EDUCAÇÃO, COMPREENSÃO E A COMPLEXIDADE EM EDGAR MORIN

1 INTRODUÇÃO

Edgar Morin nasceu em 8 de julho de 1921, graduou-se em Economia Política, História, Geografia e Direito. É um dos mais arrojados defensores da incorporação dos problemas cotidianos ao currículo escolar e a interligação dos saberes. Morin faz uma critica ao ensino fragmentado sem uma reforma do pensamento e afirma que o ser humano é reducionista por natureza e, por isso, é preciso esforçar-se para compreender a complexidade e combater a simplificação. Reformar o pensamento é essencial para se construir uma sociedade pautada pela ética da compreensão.

Essa é a proposta de Edgar Morin, estudioso francês marginal que passou a vida discutindo grandes temas. Considerado pai da teoria da complexidade, minuciosamente explicada em suas obras de sucesso, ele defende a interligação de todos os conhecimentos, combate o reducionismo instalado em nossa sociedade e valoriza o complexo.

Nesta realidade histórica, social e complexa, fortemente marcada pelas constantes transformações e incompreensão, assistimos a sobreposição de paradigmas e pressupostos educacionais que se propõem pretensiosamente a querer ser e dar respostas plausíveis e razoavelmente fundadas, nos novos modelos pedagógicos e na tradição educacional, acerca dos elementos fundamentais da educação que acompanham e inquietam o homem no processo de significação de seu espaço, numa árdua construção cultural.

Este campo educacional da compreensão é um leque de possibilidades no que tange as inúmeras correntes pedagógico-filosóficas ao longo da história com o intuito de ser um caminho, que vem ao encontro dos problemas educacionais pertinentes. Realmente as novas correntes pedagógicas intituladas, interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar, são modelos amplamente discutidos, questionados e problematizados como caminhos possíveis da educação compreensiva, neste século de múltiplos saberes.

Educação compreensiva é o processo de internalização do conjunto de ensinamentos absorvido pelo individuo numa contínua relação dialética que se dá na “realidade do ser educando e do ser educando educador” como afirma Lourenço (2012, p. 68). Educar pode ser compreendido como uma vastíssima gama de maneiras e possibilidades e de deixar postergados as técnicas, hábitos e comportamentos de um determinado grupo, como herança e até mesmo como condição elementar para a sobrevivência e continuação da espécie (LIBÂNIO, 2002).

O termo educação possui uma grande variedade de possibilidades nas mais diversas áreas do saber. Está sempre em voga e não passa despercebida nos discursos políticos, e toda iniciativa, seja ela de cunho social ou privado, preocupando-se com o desenvolvimento integral do ser humano.

Sinceramente educar é uma necessidade real que precisa ser compreendida e missão assumida por todos e com maior responsabilidade desenvolvida pelos gestores escolares, pais e educadores, onde quer que se estejam, objetivando postergar possibilidade de transmissão de cultura e sobrevivência e manutenção da própria espécie, num processo educacional cumulativo que protege e promove o indivíduo, como afirma Abbagnano (2003, p. 305):

[...] transmissão e o aprendizado das técnicas culturais de uso, que são as técnicas de uso, produção e comportamento, mediante as quais um grupo de homens é capaz de satisfazer as suas necessidades, proteger-se contra, proteger-se contra a hostilidade do ambiente físico e biológico e trabalhar em conjunto de modo mais ou menos ordenado e pacífico.

Este trabalho pretende apresentar, a partir perspectiva educacional de Edgar Morin, em suas várias obras sobre a educação, mas, sobretudo, “Os sete saberes necessários a educação do futuro”, o capítulo 6º, em que o autor trata do saber “Ensinar a Compreensão”. Será discutido a “Compreensão, saber necessário a educação do presente e do futuro” a partir da complexidade e interligação dos saberes que corrobora para a formação da cabeça bem feita e a partir de então é possível discutir a compreensão objetiva e subjetiva para construção de uma ética da compreensão. A compreensão é conditio sine qua non para uma vivencia respeitosa e amistosa onde é possível a alteridade e a diferença.

