A TEORIA DA ALFABETIZAÇÃO

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR*

É de sua importância que em pleno século XXI os professores que lidam com Educação Básica, envolvendo Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, tenham uma boa leitura da obra de Emilia Ferreiro, a psicolinguista argentina que desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem na realidade a ler e a escrever, o que provocou os professores de uma maneira geral a reverem radicalmente seus métodos antigos, até então praticados em nossas escolas no Brasil e no mundo. É importante lembrar de que a obra escrita (livros) de Emília Ferreiro teve uma grande repercussão aqui no Brasil desde a década de 80. A educadora argentina afirmava de que “quem tem muito pouco, ou quase nada, merece que a escola lhe abra horizontes”, e era justamente a crise que o Brasil passava e ainda passa em nossas escolas públicas, federais, estaduais e municipais, onde os índices de qualidade são os piores possíveis, advindo daí justamente o desconforto psicológico e emocional dos estudantes e de seus familiares, terem sempre de continuar convivendo com uma escola de terceira categoria e sem perspectiva de futuro, com raras exceções. E tal argumento é comprovado através dos próprios argumentos de Emília Ferreiro ao afirmar que “um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar”. Portanto, não vale apena a aprovação ou promoção de uma série para outra dos alunos da Educação Básica da escola pública ou particular para agradar aos pais e aos próprios alunos, e no caso da escola pública federal, estadual e municipal para fins de tais órgãos dos governos continuarem receber o FUNDEB – FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁISCA, tendo em vista que o sistema não aceita repetir ou desembolsar dinheiro para pagar a escola pública de um aluno na mesma série durante dois anos. Daí presumir-se que a escola pública pode e deve chamar o feito a ordem, para evitar que a população pense que a mesma esteja a cometer fraude ou maquiar os resultados finais para que o FUNDEB credite no ano seguinte verbas mensais para pagamento individual de casa aluno que foi promovido ou aprovado para a seguinte. Ficando para trás justamente a ideia de que a escola pública é uma escola de terceira categoria e que serve apenas para a fabricação de analfabetos sem condições de estudar a série seguinte do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio, além de não ter condição de ser aprovado em concursos públicos e de ser aprovado em concurso vestibular. É uma fábrica de analfabeto a maneira como está sendo praticada a práxis pedagógica para aprovar os alunos da escola pública nacional, tem que se descobrir onde começa o erro do ensinar e do aprender atualmente em nossas escolas. É uma política educacional de terra arrasada, se continuar como está. Professores e estudantes podem e devem acessar o site: www.chicosyescritores.org , escrever e publicar seus textos interagindo com a própria Emília Ferreiro que atualmente reside no México e presta serviços no Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, na condição professora titular. O poder público deve estimular as crianças, os jovens e adultos para a leitura permanente visando à aprendizagem, o desenvolvimento pessoal e integral da pessoa humana, além do mais, somente assim o Brasil será um País desenvolvido plenamente, apesar de terminarmos o ano de 2012 sabendo que o Brasil deixa de ser a sexta economia do mundo por problemas relacionados á inflação e quedas do real, nossa moeda desvalorizada.

Finalmente, não se trata de uma mágica a alfabetização de crianças, jovens e adultos tendo como base a fundamentação contida na obra básica Psicogênese da Língua Escrita, de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, sua parceira de trabalho e pesquisa educacional, cuja primeira edição brasileira data de 1984, de modo que todo e qualquer professor deve primeiro procurar alfabetizar-se com o mundo em transformação permanente para alfabetizar seus alunos e paralelamente proceder sua práxis pedagógica ao chamado nivelamento de condutas de aprendizagem dos conteúdos didáticos pedagógicos de todas as disciplinas (português, matemática, história, geografia, ciências, artes, biologia, física, química, françês, inglês, espanhol, etc) entre o primeiro e o nono ano do Ensino Fundamental e entre o primeiro e o terceiro ano do Ensino Médio, caso contrário tudo continuará como se encontra atualmente, o aluno é promovido ou tem promoção automática ( modelo por exemplo adotado no Estado de São Paulo e faz tempo...) e não sabe ler ou escrever praticamente nada, e quando aprende a ler não sabe escrever e vice versa, e quando sabe ler não sabe contextualizar-se e não tem criticidade suficiente para entender cientificamente o que aprendeu na escola de nossos dias.

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*Endereço para acessar este CV:

http://lattes.cnpq.br/5755291797607864

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL

http://www.academialetrasbrasil.org.br/ArtFPMAdetentos.html

http://www.academialetrasbrasil.org.br/albestados.htm

http://www.academialetrasbrasil.org.br/albparaiba.htm

http://www.academialetrasbrasil.org.br/artfranaguiar.htm

http://www.academialetrasbrasil.org.br/galeriamembros.htm

RECANTO DAS LETRAS

http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=65161

CONSELHO BRASILEIRO DE PSICANÁLISE

http://www.cobrpsi.org/psicanalistas/paraiba-pb-/

http://www.cobrpsi.org/artigos-publicados/

O GUIA LEGAL = SITE DE PESQUISAS

http://www.oguialegal.com/08-historicodefavela.htm

http://www.oguialegal.com/08-favelaontemehoje.htm

http://www.oguialegal.com/08-favelaemespanhol.htm

http://www.oguialegal.com/08-palavrafavela.htm

CBP – REPRESENTANTE REGIONAL PARAÍBA

http://www.cobrpsi.org/regionais/

Biblioteca

Instituto Histórico e Geográfico Paraibano

FONTE: http://www.ihgp.net/biblioteca/index.php?item=10

História

Autor: AGUIAR, Francisco de Paula.

Título: Santa Rita, sua História, sua Gente: origem, história, povo, sociedade, bases econômicas e antropologia geo-social e cultural

Editor: Campina Grande/PB: Gráfica Julio Costa, 1985. 109 p. il.

Descritores: SANTA RITA, HISTÓRIA, MUNICÍPIO DA PARAÍBA.

Série: s.s.

Notas: Traz foto do autor e seus pais, da Bandeira Oficial do Município de Santa Rita (p.91), Brasão Oficial (p.93), Brasão e Armas do Colégio Francisco Aguiar (p. 95).

Localização: HIS-60 PB (5392/97)