Explicação fenomenológica perceptiva da verdadeira origem e funcionalidade do mundo.

Explicação fenomenológica perceptiva da verdadeira origem e funcionalidade do mundo.

Matamos deus disse Nietzsche e agora estamos com um grande problema para a vida, qual é o sentido da existência, posteriormente respondeu Sartre, não existe significação para a vida, os sinais são representativos como muito bem explicou Shopenhauer.

A existência é absurda, porque o mundo é absurdo, tudo é sem lógica e faz parte da representação de uma grande ilusão.

A física está treinada a explicar a matéria pela percepção do fenômeno causa e efeito, método empírico, mas essa relação é perfeitamente inexistente explicou com evidência o grande filosofo Hume. Portanto, qual é a fenomenologia da percepção?

O mundo é representativo, mas nem tudo na fenomenologia é representativo, tenho uma ideia formulada a dar ao mundo, disse Nietzsche, pode ser assustadora, mas diria é a verdadeira percepção fenomenológica da natureza da matéria.

As pessoas podem imaginar que estou louco, não importa a minha loucura, o que importa é a loucura do mundo, refiro à eterna repetição da matéria, o vosso corpo, qualquer corpo, terá que repetir tantas outras vezes, como repetirão o universo, motivo pelo qual a vossa materialidade é o substrato eterno, representado na forma do fragmento do átomo quântico, a física contemporânea de Bohr, a teoria da incerteza de Heisenberg, e, a formulação da relatividade em Einstein.

Não existe princípio, meio e fim para todas as formas das realidades materiais, o que significa que o mundo cosmologicamente sempre existiu e existirá, condenados a repetição na evolução permanente.

A matéria repete, o corpo repete na mudança da forma, mas a substância continuará eternamente, existem diversas formas, entretanto, não existe variação substancial, a forma modifica evolui, a substância continua sendo ela mesma, a respeito do referido fundamento, para todos os modos da matéria na sua manifestação fenomenológica.

O grande filósofo Aristóteles estava certo. Portanto, posso garantir que o vosso corpo voltará a existir eternamente, o espírito não, por ser único e representar a historicidade do instante. Bachelard.

Ninguém entendia as palavras de Nietzsche imaginava como se fosse um delírico, quando na verdade era um gênio que tentava explicar a origem do universo, usando os recursos da metáfora na destruição dos mitos e dos conceitos metafísicos da religião.

Tantos outros mundos contínuos, bem distantes da filosofia contemporânea, um magnífico cosmólogo tentou explicar a origem do mundo, afirmando categoricamente os deuses não inventaram nada.

Porque eles nunca tiveram poder, simplesmente pelo fato de não terem existências, todas as existências são materiais e não espirituais, sendo desse modo a percepção fenomenológica da matéria, corresponde a uma breve transição da linguagem.

Tudo que existe de certa forma surgiu e evoluiu do nada, tendo como substrato dessa evolução a água, tratava-se da genialidade de um grego Tales de Mileto, mas como explicar que toda forma do corpo ou da materialidade resultou da água, sendo a mesma correspondente ao átomo mater?

Figura exuberante da filosofia e da cosmologia grega, a hipótese de Tales estava certíssima, mas não soube explicar a causa da origem da água, se entendesse a causa da origem da água entenderia a o fundamento da origem do eterno retorno de Nietzsche, até mesmo a lógica da teoria evolucionista de Darwin, posteriormente a teoria sintética da evolução, de certo modo todas essas percepções seriam antecipadas.

Então tudo que existe são de certo modo os grandes e pequenos fragmentos. A percepção da fenomenologia é o entendimento da origem da água como átomo mater, esse era o único segredo.

Tales sabia que a água foi responsável pela origem de todas as formas de matéria, essa descoberta era magnífica, mas o grande filósofo não conseguiu explicar a origem da água, motivo da sua acepção ficar séculos incubada na imaginação dos diversos grandes sábios, prevalecendo à pergunta fundamental. Como tudo isso que existe no universo originou?

A física não conseguiu explicar o fundamento da matéria, em toda a origem da sua história, buscaram recursos dos mitos, das metafísicas e das ciências empíricas, mas o mundo nunca foi explicado.

A matéria retorna eternamente, essa é a percepção fenomenológica, isso é mais que evidente o que é essencialmente lógico, mas o mundo não foi explicado, não sendo entendido o princípio de sua origem, se deus está morto como muito bem explicitou Nietzsche, a explicação da matéria é terrível e avassaladora.