Porém, a incompreensão ainda é uma pratica quotidiana nas escolas, praças e em inúmeros segmentos da sociedade, ela traz em si os males entendidos, que são a porta de entrada para a raiva, ódio e a violência.

A incompreensão é sempre acompanhada pelo fanatismo, dogmatismo, insegurança e medo. E as relações predatórias competitivas que move e sustenta o sistema capitalismo são estimuladas pelas famílias e reforçadas nas escolas têm na competição o método eficaz que segrega os melhores para ocupar os empregos mais cobiçados e bem remunerados no país e assim garantir seu futuro, por meio desta política acabam por reforçar elementos que levam a exclusão dos menos capazes e cria uma sociedade intolerante e incompreensiva.

As consequências deste modelo educacional que a princípio, parece ser o mais indicado e que traz melhores resultados, possui muitas falhas e nuances perigosas. Este trabalho se propõe a discutir abertamente quais são as reais causas da incompreensão que geram a xenofobia, preconceito e bulling e como é possível viver e ensinar a compreensibilidade nos espaços educacionais no “presente e no futuro”.

A educação é o caminho que pode contribuir para que o homem se compreenda a si mesmo e aprenda a conviver com o signo da diferença. Nenhum dedo de nossa mão é igual, os filhos legítimos de mesmos pais são totalmente diferentes, a cada dia que passa está diferente, a cada hora já não somos mais o éramos, as células realizam em nós uma constante transformação e torna-nos diferentes em todos os instantes e mais porque não podemos ser diferentes, porque o diferente causa tanto estranhamento que sou capaz de minar o outro psicologicamente, moralmente para afirmar minha diferença, mas o que temos é paradoxal.

A situação é paradoxal sobre a nossa Terra. As interdependências multiplicaram-se. A consciência de ser solidários com a vida e a morte, de agora em diante, une os humanos uns aos outros. A comunicação triunfa, o planeta é atravessado por redes, fax, telefones celulares, modems, Internet. Entretanto, ainda a compreensão permanece geral. Sem dúvida, há importantes e múltiplos progressos da compreensão, mas o avanço da incompreensão parece ainda maior. (MORIN, 2003, p. 93).

De um lado estão as parafernálias da comunicação envolta pelas mutalibilidade tecnológica que facilita a comunicação, interpretação e compreensão da realidade complexa, porém, acompanhamos por meio da mídia avanços da incompreensão recheados de requintes de maldades que preconizam a barbárie de que o homem é capaz. Para Morin, a informação fria e gélida, não é o bastante para educar o sujeito na aprendizagem da compreensão é preciso que haja interligação dos saberes e compromisso inter e transdisciplinar na formação compreensiva de hominização do humano.

A educação do sujeito precisa ter comprometimento com a compreensibilidade e com vida preparando-o para que possa ser um cidadão de bem que cumpra seus direitos e deveres em harmonia entre “seus iguais” na construção de um mundo melhor. Entretanto o que se percebe é que o outro ao invés de evocar alteridade e respeito torna-se vítima pelo simples fato de ser diferente, para tal problemática Edgar Morin, evoca iminentimente a ética da compreensão.

1 EDUCAÇÃO, COMPREENSÃO E COMPLEXIDADE

A complexidade é neologismo que tem desdobramento importantíssimo para Edgar Morin, compreendida a partir de seu sentido etimológico, complexus, e significa o que foi tecido junto. Complexo não é somente o que é difícil de ser entendido, mas elementos que são inseparáveis na constituição de um todo como o afetivo, o mitológico, o econômico, o político, o psicológico que fazem parte da constituinte multidimensional do humano e onde há uma interdependência, inter-interação entre o objeto de conhecimento e seu contexto, o todo e as partes, as partes e o todo e as partes entre si (MORIN, 2003, p. 38).

