativas miscigenações complexas.
A koiné é entendida na literatura, igualmente como dialeto alexandrino. Tornou-se a língua comum da geografia mediterrânea, definida pela helenização por meio das conquistas de Alexandre da Macedônia, o que não pode ser negado. O grego moderno deriva de tal momento histórico.
É natural que no período da Idade do Bronze ocorreram as miscigenações com influências da língua indo-europeia primitiva, na determinação do grego oficializado e, posteriormente, igualmente o latim.
Em uma composição global determinaram-se hoje as diversidades dos idiomas, o que não é naturalmente de fácil compreensão a análise devida às complexidades nos processos de reconstruções.
Para finalizar, Roma com permanência em regiões conquistadas, o latim vulgar, língua dos soldados e do povo romano, com o contato prolongado com as diferentes línguas faladas pelos povos dominados, prevaleceu a oficialidade do latim romano.
Com o tempo, as diversas línguas neolatinas que herdaram parte da estruturação da formulação da história do idioma grego, desse modo, com a criação do Estado Moderno os diversos idiomas ocidentais.
Obs: quando seminarista estudava aramaico, grego e latim e, por muitos anos procurei entender a evolução dos vários idiomas, particularmente os antigos, os mecanismos de simbioses culturais a partir da pronúncia indo-europeia na reconstrução dos vários idiomas antigos após anos de estudos, resultou nessa breve produção, imagino seja útil aos estudiosos.
Autor: Edjar Dias de Vasconcelos...