A Educação no Período Colonial
O chamado Período Jesuítico (1549-1759) corresponde ao processo educacional difundido pelos jesuítas durante sua permanência no Brasil. A proposta de ensino apresentada pelo líder dos jesuítas, Padre Manoel da Nóbrega, consistia no ensino do português, ensino da doutrina cristã e a escola de ler e escrever.
A escolarização proposta pelos jesuítas era voltada para a divulgação da doutrina católica, sendo excessivamente conservadores e sua metodologia não permitia aos alunos (elite colonial) que desenvolvessem espirito critico.
Seu ensino era ambíguo, ao mesmo tempo em que ensina a elite colonial, nos colégios tradicionais, os jesuítas catequizavam os índios.
Chegado ao ano de 1759, a educação jesuítica não mais despertava interesse da classe dominante. O Marques de Pombal, então ministro de Portugal, decide pela expulsão dos jesuítas do Brasil, por não servir mais aos interesses do Estado, iniciando assim uma nova era na educação brasileira, a chamada Era Pombalina (1760-1808).
O objetivo do Marques de Pombal era de modernizar a educação, desvinculando-se do ensino jesuítico, porém o que ocorreu nesta reforma foi uma decadência no sistema educacional, pois os professores da época, a maioria, tinham formação jesuítica e não estavam preparados para o novo modelo de ensino, por consequência muitos colégios foram fechados.
O ensino da “Era Pombalina” era ministrado por um único professor, pelo sistema de aulas régias de disciplinas isoladas.
A educação brasileira neste processo educacional ficou reduzida a nada, confirmando o analfabetismo, gerando uma enorme distância entre os letrados e os analfabetos.
Somente com a chegada da família real portuguesa, em 1808, que a educação brasileira sofrerá mudanças significativas no curso de sua história.
REFERÊNCIAS:
BARBOSA, Carla Cristina; SILVA, Huagner Cardoso da; BARBOSA, Maria Cristina Freire; MOURÃO, Maria das Graças Mota e SILVA, Maria Nadurce. História da Educação: Guia de estudos- UAB/Unimontes, s/d.