A complexidade favorece a compreensão, no sentido em que oferece condições para o entendimento da realidade tal qual é e a que se quer construir e a partir de então se estabeleça a comunicação, primeiro passo para superar a incompreensão e construção do conhecimento pertinente de uma realidade social mais humana, onde se comporta as inúmeras formas de diferenças e manifestações, que diminui o risco da cegueira, da incompreensão e possibilita condições para se formatar uma nova visão da realidade e transformação social da mesma.

1.1 A COMPLEXIDADE QUE COMPORTA A PERTINÊNCIA DO CONHECIMENTO

A complexidade é a junção da unidade e da multiplicidade e no campo dos saberes favorece a formação integradora do sujeito. O conhecimento pertinente comporta a complexidade no sentido em que a integra no rol das discussões e políticas educativas as variadas maneiras e formas de compreensão de uma mesma informação.

Por exemplo, a economia, que tem como objeto a escassez e por meio dos números estatísticos frios, não está inseparável das necessidades e das paixões humanas, pois fazem uso de instrumentos e conhecimentos específicos e complexos como ferramentas da Estatística para mensurar, quantificar os desejos de compra das pessoas, que determina os investimentos e estratégias que trarão retornos financeiros, e que controlam a inflação e determina a expansão ou a restrição na política econômica de um determinado país.

Além desses saberes complexos, o autor propõe que sejam integrados os saberes que advêm das artes, pois, a literatura, a poesia e as artes não são apenas meios de expressões estéticas, mas também meios de conhecimento. Assim como é preciso que os seres humanos se olhem interiormente, através da introspecção para se perceber como sujeito ativo de sua história. Essa é uma tarefa complexa que exige esforço pessoal de cada indivíduo e em meio às dificuldades corriqueiras que nos encerram, somos convidados a progredir no conhecimento pessoal nesta realidade complexa de múltiplos saberes. Em Os sete saberes necessários à educação do futuro (2003), na qual faz indicações para a educação, Morin (2003, p. 52) afirma:

O humano é um ser a um só tempo plenamente biológico e plenamente cultural, que traz em si a unidualidade original. É super e hipervivente: desenvolveu de modo surpreendente as potencialidades da vida. Exprime de maneira hipertrofiada as qualidades egocêntricas e altruístas do indivíduo, alcança paroxismos de vida em êxtases e na embriaguês, ferve de ardores orgiásticos e orgásticos, e é nesta hipervitalidade que o Homo Sapiens é também o Homo Demens. O homem é, portanto, um ser plenamente biológico, mas, se não dispusesse plenamente da cultura, seria um primata do mais baixo nível.

O conhecimento pertinente é complexo, pois está arraigada a multiplicidade das dimensões humanas e é o humano que a partir de sua capacidade de representação que significa e compreende culturalmente seu meio e age conscientemente para melhorá-lo.

A pertinência do conhecimento comporta o contexto em que se dá a significação e o sentido da existência humana, o global que é o conjunto das diversas partes ligadas a ele de modo inter-retroativo, conforme Morin (2003, p. 37), pois comporta em seu bojo a multidimensional e o complexo, realidades que tem o objetivo de reduzir as antinomias e reducionismos, as disjunções hiperespecializadas , que inviabiliza a apreensão do que é tecido junto, e, sobretudo da redução unilateral e falsa racionalidade que acaba por eliminar elementos humanos do homem, isto é paixões, emoções, dores e alegrias.

A inteligência parcelada, compartimentada, mecanicista, disjuntiva e reducionista rompe o complexo do mundo em fragmentos disjuntivos, fraciona os problemas, separa o que está unido, torna unidimensional o multidimensional. É uma grande inteligência que acaba por ser normalmente cega. Destrói no embrião as possibilidades de compreensão e de reflexão, reduz as possibilidades de julgamento corretivo ou da visão em longo prazo. (MORIN, 2003, 43).

A educação do presente e do futuro precisa possibilitar que os educandos tenham contato com o conhecimento em sua maior amplitude, complexidade, favorecendo o desenvolvimento do sujeito na multidimensionalidade, formando-o para a integralidade e a compreensão.