Sendo dessa forma o mundo nunca teve origem, pois não existiu em sua formatação um início, o tempo é tão somente uma ficção convencional geométrica, definido ideologicamente, portanto, ele não tem finalidade. A Grande percepção de Nietzsche do universo.

A explicação da origem do mundo não é metafísica, como também não poderá ser empírica, mas existe uma explicação para origem do mundo, que se realiza não pelas proposições da cultura antropológica natural.

O primeiro preceito da percepção fenomenológica da matéria é a eterna permanência da mesma, solta no vácuo presa na indefinição do infinito, remonta-se a uma lei não empírica, o que significa que a origem do mundo não é possível ser entendida pela a histórica construção de todas as lógicas da linguagem em cada tempo histórico.

As linguagens em todos seus momentos formulados não conseguem explicar a origem da matéria. A lógica é simples, como alguém que deseja fazer uma viagem imaginando um determinado ponto ao outro, a pessoa viajante está em um ponto intermediário da viagem e quer compreender a complexidade do caminho do ponto A, ao ponto B, quando não se iniciou no ponto A.

A inteligência racional, não poderá fazer uma retrospectiva do ponto inicial, por duas razões específicas, primeiro a origem do universo é contínua e jamais existiu na continuidade do ponto A, do mesmo modo não poderá existir o segundo ponto, o que significada que toda forma de entendimento é apenas intermediaria e compreende os modos dos seus tempos históricos nas formulações paradigmáticas.

O suposto princípio não existe, dado ao fenômeno da continuidade da eternidade, o que é em sua natureza evolutiva, o primeiro aspecto esclarecedor, contra à aplicação absoluta de uma metodologia empírica.

Com efeito, a materialidade só poderá ser entendida, por um mecanismo abstracional, elaborada por uma fascinante intuição fenomenológica, algo de genialidade, desse modo entenderá a eternidade da matéria e a transitoriedade da linguagem, sendo tal etimologia o espírito fenomenológico.

É o que explicarei, o grande gênio grego teve inicialmente a percepção correta, a origem de todas as formas da matéria realmente originou da água, o que será explicado nesse momento, como a própria água teve sua origem.

O exuberante trabalho será efetivado na sua acepção perceptiva intuitiva.

Imagine o anti tempo, a sua elaboração conceptiva, a mais absoluta inexistência do tempo, sem essa percepção é impossível o entendimento da eternidade da matéria, como entender o eterno retorno de Nietzsche e a percepção da sua realidade fenomenológica de Ponty.

A primeira imaginação, intuitiva, a inexistência do tempo, a segunda, grande percepção a relação da distância do infinito, algo que não tem início e fim para nenhum dos lados. A terceira imaginação, a infinitude presa no vácuo.

A quarta imaginação, a ausência de energia. A quinta imaginação, a ausência de luz. A sexta imaginação, uma temperatura negativa de milhões de graus. A sétima imaginação, a produção do gelo. A oitava imaginação, o gelo concentrado na produção da água.

A nona imaginação, o gelo preenchendo o infinito acabando com suas formas de vácuo. A décima imaginação, inicia um principio de evolução química das concentrações de energias diversas.

A décima primeira imaginação, o saber dos universos interminavelmente contínuos.

O universo nasceu exatamente desse modo, surgiu e evoluiu do gelo, que corresponde os elementos químicos da água, explicado a origem da mesma acabou se o segredo da matéria constituída.

Resta apenas relatar o ultimo dos mistérios, novamente a relação do ponto A ao ponto B. imagine a décima segunda intuição, em um determinado ponto imaginário do universo, em relação a centilhões de quilômetros multiplacados, com toda certeza em referência ao ponto distante.

Existe naturalmente algum planeta semelhante à terra, isso porque o princípio fundamental da origem da matéria explica-se no seu substrato não empírico, mas pela leia da incausabilidade.

A matéria resultou da sua origem contínua pelo fundamento da infinidade, motivo pelo qual justifica o eterno retorno da matéria, não dos modos representativos das formas, que sofrem permanentes variações evolutivas.

Observação: Esse artigo resultou de uma longa conversa entre o autor do artigo e a professora Cláudia Maria Kretzer Rodrigues, com mestrado em artes pela UNESP, cujo propósito da referida professora é a realização do seu doutorado.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/04/2014
Reeditado em 08/04/2014
Código do texto: T4760391
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