APRENDENDO APENAS O QUE O MEC ACREDITA SER ESSENCIAL

As facilidades linguísticas demonstradas em determinados livros didáticos distribuídos pelo MEC mostra o quanto a idéia de se colocar um ministro político ao invés de técnico por lá tem sido equivocadamente péssima. Aloísio Mercadante foi substituído pelo professor José Henrique Paim político até a medula e professor sem sala que na verdade apenas cumpre um mandato Tampão pois se fosse pela classe e em defesa dela a primeira coisa que faria seria mergulhar na condição de demissionário na busca por melhores salários a seus pares. Portanto ele pouco ou nada tem de técnico e sim, está lá mais politizado do que o antecessor.

As regras gramaticais estão desaparecendo e termos chulos virando regra no emprego da gramática que fazendo com que quem sabe menos reduza os conhecimentos, revolvendo a um só tempo nos túmulos Rui Barbosa e Machado de Assis, cujas obras são simplificadas por escritores oportunistas e dificilmente amantes do emprego ortográfico ou alguém que tenha o hábito de leitura sendo desafiados a comprovar. Eliminar termos linguísticos a meu ver é uma forma de segregação porque uma vez lidando com alunos de dificuldades de expressão literária este irá absorver uma literatura amaciada e não despertará em si o talento literários que é a base de qualquer escritor. quem tem algo a escrever de forma interessante se inspiraria em leituras anteriores de autores também interessantes. Até isso estão tirando de nossos alunos e entusiastas da leitura Brasil afora.

É sabido e descabido que o empobrecimento linguístico povoa nas escolas e que poderá no futuro gerar professores menos preparados por estarem ajustados ao modelo moderno que sepultará de vez a verdadeira norma culta. Temos que reverter tal quadro em nome do respeito aos estudantes que dedicam seu tempo a escola que é um santuário da educação sendo profanado por medidas de governo em beneficio de espertalhões cujo objetivo e vender livros com rotatividades curtas e altíssimos lucros. Grande porcentagem de nossos alunos que se forma no fundamental e médio tem o vocabulário curto e sequer conhece alguns termos literários, se tal aluno não tiver interesse o bastante será um problema só dele ao longo da vida mas se souber menos com a ajuda de regras estabelecidas pelo MEC, ai e grave, gravíssimo. Não se gradua com excelência APRENDENDO APENAS O QUE O MEC ACREDITA SER ESSENCIAL. Aconselha-se aos mais dedicados a busca constantes por volumes de obras centenárias pelas bibliotecas e sebos afinal a correta alfabetização pede socorro.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 20/05/2014
Reeditado em 12/06/2014
Código do texto: T4813187
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