Tripé da Sorte
Pensar, querer e agir. Eis aí o tripé da sorte. São esses os fatores que compõem a inteligência humana, que nos distingue dos animais irracionais. Infelizmente, muitas pessoas desprezam o terceiro fator e se queixam de que não tiveram sorte. Não adianta pensar e querer, sem agir. A ação é a locomotiva que nos conduz ao destino desejado. Pensar e querer, cruzando os braços em seguida, leva-nos à estagnação. É um desperdício da própria capacidade. Conforme as oportunidades que o meio nos oferece, devemos ter o discernimento para escolher a que nos pode ser mais útil. Pior é não escolher nenhuma. É preciso aprender a gostar do que se tem. Muitas vezes deixamos de fazer isto ou aquilo porque não faz parte do nosso perfil.
E se não tiver outra opção?
Aí, então, vamos nos queixar do lugar, do governo, do tempo, enfim, da falta de sorte. Enquanto isso, o nosso vizinho, sempre disposto, é um sortudo, um vencedor.
E o ambiente não é o mesmo?
Esqueceu que para o equilíbrio tem de haver um tripé. Não pode desprezar nenhuma de suas hastes. Já nos ensinava Shakespeare – “o homem de bom senso não se assenta para lamentar-se, pelo contrário, levanta-se e põe mãos à obra”. –
Isto significa agir, o terceiro elemento do tripé da sorte.