COMPUTADOR: esse ser estranho no ensino
Com base nas mudanças que moveram o mundo e principalmente os jovens da nossa sociedade, é necessário analisar todo esse processo “midiático”que está atingindo a sociedade. A preocupação está na rapidez desse processo de “inserção” de novos meios de informação, mas que está ocorrendo, de uma certa forma, numa velocidade extrema, e que precisa ser acompanhada, já que nossos adolescentes estão sempre um pouco “mais a frente” nesse mundo infestado pelas tecnologias educacionais, sejam elas informativas ou comunicativas.
O ensino da Matemática já é um desafio para muitos professores e alunos, porém essa “união” com as diversas mídias tecnológicas sempre gera muita troca de informações, pois os alunos sempre sabem das novidades, e o professor precisa estar acompanhando esse “caminhar” educacional mais “computacionalizado” , e se apropriar desse conhecimento para utilizá-lo como recurso didático e assim “inter – mediar” no processo ensino-aprendizagem. Por isso a necessidade de inserir essas tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) no cotidiano escolar é importante, pois impulsiona ambas as partes (professor e aluno) para uma nova adaptação escolar.
Ainda é importante lembrar que o uso do computador nas aulas de Matemática colabora na visualização de determinados conteúdos,facilita e permite comparativos e representações gráficas, pesquisas de outros modelos, buscas de conteúdos de outras disciplinas onde se aplique a dinâmica aprendida, colaborando assim na formação do cidadão crítico e principalmente com grande capacidade nas mídias, que não param de crescer em adaptações.
“Em Matemática existem recursos que funcionam como ferramentas de visualização, ou seja, imagens que por si mesmas permitem compreensão ou demonstração de uma relação, regularidade ou propriedade. Um exemplo bastante conhecido é a representação do teorema de Pitágoras, mediante figuras que permitem ‘ver’ a relação entre o quadrado da hipotenusa e a soma dos quadrados dos catetos”. (Brasil, 1998, p.45)
Mesmo os profissionais da matemática que resistem à mudança já conseguem perceber a necessidade dessa inserção tecnológica em suas aulas, pois conteúdos de geometria se tornam mais interessantes quando visualizados em 3D, as questões gráfica são mais perfeitas quando envolvem cálculos mais exatos, e diversos jogos matemáticos muitas vezes permitem o conhecimento empírico para depois conhecer o teórico.
Atualmente, na educação matemática é necessário buscar diversos métodos para facilitar a construção e compreensão da resolução de problemas, modelagem, etnomatemáticas, transversalidade, tecnologias de informação e jogos matemáticos.
O computador é um aliado na contextualização do processo de ensino e aprendizagem, pois sua finalidade é permitir acesso rápido à informação, desenvolver a autonomia no uso de softwares que permitam refletir e criar soluções por meio de planilha eletrônica, processador de texto, etc.
Com a intenção de formar cidadãos protagonistas inseridos na sociedade tecnológica, o Ensino de Matemática permite, a partir da apropriação dos recursos tecnológicos, diversas ações dos profissionais da educação que potencializem as competências e habilidades, de maneira que seu uso nas práticas sociais possibilite uma linguagem expressiva e comunicativa muito mais significativa em seu desenvolvimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] BRASIL, Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC, 1998.