DISCUTINDO A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Dia destes discuti com uma colega educadora sobre a importância da leitura, uma vez que sempre considerei a mesma como sendo a mola mestra de uma boa formação do homem. Formação que pode aterrissar no mundo da sociologia, da psicologia, da filosofia, da economia e da política em si. Sim, política, já que todo ser humano é um ser político. Esta afirmação não é somente minha, mas também daquele educador que o mundo lá fora conheceu, reconheceu, aproveitou suas idéias, com as quais ganhou proveito na área educacional: Paulo Freire.

Nestes 32 anos inserida na educação, sempre afirmei às colegas e àqueles que me escutavam: “Quando se educa no silêncio e na imposição de fórmulas prontas, na repetição mecânica e na rotina estafante, o que se alcança é afastar a criança, quando jovem, do mundo letrado”. Pois é o que ainda se costuma enxergar: jovens e também adultos, findando seu Ensino Fundamental e Médio no EJA, adolescentes dividindo as despesas do lar com os pais, e tantas outras acontecendo com nossos jovens, que me engasgam.

Mas, ainda falando sobre a importância da leitura, gostaria de mencionar a pergunta que um dia destes uma educadora das séries iniciais me fez: “-Mas como se faz para formar um leitor assíduo?”

Acredito (resposta dita a ela naquele dia e que penso servir a todos(as) educadores) que a criança deve ter oportunidades para vivenciar, desde o início de seu convívio na escola, a funcionalidade da escrita, o porquê de se aprender a ler e escrever, para que serve esse conhecimento.

Minha crença reside naquilo que gostaria que todo educador fizesse: inserir a criança no mundo permeado pela escrita, sendo sempre um mediador que permitisse a mesma um maior contato com as informações do mundo real, como também ajudá-la a atuar criticamente no sentido de alterar estruturas injustas. Agindo desta forma, acredito, a escola transformaria cada criança em um leitor.

E veja como é importante a prática da leitura e escrita, senhor leitor, senhor professor: “um pai do antigo Egito assim escreve ao filho, aconselhando-o a se tornar um escriba: ‘...somente os escribas têm um serviço suave com riscos mínimos para a saúde e conforto. E por humilde que seja sua origem, seu trabalho os eleva acima de sua classe e pode levá-los às portas do poder”. Vem de longe a importância da leitura que, automaticamente, enriquece a escrita. Basta observar qual a principal atividade do bom escritor.

Ivonete Frasson
Enviado por Ivonete Frasson em 13/01/2014
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