CARACTERÍSTICAS DO MODERNISMO

Considerando que o modernismo surgiu no segundo ano da década de 20 no século passado. Período em que o governo de Artur Bernardes administrou sob constante Estado de Sítio, Com extensão até meados de 1978 do mesmo século, sabemos que houve sua divisão entre fase e cada uma tinha características próprias e todo o ciclo agrupado reuniu semelhancas às quais delineiam traços inconfundíveis como liberdade de expressão, abrangência e absorção do cotidiano, linguagem própria e novas técnicas de literatura O novo estilo trás todas as formas, e normas com simetrias da criatividade artística são rompidas. E seus idealizadores ao lançarem o modernismo passam a valorizar o retrato da vida levando em conta o cotidiano, desprezando o modelo burguês que é esquecido.

Assim, os modernistas se servem do pensamento que todos os objetos podem se tornar ícones literários, a linguagem antes dotada de formalidade atinge níveis de coloquial idade nunca antes usado em larga escala e espontaneidade e são permitidos até mesmo alguns erros gramaticais. (Na atualidade a escritora e professora aposentada Heloísa Ramos abusa de tal coloquial idade e tem reflexos críticos negativos de gramáticos ao lançar um livro com o aval do MEC embora nada tenha de correlação com o modernismo.)

Quanto à escrita, os versos aparecem livres sem as formas de sonetos e versos, estilos usados por Manoel Bandeira, primeira geração , Carlos Drummond de Andrade 2 geração e por fim Clarice Lispector na terceira geração. No molde as frases são curtas e de maior valor. E ao fragmentar e propiciar recortes nos textos dão alguma dimensão e espaço na literatura moderna e autores como Guimarães rosa usam várias vozes narrativas em seus textos emprestando ao personagem uma vida que é instantaneamente identificada pelos leitores. E não são tão comuns os sinais de pontuação e a leitura se torna mais dinâmica porque o interesse nos textos se faz pelo fato de o autor ser criativo e torná-lo interessante da primeira a última página a exemplo do livro CHAPADÃO DO BRUGRE DE Mário Palmério.

Por fim, com mudanças irreversíveis, o modernismo deixou marcas e ditou regras que valem para os dias atuais e seus autores de 1922 até o fim da terceira geração pisaram fundo no lamaçal que acreditavam ser a cultura brasileira mostrando que sempre estiveram no lastro de mudanças e sabendo que podiam algum dia ser considerados também arcaicos já que o mundo não para na idade da pedra.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 06/09/2013
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