Jacques Delors , ao fazer sua abordagem educacional na elaboração do relatório Educação: Um tesouro a descobri, para a UNESCO, trouxe à tona a discussão sobre os quatro saberes que perpassa toda a vida do sujeito em suas várias dimensões e esteja preparado para assumir as responsabilidades da vida adulta com determinação e responsabilidade, colaborando para a disseminação do conhecimento e autopromoção do mesmo.

A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, espírito, corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal e espiritualidade. Todo o ser humano deve ser preparado, especialmente graças a educação que se recebe na juventude, para elaborar pensamento autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstancias da vida. (DELORS, 2003, p. 97).

O conhecimento é perfilado em sua constante interação e relação que liga e religa saberes, que significa e re-significa a cultura com o intuito de construir uma realidade que mais faça sentido e tenha ressonância da vida das pessoas. A educação compreensiva precisa fazer sentido na vida dos educandos, educadores e familiares e contribuir para o desenvolvimento total do indivíduo que compreende e entende o outro como outro que contribui para a formação humana do homem, tornando-o sensível para absorver todas as formas de conhecimentos e formação que agrega e o torna melhor como pessoa.

A proposta educativa de Edgar Morin procura contemplar todo o sujeito em suas múltiplas fases do desenvolvimento humano, com o intuito de que o indivíduo possa crescer e desenvolver todas as suas potencialidades respeitando os limites da liberdade do outro, em um conhecimento que tem clareza das fronteiras de seus limites epistemológicos.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir das reflexões desenvolvidas na perspectiva educacional compreensiva de Edgar Morin, este recorte na problemática da educação, permite algumas considerações que justificam a importância da compreensão, como saber necessário a educação do presente e do futuro.

Tendo percorrido o longo caminho de pesquisa e respondidas as perguntas propostas no inicio deste trabalho, é possível perceber que a educação tem grande relevância na vida das pessoas e é necessária para construção de uma sociedade mais humana, onde o desenvolvimento de suas potencialidades são possíveis e direcionados para construir um lugar melhor para se viver, na realidade complexa de múltiplos saberes.

A educação compreensiva se preocupa em preparar o sujeito para a vida é formá-lo para a autonomia, para a consciência de si, para a cidadania capaz de parti-la de si construir um mundo melhor (MORIN, 2003, p. 65).

Formar para a vida é mostrar as ferramentas a serem usadas e incitar sempre a aprender maneiras novas de usá-las. Pois a educação está arraigada a vida e falar de si é falar de educação, passando assim um elaboração espírito crítico, questionador peça fundante para se criar um mundo melhor. Esse é o papel do educando educador aquele que não está pronto e acabado, mas que foi instruído e instrumentalizado, não para dar o peixe, mas ensinar a pescar como já nos ensinou o adágio popular.

Destarte, mais do que nunca a educação tem papel essencial, tem a missão de conferir aos seres humanos a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação de que necessitam para desenvolver suas potencialidades, talentos, “tesouros” e permanecerem tanto quanto, possíveis donos de seu próprio destino. (CAMPOS, 2004, p. 65).

Este trabalho abordou assuntou que tocam a educação compreensiva, em suas inter-intra relações consigo mesmo, com o outro, com seu meio social na medida em que significa e re-significa seu espaço, onde está plantado .

O tema central desta pesquisa foi compreensão que Edgar Morin considera como um assunto crucial a ser debatido, discutido e provocado no intuito de estabelecer um diálogo salutar que enriqueça a educação em meio à complexidade. A compreensão tornou-se um problema a ser resolvido a partir da complexidade, pois precisa ser entendido esquematicamente e Morin estabelece que há uma dupla polarização da compreensão, a primeira é objetiva e passa pela capacidade intelectual, ou seja, inteligibilidade na religação dos saberes, pela explicação e a compreensão.

