EDUCAÇÃO, SAÚDE E ALGO MAIS.
EDUCAÇÃO, SAÚDE E ALGO MAIS.
“Todos somos interdependentes, mas ninguém deve depender excessivamente de alguém. Nem material nem psicologicamente. Que a tua vida não se arasse por uma frustração sofrida”. (Irmão José).
É nosso dever educar nossos filhos com muito menos pressão para competir e progredir. Não devemos comparar uma criança com outra, em casa ou na escola. O comportamento, a aprendizagem são processos que toda criança deve levar a sério em termos de educação, pois o trabalho das coisas é o estudo. A cooperação, o bem e o amor devem fazer parte da criação de nossos filhos, e o exemplo mais forte e preponderante está nos pais. O amor faz com que os seres humanos sejam mais dóceis e úteis aos outros, isso leva a criança a um bem-estar e uma felicidade recíproca.
É tão fácil ser feliz, basta que saibas viver, compreender as atitudes mais incoerentes, no entanto, não deves te escandalizar com ninguém e basta que tudo vejas com naturalidade. A educação faz parte do desenvolvimento das faculdades físicas, morais e intelectuais do ser humano. Pode ser a arte de ensinar e adestrar animais, bem como a arte de cultivar plantas e estar num nível ou tipo de ensino de qualidade. Para a construção de creches existe necessidade de verbas federais, que milhões de crianças necessitam.
Melhores escolas de ensino fundamental com classes mais espaçosas e professores mais bem treinados. A saúde é o bom estado do ser humano, cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal. Qualidade do que é sadio ou não, vigor, força, robustez. No processo cognitivo o profissional de educação pode se deparar com os mais variados problemas e precisa estar preparado para conviver com esses problemas e usar metodologia específica para que as crianças com dificuldades de aprendizagem possam superar problemas.
Se a criança tiver que frequentar uma creche familiar, devem-se aplicar os mesmo princípios: várias visitas breves com a mãe, até que o filho sinta-se em casa; então ela poderá deixar a criança por meia hora e, gradativamente, aumentar o tempo de suas ausências. Não é fácil ter que trabalhar e deixar os filhos numa creche. A responsabilidade está acima de tudo. Não descreia de suas potencialidades que estão dentro de si. As condições indispensáveis à sua realização profissional não dever ser esquecida. Agir sem pressa, mas com determinação e não se esquecer daqueles que dependem de nós. Se fraquejares muitos fraquejarão contigo, na realidade, o receio dos outros é falta de confiança própria. Conserve a mente segura, sem permitir que os seus pensamentos te fujam ao controle e nos lembrar de que somos mais iguais em nossas deficiências do que em nossas virtudes. Se notares que alguém esteja num patamar superior ao seu, talvez essa pessoa esteja claudicando.
Bem que às crianças brasileiras deveriam ser mais evoluídas intelectualmente, mas esse privilégio fica por conta das crianças que tiveram a primazia de nascerem em berços esplêndidos. As crianças que passam privações, entre elas, a fome o QI com certeza será afetado. Enquanto, governado do estado do Ceará briga com todos os políticos de oposição, esquece que mais de 396 mil pessoas vivem em moradias irregulares. O número representa 18% da população. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), essas pessoas moram em 509 aglomerações, subnormais, isto é em favelas.
Violência Urbana – É preciso conversar com as crianças. Saiba como. Para muitos pais, falar sobre violência com os filhos é angustiante. Segundo especialistas, é preciso ser sincero com as crianças, mas sem amedrontá-las. A escola é aliada das famílias na abordagem do tema. Deveria ser, mas é preciso ressaltar que os professores não saber lidar com alunos violentos, na própria escola. As escolas poderiam abordar o tema, mas uma grande maioria dos professores se sentem ameaçados pelos próprios alunos. Especialistas admitem que não é fácil, mas que é preciso ser verdadeiro com elas, respeitando a idade e o amadurecimento de cada uma. O jornal O Povo em seu caderno Cotidiano, traz dicas de como falar de violência com crianças.
É fundamental que os pais comecem protegendo as suas crianças daquilo que só depende deles. Por exemplo: não bater, não ameaçar, não humilhar, não gritar ou desrespeitar, controlar o tempo de televisão do filho, conhecer a programação a que ele assiste e, sobretudo, proibir qualquer desenho que se utilize de situações ou argumentos violentos, acompanhar os filhos na escola, dar limites de forma clara, constante e amorosamente. Uma criança, quando castigada, necessita sentir que ela deve obedecer porque o pai está mandando e pronto. Esse é o exemplo que ela vai perguntar em outros relacionamentos.
