Joanna D´arc
Escolhi esse pseudônimo, pelo fato de Joanna ser uma das bravas mulheres guerreiras da História da Humanidade. É claro que existem muitas mulheres guerreiras. E particularmente creio mesmo que todas as mulheres são guerreiras, pelo fato de serem mulheres num mundo onde a maioria dos homens é que "mandam".
Dizem que "uma andorinha só não faz verão", eu vou fazer!
Meu objetivo aqui, no recanto das letras, não é lutar contra esse "poder" que os homens querem exercer sobre nós - nem todos o querem, e o inverso também acontece - mas colocar-nos a nós mulheres como sendo parte integrante e imprescindível como os homens. Sim, somos iguais, com finalidades diferentes. Somos frágeis, mas temos uma força que aparece de vez em quando que não sei como "damos" uma de fênix. Literalmente renascemos das cinzas.
Escolhi esse nome, Joanna Darc, porque sempre que penso que existe algum propósito para eu estar nesse mundo - muitas vezes tão cruel -ela me vem a mente. Não é pelo fato histórico dela ter restaurado o poder Francês, mas pela maneira que uma frágil mulher o fez: com uma energia e auto estima contagiantes. Certa vez li a respeito. O autor abordava o fato dela usar o estandarte. Como um povo tão enfraquecido por uma guerra que já durava 116 anos poderia achar forças para reagir e reconquistar seu território? E ainda guiado por uma pequena mulher? Ela usava de magnetismo. No que mais eles podiam ter esperança? Quando em batalha, a maioria estava sem comer a muito tempo, sem saúde....mas ela, buscando chegar no lugar mais alto das fronteiras que estavam para ser reconquistadas, num esforço, balançava o estandarte para que todos pudessem vê-lo. Num último esforço desesperado eles achavam forças para derrotar o exercito inglês local. Se ela havia chegado até ali, eles também podiam. E assim ela fez por todas as fronteiras ao longo do Rio Loire.
Após a libertação de Orléans, os ingleses pensaram que os franceses iriam tentar reconquistar Paris ou a Normandia, e ao invés disto, Joana convenceu o Delfim a iniciar uma campanha sobre o rio Loire. Isso já era uma estratégia de Joana para conduzir o Delfim a Ruão.
Joana dirigiu-se a vários pontos fortificados sobre pontes do rio Loire. Em 11 e 12 de junho de 1429 ela venceu a batalha de Jargeau. No dia 15 de junho foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire. A terceira vitória foi na batalha de Beaugency, nos dias 16 e 17 de junho do mesmo ano. Um dia após sua última vitória se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca. A batalha de Patay, única batalha em campo aberto, já se desenrolava sem a presença de Joana d'Arc.
...bem, esse é o início de uma longa história. Vamos traçando um paralelo com nossas mulheres de hoje. Quem acha que nenhuma mulher tem que matar um leão por dia, nunca prestou atenção em sua mãe!
até a próxima....