ÌINCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLAÌ
                       Stephen William Hawking – Portador de Esclerose Lateral Amiotrófica        
                                     (ELA)- doença degenerativa sem cura é um Físico teórico e Cosmólogo.
                                    Inglês, Professor emérito, tendo ocupado a mesma cadeira, outrora,
                                   ocupada por Isaac Newton na Universidade de Cambridge.
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                ... As palavras convencem, mas o exemplo arrasta ...............................................................................................................                                                                            
ÿInclusão Social - é um conjunto de meios e ações que visam oferecer     aos mais necessitados, oportunidades de bens e serviços, sem preconceitos ou quaisquer discriminações.
FAtravés de Leis e Políticas criam-se Programas e Serviços voltados ao atendimento de “Necessidades Especiais”.
FPolíticas relacionadas:
No Brasil, a Lei nº 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu Capítulo V, Art. 58, trata a respeito de Educação Especial ...
 Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013).
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
 
 FPROJETO APROVADO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DA CÂMARA FEDERAL - 2011 - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE).
ANEXO – Meta quatro:
Universalizar para a população de 4 (quatro) e 17 (dezessete) anos o atendimento escolar aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino, garantindo o atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, nas formas complementar e suplementar, em escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
FTRAPOS E ESPARADRAPOS DO PROCESSO:
          O que existe de fato são projetos de inclusão parcial, uma vez que, até o início de maio de 2014, o PNE (Plano Nacional de Educação), contendo Metas e Estratégias para o próximo decênio, não fora definitivamente aprovadas e sancionadas pela Presidente da República. Seria um navegar sem bússola desde o ano civil de 2011. Tais projetos parciais de inclusão, não estão associados a mudanças de base nas escolas que continuam a atender aos alunos com deficiência, em espaços escolares semi ou totalmente segregados (classes especiais, salas de recurso, turmas de aceleração, escolas especiais, serviços de intinerância).
 
            Quebra de estrutura e funcionamento que subvertem seus paradigmas e implicam num redimensionamento de seu papel para um mundo que evolui a "bytes".
Políticas Públicas – estabelecem caminhos para a efetivação da Inclusão Social. No tocante às escolas formais, visa buscar o atendimento de princípios estabelecidos em leis, como a universalização do acesso ao conhecimento sistematizado, a melhoria da qualidade do ensino.
 
