CATALUNHA INDEPENDENTE
Os catalães defendem a independência da Espanha. O idioma é diferente, há muitos séculos a Catalunha existiu como nação. Em pleno século 21 eles querem criar um novo país na Europa. Atualmente a Catalunha é um território subordinado a Espanha.
Na Catalunha há uma dança típica chamada de sardana, que é o orgulho dos moradores. Esta dança quase foi extinta na época da ditadura de Francisco Franco, entre 1939 a 1975.
Em 11 de setembro de 2012, 1,5 milhão de catalães tomaram as ruas reivindicando sua independência, eles querem um estado próprio. A Catalunha quer ser uma nação própria, mas o que é uma nação? Quais as suas características? Uma nação é uma comunidade cultural erradicada em um território, com uma história comum, uma língua, uma cultura. Sendo assim, a Catalunha é uma nação europeia, pois reúne todas essas características.
A Catalunha situa-se ao Nordeste da Península Ibérica, é bem conhecida pela humanidade. Os gregos colonizaram a região e fundaram as cidades de Empuries e Roses. Vieram depois os Fenícios do Norte da África, seguidos dos romanos, que fundaram as cidades de Tarraco - capital da Hispania Cisterior e depois da província Tarraconense e Barcínio (Barcelona). Eles introduziram as leis, o latim e o cristianismo. Ainda hoje há ruínas do circo romano, em Tarragona.
No ano de 472, os viisgodos puseram fim a 600 anos de domínio romano, porém não controlaram a invasão árabe no início do século VIII. A Luta do Império Carolíngio, liderada por Carlos Magno para expulsar os muçulmanos da Europa, que plantou o gérmen da futura Catalunha. Os exércitos francos tomaram Barcelona em 801. O Rei Carlos Magno dividiu o reino em condados, subordinados ao poder central. Durante o século IX, os nobres foram se desvinculando dos francos e deram origem a dinastias locais. Isso foi a base da futura independência do país. De acordo com a lenda, após uma batalha contra os muçulmanos, Guifré, El Pilós, que unificou os condados catalães, ficou ferido. O Imperador Carlos II colocou a mão direita na ferida do conde e passou os quatro dedos sobre o escudo dourado. Desde então as quatro barras vermelhas sobre fundo amarelo se tornaram o escudo dos Condes de Barcelona.
A partir do século XII, usa-se os termos Catalunha e catalães para definir o lugar e sua gente. A língua catalão é evoluída do latim.
O herdeiro de Barcelona, o Conde Ramon Berenguer IV casou-se com a Petronila, herdeira do trono de Aragão, criando assim a confederação Catalão-Aragonesa, ou Coroa de Aragão. O acordo garantiu a sobrevivência do Reino de Aragão, ameaçado pelos de Castel e Navarra e a supremacia da Casa de Barcelona sobre esse território. Os dois Reinos mantiveram suas leis, impostos e idiomas, tendo apenas em comum o Soberano, que de um lado era chamado de Aragão e do outro de Conde de Barcelona.
Foi um período dourado o século XIII, onde o Conde Jaime I fez grandes conquistas de expansionismo. Os reinos de Majora e Valência foram incorporados ao Coroa de Aragão. Seus descendentes conquistaram as ilhas de Sardenha e Sicília, os ducados gregos de Atenas, Neopátria e o Reino de Nápoles. Formando-se assim um imenso império político e econômico catalão no mediterrâneo, com rivalidades com Gênova e outras cidades italianas. O Generalit,ou Diputació del General foi o mais importante Organismo Político da Catalunha dos séculos XIV E XV, representando as Cortes.