Genealogia comparativa em Foucault e Nietzsche.

Genealogia comparativa em Foucault e Nietzsche.

O significado epistemológico da palavra determina os estudos a definição e filiação de certas ideias técnicas. O conceito aparece com certa clareza na obra filosófica de Nietzsche.

O princípio da genealogia moral como crítica questiona do ponto de vista do fundamento filosófico como nasceram os valores morais a serviços de interesses particulares.

Portanto, a moral como uma epistemológica institucionalizada ideologicamente, sendo desse modo particularmente para Nietzsche, o entendimento genealógico supõem que são verdades constituídas e que não devem ser consideradas em si mesmas.

O sentido da genealogia está ligado diretamente a sua origem, na grande obra de Nietzsche ele utiliza o método da interpretação numa junção dialética na perspectiva da compreensão hierárquica dos seus fundamentos.

Com efeito, a genealogia da moral para além do bem e do mal, aplica-se o seu método, desenvolvendo uma exegese da hierarquia invertendo suas valorações.

Com efeito, a formulação da moral dos fracos, os pobres, os escravos, dando a moral uma perspectiva falsa, com a finalidade de mascarar o real sentido da vida, sobretudo na aplicação da ética a vida prática do cotidiano das relações sociais.

A ausência de qualquer proposta afirmativa fundamenta a própria decadência como algo normal afirmando a degeneração da vida cotidiana nas relações sociais, o que poderá ser considerado a genealogia de cordeiro.

Já Michel Foucault, procura refletir o método de Nietzsche e percebeu a própria ideologia Nietzschiana, como ausência de proposta política na investigação histórica da origem do termo.

Uma crítica se tratando do seu primeiro aspecto, apenas literária, superar uma determinada situação de vida, para não chegar a nenhum lugar epistemológico sustentável.

Foucault diferentemente de Nietzsche procurou compreender os mecanismos da formação dos discursos na formulação da linguagem dispersa dos procedimentos ideológicos.

A linguagem é sempre descontínua irregular na compreensão genealógica dos fatos e nas análises críticas dos mesmos, na direção sustentável do caminho histórico epistemologicamente.

Com efeito, a genealogia cumpre papel primordial, na perspectiva da descontinuidade, passando de uma epistemologia dos conjuntos conceituais compreensíveis a natureza da sua própria evolução aos aspectos descontínuos.

Nesse último fundamento que surge o elemento novo necessário para o conceito epistemológico de Foucault aplicado a genealogia, a questão indispensável do caminho descontínuo.

O que atinge a epistemologia histórica, englobando tanto os fundamentos da filosofia como da linguagem, no uso compreensível metodologicamente crítico.

O que distingue da genealogia clássica, sobretudo, a desenvolvida por Nietzsche, por não procurar as origens, mas as descontinuidades históricas, e nesses cortes epistemológicos as irrupções de memórias em beneficio, detectam as fases necessárias as mudanças, Foucault.

Quando para o referido as formatações sistêmicas deixam de serem apenas documentos culturais, prendidos a tempos históricos e convertem em elementos críticos visando exatamente a partir dos vácuos arqueológicos a mudança política da sociedade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/02/2014
Reeditado em 09/08/2014
Código do texto: T4685171
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