FTais políticas são formuladas e executadas por meio de decretos, leis, recomendações Internacionais.
F QUALIDADE DE VIDA E POLÍTICAS
“Ver traduz toda uma concentração e percepção do olhar, geralmente, ligadas ao contexto da razão e capitaneadas, por gestos e critérios, só plausíveis de se enxergar, através do coração”. (Prof. Paulo Carneiro)
    F A qualidade de vida pode ser definida como "a percepção do indivíduo e de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. A mesma concepção poderá ser estendida a qualidade do ensino, quando se substitui o objeto da ação pelo aluno e a ferramenta pelo conhecimento.
      FUma vez que a qualidade de vida decorre dos aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais de uma sociedade, a problemática da vulnerabilidade que afetam os indivíduos, não deve mais ser explicada unicamente pelos fatores da “educação”. Como a qualidade do ensino não deve restringir-se a figura do professor.
       FClassificar o social em bom, mau ou razoável é também aferir sobre a qualidade de vida, pois ele surge das condições da classe social, das relações no trabalho, da alimentação, da moradia, do saneamento básico, do meio ambiente saudável, do acesso à educação, ao transporte, ao lazer, aos serviços de saúde, enfim, de tudo o que diz respeito à vida.   
&LIBERDADES SUBSTANTIVAS - incluem as condições elementares de vida e relacionam-se aos direitos de não passar privações como fome, subnutrição, analfabetismo e falta de moradia. Nesse sentido, a qualidade de vida de um povo é influenciada pela história, pela cultura e, sobretudo, pelas condições sociais e econômicas, para resolver suas necessidades básicas de subsistência.
        FHá uma grande diferença, ao se abordar a questão da qualidade de vida para uma nação que tenha suas questões sociais resolvidas, e para outra, em que isso não ocorra. Quando, em 1984, foi realizada uma enquete em Toronto (Canadá), em que se perguntava às pessoas como queriam que fosse sua cidade, as respostas foram: limpa, verde, com vida própria, e agradável para viver (Lee, 1994).
       FSe essa pergunta fosse feita no Brasil, hoje, é provável que, nas respostas, estivessem presentes assuntos relacionados à renda, saúde, educação e segurança. Entretanto, a universalização dos direitos depende efetivamente do empowerment (ampliação de poderes) da população, que, por sua vez, é fortemente determinada pela conjuntura social, política e econômica, materializada em políticas públicas que, ao serem implementadas, têm o papel de atender às necessidades de cidadania e de reduzir as desigualdades sociais.
        FTal concepção vem tomando corpo no cenário nacional com o processo de redemocratização, assegurado na Constituição Federal de 1988, na medida em que põe em evidência a necessidade de discutir sobre a relação entre políticas públicas e qualidade de vida de crianças e adolescentes carentes, como forma de lutar por desenvolvimento humano e de cidadania.
v Deficiências Especiais:
I – Físico-Motoras:
FEsclerose múltipla – doença degenerativa que ataca o Sistema Nervoso, enrijecendo membros e causando dificuldades de locomoção.
FHemiplegias – paralisia da metade lateral do corpo.
FParaplegias – paralisia dos membros inferiores.
FTetraplegias – paralisia total dos membros
II - Deficiências cognitivas
Existem pelo menos duas maneiras de classificá-las:
FPor incapacidades: funcional e clínica.
Diagnósticos clínicos de deficiências cognitivas incluem:
F  Síndrome de Down – resultante da trissomia, do 21º (vigésimo primeiro) par de cromossomos autossômicos.

 FAutismo – transtorno do desenvolvimento que afeta as habilidades.
 - As expressões faciais e gestos são,
                                                  notavelmente, afetados.
 
Traumatismos crânio-encefálico (TCE), até a  demência, déficit de atenção e desordem (ADD), dislexia (dificuldade em leitura), discalculia (dificuldade com a matemática), e dificuldades de aprendizagem em geral.
FAlgumas das principais categorias dos déficits funcionais e clínicos incluem deficiências ou dificuldades de:
  1. Memória.
    Resolução de problemas.
    Atenção.
    Compreensão Verbal, de Leitura e Linguística.
    Compreensão Matemática.
    Compreensão Visual.
Conclusão:
F Fica nítido concluir, pela fortaleza intrínseca do óbvio e a clareza inevitável da simplicidade, que, o sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular, decorre das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos, na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas a um espectro de diversidade dos aprendizes. E só se conseguirá atingir com êxito, quando a escola regular, assumir, através de políticas centradas concretamente no bem estar coletivo, que as dificuldades de alguns alunos não são só deles. Mas, que resultam, em grande parte, do modo como o ensino é ministrado, avaliado e a aprendizagem é concebida. “Olhar não significa ver”. Ver traduz toda uma concentração e percepção do olhar, geralmente, ligadas ao incremento da razão, e capitaneadas por gestos e critérios, só possíveis de se enxergar através do coração. Pois, não apenas os deficientes físico-motores, cognitivos, ou oriundos de mutações genéticas são fartamente excluídos, mas também aqueles que o são por serem pobres materialmente, que não conseguem sequer comprarem um caderno, que não conseguem ir às aulas porque trabalham, os que pertencem a grupos discriminados, os que são banidos dos muros e espaços intrínsecos da escola devido à repetição exagerada, sem pena e sem dó, incubada e gerada por um modelo anacrônico e cruel de se pensar a escola no Brasil.
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Paullo Carneiro
Enviado por Paullo Carneiro em 04/05/2014
Reeditado em 09/11/2016
Código do texto: T4793793
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