A segunda face da compreensão é inter subjetiva que passa pelo conhecimento de indivíduo a indivíduo como indivíduo, por exemplo, ao ver uma criança chorando, não vou compreendê-la pó medir a quantidade de salinidade em suas lágrimas, mas porque se busca nas memórias infantis, identifico-a comigo e identifico-me com ela, então percebo o outro como sujeito que como num espelho revela em si a mim mesmo num processo empático de identificação e projeção. (MORIN, 2003, p, 95).

Vale lembrar que Edgar Morin quer uma educação que favoreça o desenvolvimento de uma cabeça bem feita, ou seja, é a capacidade de articular as idéias, questionar o que está sendo colocado como fundamentos. Uma cabeça bem feita ajuda a repensar o pensar o pensamento a repensar as maneiras antigas e sugerir mudanças que traga benefícios em favor da sociedade e de seus indivíduos. A escola dever ser este espaço, este nicho de possibilidades onde as idéias sejam consideradas como uma grande riqueza. A escola deve incentivar e fomentar a criatividade e oportunizar salutar convivência com o diferente e o outro.

A educação compreensiva propõe formar o individuo e empoderá-lo, para que se torne autor de sua história e não aceite os cabrestos autoritários que o vitima e o sujeita, e sim que possa desenvolver-se para construir soluções plausíveis inteligentes.

A perspectiva educacional de Morin que ser uma proposta que acompanhe e seja direcionadora do homem em todos os seus propósitos. Essa pratica educativa precisa ser diária, para que seja cultivados em meio à liberdade a promoção e exercício da autonomia.

O planeta está salpicado de aldeias globais, a informação envolve-nos com seu potencial de mutalibilidade tecnológica que facilita a comunicação, interpretação e compreensão da realidade complexa, porém, assistimos pelos meios de comunicação como a compreensão tem prevalecido.

Para Morin, a informação é muito importante, mas não é o bastante para educar o sujeito na aprendizagem da compreensão, é preciso que haja interligação dos saberes e compromisso inter e transdisciplinar na formação compreensiva de hominização do humano e que a informação esteja alinhada a educação para que ela se torne atrativa, interessante.

Neste século dos saberes e informação tecnologia é possível intensivar o diálogo e as políticas publicas a cerca do bullyng. Que nos espaços educacionais passa-se se iniciar a compreensão e o respeito pela diferença e que este tipo abordagem seja abominada e punida com rigorismo que merecem afim de outros não se sintam encorajados a praticar tal violência que mina a vida do individuo, por meio de atividades pedagógicas educativas que leve a compreensão do outro enquanto vitima agredida e proporcionar acompanhamentos especializados aos que necessitarem com o intuito minimizar os males causados por tal violência.

A educação do sujeito precisa ter comprometimento com a compreensibilidade, entretanto o que se percebe é que o outro ao invés de evocar alteridade e respeito torna-se vítima pelo simples fato de ser diferente, para tal problemática Edgar Morin, estabelece a ética da compreensão.

A ética da compreensão se propõe a acolher sem julgamento e avaliar quais são as reais causas que estão por trás de cada situação. A ética da compreensão passa pela empatia, simpatia, identificação, projeção e generosidade e compreende o outro como outro a partir de uma justificativa intersubjetiva. O outro e o diferente devem ser respeitados como outro, porque tem alteridade e porque me revela minha própria identidade humana, a quem e com quem devo conviver construindo e desenvolvendo a realidade social que nos cerca.

REFEÊNCIAS

DELORS, Jacques. Educação: Um tesouro a Descobrir: Relatório para a comissão internacional sobre educação para o século XXI. 8.ed São Paulo. Cortez; Brasilia, DF: MEC: UNESCO, 2003.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 2ª Ed. São Paulo. Paz e terra. 1979.

LIBANIO, J. B. A arte de formar-se. 3.Ed São Paulo. Loyola, 2002.

LUCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teóricos – metodológicos. 14. ed. Petrópolis: Vozes. 2007.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessário a educação do futuro. Trad. Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 8ª ed. São Paulo. Cortez. Brasília, DF. UNESCO, 2003.

Edvaldo Lourenço
Enviado por Edvaldo Lourenço em 22/03/2014
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