Que barra pessoal. É muito difícil nos tempos de hoje os pais agirem assim, pois tanto pai, como mãe trabalham para o sustento da família. É sempre ruim para uma criança presenciar assaltos, roubos, mortes. Se acontecer é preciso que o adulto tenha tranquilidade para lidar com a situação. Primeiro passo é acalmá-la, acolhê-la, com carinho para que ela se sinta segura. Depois, conforme seu nível de compreensão e necessidade de saber além, a criança deve ser informada sobre o que ocorreu. Seja sincero.
O adulto não precisa negar seu medo, mas pode ser uma boa chamar outra pessoa quando ele for tão intenso que não possa tranquilizar a criança. Não podemos negar ás crianças que vivemos em uma sociedade violenta e que existem violências de diversas formas, por palavras ou atitudes, mas não seja pessimista. Não passe a ideia de que não há mais como resolver esses problemas. Os adultos acuados pelo sentimento de impotência são os que repassam a seus filhos a cultura do medo. Diante de maiores interrogações, as respostas deverão ser dadas dependendo do nível de curiosidade que ela manifeste e da capacidade de entendimento. As informações devem ser claras e sucintas, os detalhes podem dificultar a compreensão ou despertar o medo excessivo na criança.
Mesmo que os pais nunca tenham sido vítimas de violência, ou as cenas da tevê e as conversas de adultos sobre o tema nunca tenham despertado nenhuma curiosidade nos pequenos, é importante falar sobre violência, sem necessidade de citar a palavra, a partir do momento em que elas começam a transitar por espaços sem a família ou cuidadores. Dependendo da idade, talvez nem questione sobre a orientação, por exemplo, de que ela não deve receber presentes de uma pessoa estranha. Para uma criança de cinco anos pode ser suficiente dizer que não se deve aceitar presentes de uma pessoa estranha, simplesmente, porque nem ela nem a família conhecem a pessoa.
Não há necessidade de acrescentar que tal pessoa pode raptá-la e como o fará. Essa postura também se aplica quando a criança questiona uma notícia ou imagem na televisão ou mesmo testemunha um ato violento. Não devemos subestimar a criança em suas percepções, mas não podemos também sobrecarregá-la com receios dos adultos. Por meio dos contos infantis, é possível enfatizar o bem e o mal, a partir dos valores e convicções da família, mas, antes de tudo, os pais precisam ser modelos para os filhos. É importante, em casa, cultivar um clima de paz, cordialidade, gentileza, harmonia e união.
Não se deve criar as crianças em “bolhas protetivas”. Afinal, é por meio do enfrentamento de situações difíceis e desafiadoras do dia a dia que elas constituem a capacidade de encarar os desafios. Porém, atente para, dependendo de idade, o que realmente ela precisa e consegue entender. Ensinar as crianças a aprender a usar recursos em caso de emergência é sempre benéfico. No entanto, nunca devemos antecipar uma situação de perigo para uma criança de forma exacerbada. Ensinar uma criança pequena a sair da cadeirinha caso ocorra algo ruim é colocá-la em estado de atenção antes do tempo. São os pais que devem protegê-la e não ela mesma.
Não ainda. Após os sete sim, ensinar os procedimentos é benéfico. Mas não precisamos fazê-lo necessariamente dentro de um contexto de violência, ainda que possamos estar prevendo sua possível ocorrência. Acompanhe os programas a que as crianças assistem na TV e veem no computador. Não deixe que elas fiquem em frente à TV assistindo a programas sensacionalistas, que mostram detalhes de atos criminosos. Explique que esse tipo de coisa acontece e que os bandidos serão punidos, mesmo que você não acredite.
Você não está deixando de ser sincero. É importante preservar a consciência de que o bem sempre sai ganhando. É responsabilidade dos pais tranquilizar os filhos e reforçar que o crime não compensa. Pessoas que refletem, medem as palavras e a abrangência dos seus atos são pessoas que diminuem as chances de erros e obtêm maior propensão de acertos. Em geral, quem primeiro age para depois pensar acaba cometendo mais terríveis enganos. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ACE- DA UBT- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE