Escolas Maceió X Oxford
Estou dormindo há pouco mais de uma hora. Comecei a ter um sonho bom. Vejo as escolas de Maceió no mesmo nível das de Oxford, na Inglaterra.
Opa! Um susto!
Acordei-me.
Faço uma retrospectiva do que vi na realidade. Há exatos 23 anos, em janeiro de 1990, estive lá em companhia do meu sogro, que foi submeter-se a uma cirurgia de alto risco, no Radcliffe Hospital. O médico que nos acompanhou é brasileiro, do Recife, e fez sua especialização lá.
Numa voltinha que demos pela cidade ele apontou para uma escola onde seus filhos estudaram durante dois anos. E, com a emoção estampada no rosto, disse: “Ah se eles tivessem ao menos completado o ensino fundamental aqui!”.
Hoje, logo no noticiário da manhã, vejo uma situação inusitada em frente a uma escola aqui em Maceió: uma fila formada por objetos, substituindo pessoas, para garantir matrículas que ainda nem há data prevista para começar. E lá estão cadeiras, mesas, tijolos, pedras, sob vigilância de alguém, dizendo que cada objeto corresponde a uma pessoa previamente indicada.
Infelizmente ,ainda estamos a anos-luz de uma educação européia.