FATOS QUE NOS DEIXAM ANSIOSOS E PENSATIVOS

“Guarde a esperança. Tenha-a permanentemente ao coração, aconchegada e firme. Ela se baseia na confiança em si, na fé em Deus e no movimento do tempo e da vida, devendo, por isso, ser companheira diária. Use a milagrosa força de esperança para afugentar os azares do desânimo e da tristeza, construir mais elevação. Mais paz, resolver situações dolorosas, proteger o sistema nervoso...”. (Lourival Lopes).

A vida seria mais afigurada, adornada no amor, na fraternidade e na caridade, se todos os fluidos que alimentam nosso espírito, estivessem em harmonia e voltados para o bem. Um aferidor material de uma importância crucial nos levaria a um patamar mais alto e aplacado, conducente e brilhante. Esse dispositivo é o primeiro a se manifestar por ocasião da fecundação, quando espermatozoides e óvulos se aglutinam para formarem os zigotos. O coração é a válvula propulsora que nos leva a exteriorização de nossos atos, em sintonia com o sistema motor controlador das emoções.

Uma paridade perfeita sem arestas, mas como objetivo precípuo, manter a dinâmica ditosa, ligada a todos os órgãos, que intermediarão o nosso viver. Desde crianças em tenra idade, aprendemos que a nossa estada aqui na Terra, se reveste de uma importância fabulosa, no entanto, nos deixamos levar por sentimentos às vezes prejudiciais ao nosso livre-arbítrio. O mundo nos reserva muitas aptidões e oportunidades, para que possamos crescer dentro de um liame perfeito e sem descamações.

O corpo evolui, as células se multiplicam, as nossas atitudes são denotadas no convívio diário, na psicosfera em que vivemos. O homem sempre procura o melhor para si e para a comunidade onde está inserido. Muito se fala em violência, em descompassos sociais, na falta de educação, na adequação voluntária do bem. Esses aspectos são de suma importância para uma vida tranquila, contributiva, diluidora, e endógena, sem que haja quebra de atitudes e comportamentos. Um piloti forte deve ser mantido para que não depreciação do écrã em que habitamos. Começam a surgir como fios de cabelos, às extirpações que nos preocupam e nos deixam ansiosos. Esses fatos deletérios segundo os estudiosos são naturais e integram o rol do comportamento humano.

Eles se baseiam no clichê popular que diz: “O homem é o produto do meio”. É verdade, no entanto, devemos afirmar que esse meio é construído pelo próprio homem. A harmonia é a concordância ou sucessão de diversos sons agradáveis ao ouvido, bem como, o sistema que tem por objetivo o emprego de sons simultâneos. Além do mais, refere-se à disposição bem equilibrada entre as partes de um todo, associada à concordância de sentimentos entre pessoas, dentro de um grupo. Quando o elo formador dessa harmonia se rompe surgem diversos problemas dentre eles a violência.

A violência é aspectada no medo, na sensação de insegurança que nos leva a depressão, nos deixando constrangidos e medrosos. Violência não se combate com violência e sim com amor. Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno e grandioso. Uma forte inclinação, de caráter sexual, por pessoa de outro sexo, bem como a afeição ou grande amizade, benevolência. Coisa bonita, preciosa, que através dos preceitos filosóficos se associa a tendência da alma para se apegar aos objetos. É importante que a materialidade não nos domine.

A espiritualidade faz parte de nossa vida, mas a importância que damos a ela é pequena. Pois é, a violência exacerbada, o desejo de locupletação, o poder, o domínio tem direcionado o ser humano para o mal. As guerras se multiplicam, os crimes infestam a sociedade de sangue, surgindo à dor, o temor, a preocupação e o medo desproporcional. A violência não é exclusividade da geração atual, ela vem desde a criação do mundo conforme preceitua a Bíblia, onde irmão mata irmão. Será que Deus falhou nesse exemplo? A verdade é que vamos conviver com esse mal por séculos e séculos, visto que o bem, a paz, o conforto espiritual são desprezíveis da humanidade. Enquanto a materialidade sobrepujar a espiritualidade, a tendência é a permanência nesse estado de penúria e de dor. Enquanto o mal suplantar o bem, nós iremos conviver com fatos terríveis, dolorosos que nos deixarão ansiosos e pensativos. O homem tem que colocar Deus em sua vida. Acabando com agnosticidade e com a ateicidade daremos um passo largo em direção à felicidade.

Não pense ser feliz apenas quando ganhar na loteria, quando tiver a casa própria, o bom emprego ou melhorar de condição social. Você pode ser feliz logo. A felicidade depende de resolução, de ardente desejo de busca, de querer encontrá-la. As situações de riqueza, pobreza, doença, desempenho influem, mas não toma o lugar do principal a decisão própria. Nos lances da vida, apoie-se nas qualidades, veja-se conduzido pela mão de Deus e solte calorosos agradecimentos, como diria o nosso irmão Lourival Lopes. Esforce-se. O esforço é para a felicidade o que o adubo é para a planta. Um dia o bem vencerá o mal, cedo ou tarde não importa, mas uma certeza nós temos, um dia a felicidade reinará com todas as honras e glórias no nosso mundo hominal. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DO PORTAL CEN