Assassinos do Trânsito
Ao ler os jornais ou assistir ao noticiário da manhã de segunda-feira, vejo o dramático relato sobre os acidentes de trânsito do final de semana. E as estatísticas mostram que cerca de noventa por cento decorrem de imprudência, seja por excesso de velocidade ou bebida alcoólica.
Uma pobre mãe desesperada, ao ser entrevistada sobre a morte de sua jovem filha, responde o que diria a ela, se tivesse escapado do fatal acidente: “NÃO ANDE COM QUEM BEBE”.
Infelizmente, agora é tarde. Mas, sempre há esse alerta de quem perde alguém da família. “NÃO QUERO QUE OS OUTROS SINTAM A DOR QUE ESTOU SENTIDO”.
Não é por falta de campanhas educativas que muitos insistem ainda em desobedecer às normas de trânsito. Há um conceito de que “não vai acontecer comigo”. Vejo nisso um pouco de imbecilidade, achando que só os outros não sabem o que estão fazendo.
Está por demais comprovado que a embriaguês afeta os reflexos da pessoa. Por isso, não pode, jamais, operar nenhuma máquina que ponha em risco a sua própria vida e a dos outros.
E o pior é que o bêbado sempre acha que está sóbrio, bêbado é o outro.
Independentemente do cumprimento da Lei Seca, o motorista tem de estar consciente de que a tolerância ao álcool é zero. Qualquer que seja a dosagem de bebida, já é motivo para “PASSAR A CHAVE”.
Campanhas é que não faltam: “SE BEBER NÃO DIRIJA, SE DIRIGIR NÃO BEBA”.
Não seja mais um assassino do ou no trânsito.